segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Mercado projeta 11ª alta seguida da inflação para 2023

 Boletim Focus foi divulgado na manhã desta segunda-feira, 27

Mercado também projeta inflação mais alta para 2025 e 2026 | Foto: Divulgação Banco Central
Mercado também projeta inflação mais alta para 2025 e 2026 | Foto: Divulgação Banco Central

Pela 11ª semana consecutiva, os analistas de mercado projetam alta da inflação para 2023. No Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 27, pelo Banco Central, a projeção é de que a inflação feche o ano em 5,9%. Na semana passada, a projeção era de 5,89% e, há quatro semanas, de 5,74%.

Para 2024, a projeção desta semana permaneceu a mesma da semana passada, de 4,02%. Já em relação à inflação de 2025 e 2026, os analistas projetaram nova alta em relação à semana passada. Em 2025, passou de 3,78% para 3,8%, e em 2026, de R$ 3,7% para 3,75%.

O boletim também projeta crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 pela segunda semana seguida. Nesta segunda-feira, a projeção é de crescimento de 0,84%, ante 0,8% na semana passada. Pela nona semana seguida, os analistas projetam estabilidade para o PIB de 2024, com taxa de crescimento de 1,5%. Para 2025 e 2026, os índices se mantiveram estáveis em relação à semana anterior, em 1,8% e em 2%.

Quanto à taxa básica de juros, os analistas mantiveram a projeção de que em 2023 a Selic fechará em 12,75%. Hoje os juros básicos estão em 13,75%. Para 2024, a projeção é de 10%, mesma da semana passada, e para 2025, de 9%, que também se repete. Já para 2026, os analistas projetam queda para 8,5%, ante 8,75% na semana anterior. 

O câmbio, pela quarta semana seguida, tem projeção de fechar 2023 com o dólar valendo R$ 5,25.

Divulgado toda segunda-feira, o Boletim Focus resume as estatísticas calculadas considerando as expectativas de mercado coletadas até a sexta-feira anterior à sua divulgação. O relatório traz a evolução gráfica e o comportamento semanal das projeções para índices de preços, atividade econômica, câmbio, taxa Selic, entre outros indicadores. As projeções são do mercado, não do BC.

Revista Oeste