Light ameaça quebrar ou deixar de operar no RJ
Empresa de energia do Rio de Janeiro, a Light assombra o mercado com a possibilidade de quebrar ou não suportar prejuízos com “gatos” (furto de energia) que retiram R$1,250 bilhão em receita por ano, equivalentes a 2 milhões de casas ou ao consumo do Amapá, Roraima e Sergipe somados. “É como se a energia que a Light compra de Itaipu e Belo Monte fosse usada só pelos fraudadores”, explica Edvaldo Santana, um dos maiores especialistas do País, em artigo no Diário do Poder sob o título “O declínio da Light”
Vigarice oficial
Há o agravante da cobrança vigarista de ICMS pela energia furtada. O governo estadual não combate os “gatos” para não perder essa receita.
Antipatia é quase ódio
O mercado reconhece o aperto da Light, mas torce o nariz porque seu controlador é Beto Sicupira, bilionário enrolado no caso Americanas.
Fracasso desastroso
A Light tem dívidas bilionárias e concessões prestes a vencer, mas quem entende adverte que seu fracasso será desastroso para o Rio de Janeiro.
Aneel tenta minimizar
A Aneel garante que a Light “tem atendido os critérios de eficiência na gestão econômico-financeira previstos em contrato de concessão”.
Diário do Poder