PF deu primeiro passo importante
ao desvendar a invasão do celular
de Moro, mas, com o caso em
segredo de Justiça, ainda terá que
descobrir por que alguém mandou
cometer esse crime
Quatro suspeitos de terem executado a invasão dos celulares do ministro da Justiça, Sergio Moro, e outros agentes da lei, foram presos pela PF na Operação Spoofing (Falsificação, em inglês), foram presos.
Por enquanto, não se conhecem mais detalhes, pois o caso está sob segredo de Justiça, não sendo possível ainda saber se tem conexão com a revelação em conta-gotas de supostas mensagens trocadas entre o ex-juiz e o coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, além de outros responsáveis por ações na Justiça de combate à corrujpção, empreendida pelo blogueiro americano Glenn Greenwald, editor do site The Intercept Brasil, em parceria com Folha de S.Paulo, Veja e BandNews.
Há coincidência de personagens, do aplicativo pelo qual eles teriam se comunicado, Telegram, mas, por enquanto, só se sabe que os federais desvendaram apenas a clonagem, mas ainda não identificaram nem investigam eventuais mandantes.
Seja como for, é o primeiro gol a ser comemorado pelo Estado brasileiro ao desvendar o crime contra a privacidade de pessoas e o trabalho de agentes do Estado cumprindo seu dever por delegação do povo.
O Estado de São Paulo