quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

General revela plano do covil do PT para as Forças Armadas

Ex-presidiário, criador do Foro de São Paulo, junto com Fidel Castro e outros celerados, quer repetir no Brasil o que foi feito com os militares de Cuba, Venezuela, Nicarágua... Há muito, José Dirceu advertiu que o erro do PT foi não 'dominar' as Forças Armadas

O presidente Lula, durante entrevista coletiva em que anunciou cinco ministros do seu governo, na sede do Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília - 09/12/2022 | Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo
O presidente Lula, durante entrevista coletiva em que anunciou cinco ministros do seu governo, na sede do Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília - 09/12/2022 | Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

O general da reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva afirmou nesta quarta-feira, 25, que o plano do PT é neutralizar as Forças Armadas e o aparato de segurança do Estado. “A ingerência política e partidária na gestão interna das Forças Armadas, seu isolamento da sociedade, a criação de uma guarda nacional e a desmilitarização da Polícia Militar estão entre as estratégias de neutralização do tradicional aparato de segurança do Estado, para permitir a tomada do poder e a implantação do socialismo”, constatou.

Rocha Paiva lembrou ainda a autocrítica do PT, feita em 2016, que lamentou não ter ampliado o seu controle na sociedade e ter deixado de modificar o currículo das academias militares.

Segundo Rocha Paiva, o PT está aproveitando os desdobramentos das manifestações em Brasília, que registraram atos de vandalismo, para acelerar o processo de enfraquecimento das Forças Armadas, ao responsabilizá-las, de algum modo, pelo que ocorreu na capital federal.

“Os lamentáveis e condenáveis episódios de vandalismo em 8 de janeiro têm propiciado uma intensificação dessa estratégia gramscista de enfraquecer e imobilizar os militares e o aparato de segurança do Estado”, observou o general.

Rocha Paiva rechaçou ainda a tese segundo a qual os militares estão “politizados”. Para Rocha Paiva, assuntos políticos não são discutidos nos quartéis, mas, sim, questões técnicas, como aplicações de Lei da Garantia da Ordem, entre outras medidas. “É claro que existem conversas informais nos intervalos das atividades ou nas horas das refeições, pois o militar vive em sociedade, está vivenciando o contexto político-social, não é um cidadão de segunda categoria e não tem que ser um alienado”, disse.

Desde os protestos de 8 de janeiro, o presidente Lula tem subido o tom com as Forças Armadas. Recentemente, o petista disse não confiar em alguns deles. Além disso, demitiu uma série de militares do governo e decidiu ser protegido pela Polícia Federal, em vez de agentes do Gabinete de Segurança Institucional.

A coluna No Ponto analisa e traz informações diárias sobre tudo o que acontece nos bastidores do poder no Brasil e que podem influenciar nos rumos da política e da economia. Para envio de sugestões de pautas e reportagens, entre em contato com a nossa equipe pelo e-mail noponto@revistaoeste.com.


Cristyan CostaRevista Oeste