Ditadura de Nicolás Maduro, apoiada por Loola, está tentando controlar a demanda pela moeda norte-americana no país
O bolívar, moeda oficial venezuelana, desvalorizou-se 21% em relação ao dólar. Essa desvalorização ocorreu apenas nesta semana, como mostra relatório divulgado na sexta-feira 26 pelo Banco Central da Venezuela (BCV).
Na semana anterior, a moeda norte-americana fechou a 6,18 bolívares no mercado oficial — um aumento de quase 30%. Essa alta tem impactado os preços das mercadorias e dos serviços, calculados, em sua maioria, em dólar. Em contrapartida, a cotação da moeda norte-americana no mercado paralelo, que rege as transações, subiu 23% — de 6,95 bolívares para 8,56.
A ditadura venezuelana diz estar se esforçando para conter o câmbio oficial e, por consequência, atenuar a inflação. Recentemente, o país reduziu a emissão de bolívares necessários para a compra do dólar, a fim de controlar a demanda pela moeda norte-americana.
Em entrevista a Oeste, a embaixadora da Venezuela no Brasil, María Teresa Belandria, revelou que uma cesta básica em seu país se tornou um artigo de luxo. “Crianças morrem de fome todos os dias”, afirmou. “Os hospitais não têm medicamentos suficientes. Diariamente, uma multidão de pessoas deixa o país. Até governantes como o presidente do Chile, Gabriel Boric, já declarou que a Venezuela não é uma democracia, além do presidente do Peru, Pedro Castillo. Estar do lado de Maduro é apoiar um regime que mata pessoas.”
O leitor pode ler a entrevista completa ao clicar neste link.
Revista Oeste