Cristina Kirchner e Alberto Fernández (Augustin Marcarian/Reuters)
No último dia de negociação antes da eleição de domingo (27), na Argentina, a moeda americana foi comercializada a 65,9 pesos, um recorde histórico.
Esse foi o 13º dia consecutivo da queda do peso frente ao dólar.
Para conter o nervosismo nos mercados, o BC argentino liberou 220 milhões de dólares.
Somente nesta semana, o peso acumula queda de 20% frente ao dólar. E, na comparação com o início do ano, o tombo chega a 62%. Em janeiro, 1 dólar valia 38,89 pesos.
Na última quinta (24), durante comício em Mar del Plata, Alberto Fernández e Cristina Kirchner, que formam a chapa favorita a vencer o pleito, prometeram encerrar as políticas liberais do atual presidente, Mauricio Macri.
“No domingo temos que começar a virar uma página vergonhosa que começou a ser escrita no dia 10 de dezembro de 2015 (dia da posse de Macri). Vou colocar a Argentina de volta no lugar de onde ela nunca deveria ter saído, uma Argentina digna, não de joelhos, uma Argentina de pé”, disse o candidato, em forte discurso anti-mercado.
Ernesto Neves, Veja
