O índice Credit Default Swap (CDS) é um seguro contra inadimplência e indica a capacidade ou credibilidade do país de honrar com as suas dívidas.
Quanto mais alto o índice menor credibilidade do país. O Credit Default Swap é uma espécie de permuta de crédito contra calote ou um seguro contra inadimplência.
A “grosso modo” sempre que você fizer algum tipo de investimento, na bolsa de valores por exemplo, você paga um seguro – esse seguro é o CDS.
Nesta segunda-feira (22), o CDS estava em 128 pontos, uma queda de quase 44% comparado com os 228 pontos observados no primeiro turno das eleições. Isso nos mostra que a relação do governo Bolsonaro está diretamente ligado aos bons resultados. Como destacou o presidente, o índice é o menor dos últimos cinco anos:
Apesar de ser confundido com o Risco Brasil, o CDS, é um outro índice, mas tem relações fortes com ele. Atualmente o Risco Brasil está com a classificação de “BB-”, no caso, o selo de bom pagador é representado por essa nota. Porém, o índice do Credit Default Swap dá sinais de que o Risco Brasil tem tendências de subir ou cair – já que o RB já é a nota consumada dos riscos que se tem de investir no país e sua capacidade de pagar as suas dívidas.
As tomadas de decisões do governo estão colocando o país rumo a um crescimento sustentável. É claro que, os resultados tardam para serem experimentados pela população, pois o Brasil estava em queda livre e por isso demorará para sair do estado lamentável em que se encontra, mas quanto mais se adiantar o “dever de casa” mais rápido sairemos do buraco.
Uma das tomadas de decisões, assertivas, do governo se deu pela aprovação da Reforma da Previdência. No entanto, se a Reforma fosse aprovada antes do recesso, os resultados viriam mais rápidos. Porém, como a Reforma da Previdência, tem indícios de ser aprovada depois do recesso, os resultados poderão ser sentidos – pela população –, somente no final do ano, ou seja, perdemos praticamente o ano todo, devido ao atraso da aprovação definitiva da Reforma da Previdência – por isso você e eu estamos no sufoco.
Contudo, a medida que causará um impacto de riqueza no país será a aprovação da Reforma Tributária. Todavia, sem a Reforma da Previdência para sustentar a Reforma Tributária, a própria Reforma Tributária não teria efeito. Ou seja, uma complementa a outra. Nesse caso, os resultados positivos que a população terá, ficarão somente para o próximo ano. Portanto, teremos que aguardar o fim do recesso e a possível aprovação da Reforma da Previdência e por fim, a aprovação da Reforma Tributária. Só assim, o Brasil já estará pronto para colher os resultados positivos de fato.
Permita-me leitor prolongar, ainda mais, pois devemos atentar para o cenário mundial nesse momento. Em especial, podemos citar o acordo do Mercosul e principalmente a possível entrada do Brasil para a OCDE. Por ser o foco principal, devemos salientar que a OCDE é a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, isso significa que essa organização cooperará com o desenvolvimento econômico do Brasil.
A “grosso modo”, a OCDE é uma consultoria mundial para o desenvolvimento econômico do nosso país.
Você sabe qual é o caminho para que o Brasil seja um país de primeiro mundo?
A OCDE tem essa resposta, pois ela mostrará o caminho e ainda dará o suporte para isso. Porém, não é somente o cenário interno do Brasil que está trazendo essas boas novas, por isso, destaco o cenário externo que está totalmente favorável para os países em desenvolvimento. No entanto, como o Brasil está tomando essas decisões acertadas, o nosso país já está saindo na frente entre todos os países em desenvolvimento. Em resumo, a maré lá fora está para peixe e o Brasil está montando uma rede “bem grande” – a frente de todos e rumando á pescaria. Só não podemos errar agora.
Como você percebeu, o índice Credit Default Swap tem uma relevância em todo o cenário econômico do Brasil no mundo. Por isso – para efeito de comparação –, mostrarei o índice CDS de outros países (atualizado):
Brasil – 127.20 (35º);
Estados Unidos – 15.50 (7°);
Chile – 34.04 (18°);
México – 111.31 (34°);
Venezuela – 72150.2 (Alto Risco – 45°).
Para que o leitor tenha algumas bases, cito também, as primeiras posições, ou seja, os países com classificação de melhores pagadores (Baixo risco de calote):
Dinamarca – 10.22 (Em primeira posição-1°);
Alemanha – 11.00 (Em segunda posição-2°);
Finlândia – 11.45 (Em terceira posição-3°).
Em contrapartida, os países com classificação de piores pagadores (Alto risco de calote):
Ucrânia – 476.77 (Em antepenúltima posição-43°);
Argentina – 871.82 (Em penúltima posição-44°);
Venezuela – 72150.2 (Em última posição-45°).
As posições se deram por uma lista de 45 países.
Diga-se de passagem:
Grécia 234.50 (38°);
Itália 162.30 (37°);
Rússia 101.32 (33°);
Israel 61.75 (26°);
China 41.59 (23°);
Índia 66.75 (29°).
Edivaldo de Carvalho
Empresário. Atuante há 25 anos no mercado gastronômico.
Jornal da Cidade