terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Desemprego cai e fecha o ano no menor nível desde 2015

 A taxa divulgada hoje pelo IBGE ficou em 9,3%

O crescimento do mercado de trabalho foi disseminado entre as diversas atividades econômicas, com destaque para o comércio
O crescimento do mercado de trabalho foi disseminado entre as diversas atividades econômicas, com destaque para o comércio | Foto: Divulgação

O Brasil fechou o ano de 2022 com uma taxa de desemprego de 9,3%, a menor registrada no país desde 2015. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. O ano terminou com cerca de 10 milhões de desempregados.

“O resultado mostra que o mercado de trabalho não apenas confirma a tendência de recuperação, após o impacto da pandemia da covid-19, como ultrapassa o patamar pré-pandemia”, informou o IBGE.

Conforme os dados, a taxa de desemprego chegou a 7,9% no trimestre encerrado em dezembro do ano passado, um recuo de 0,8 ponto porcentual, em comparação com o trimestre de julho a setembro.

“O ano de 2021 foi de transição, saindo do pior momento da série histórica, sob o impacto da pandemia e do isolamento ocorrido em 2020. Já 2022 marca a consolidação do processo de recuperação” afirmou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Confirmando a recuperação em 2022, outros índices também se destacaram. O contingente médio anual da população ocupada cresceu 7,4%, em comparação com 2021, um incremento de mais 6,7 milhões de pessoas, chegando a 98 milhões.

Comércio e serviços puxam alta

O crescimento do mercado de trabalho foi disseminado entre as diversas atividades econômicas. Segundo o IBGE, o destaque ficou para comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, que acumulou ganho de 9,4% (mais 1,6 milhão de pessoas) e chegou a cerca de 18,9 milhões de pessoas ocupadas no setor.

A atividade que engloba “outros serviços” foi a com maior porcentual de aumento da população ocupada, 17,8%, atingindo 5,2 milhões de trabalhadores. A segunda maior alta foi de alojamento e alimentação, que cresceu 15,8% e viu o contingente de pessoas ocupadas atingir 5,4 milhões.

Revista Oeste