Inflação inspira cuidados no Brasil e nos Estados Unidos
Nesta quarta-feira, 1º, o Ibovespa terminou o pregão da Bolsa de Valores do Brasil (B3) em queda. O principal índice do mercado mobiliário do país terminou o dia cotado em 112 mil pontos. Além disso, o Banco Central decidiu não mexer na taxa de juros básica da economia brasileira.
Ao mesmo tempo em que o Ibovespa fechou em baixa, o dólar comercial encerrou o dia em queda, valendo R$ 5,06. As negociações de hoje foram marcadas pela espera da divulgação dos juros básicos das economias do Brasil e dos Estados Unidos.
Depois do encerramento do pregão, o Banco Central brasileiro divulgou a decisão de manter a taxa selic em 13,75% ao ano. Nos EUA, o Federal Reserve reduziu o ritmo dos juros anuais. Ainda assim, o patamar subiu de 4,5% para 4,75%, em decisão unânime.
As duas instituições avaliam que influências globais, como a manutenção da invasão da Ucrânia pela Rússia, continuem pressionando a inflação em seus respectivos países. Além disso, no caso brasileiro, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) citou a incerteza fiscal.
“A conjuntura, particularmente incerta no âmbito fiscal e com expectativas de inflação se distanciando da meta em horizontes mais longos, demanda maior atenção na condução da política monetária”, informou Copom, por meio de nota. “O Comitê avalia que tal conjuntura eleva o custo da desinflação necessária para atingir as metas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. Nesse cenário, o Copom reafirma que conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas.”
Artur Piva, Revista Oeste