sexta-feira, 26 de abril de 2019

Para o bem do Brasil, Bolsonaro deve manter distância dos políticos que querem 'dialogar'

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Jair Bolsonaro se elegeu presidente da República prometendo o fim do 'toma-lá-dá-cá'. Muita gente votou nele enojada com o que aconteceu no governo FHC e, sobretudo, durante as gestões francamente corruptas do PT, sob Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

Não por acaso, Lula está no xilindró, com possibilidades amplas de terminar os seus dias atrás das grades.

Afinal, acaba de ter confirmada em terceira instância a primeira condenação a mais de 8 anos de encarceramento. Outras condenações estão na pauta.

Os milhões de votos que conduziram Bolsonaro ao mais relevante cargo público do país parecem não ser levados em conta pelo presidente da Câmara dos Deputados.

Rodrigo Maia insiste que o presidente da República deve 'dialogar' com o Congresso Nacional.

'Dialogar', no caso, é puro eufemismo. FHC que o diga. Ganhou a reeleição 'dialogando' com os políticos.

Era só o princípio...

FHC foi o gestor do laboratório onde Lula operaria em seguida.

O 'diálogo' do celerado petista com os congressistas deu origem ao Mensalão, ao Petrolão...

O maior escândalo de corrupção da história da humanidade. Embora, cínico, Lula, no escurinho do xilindró, continue a resmungar que é a alma mais pura e honesta da face da terra.

E Rodrigo Maia não está só na cobrança para que Bolsonaro seja mais 'flexível' com os 'nobres' deputados e senadores.



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Até técnicos tidos como respeitáveis, a exemplo do economista Raul Velloso, sugerem que o presidente da República sente à mesa para o 'diálogo'.

E a imprensa, brava com Bolsonaro, que cortou as generosas verbas desviadas da saúde, da educação, da segurança, da infraestrutura, que abasteciam os cofres das empresas de comunicação, torcem abertamente para que o presidente faça concessões aos políticos. Teriam, então, a chance de cobrar a participação no banquete pago com a grana do povo.

Quando entregou aos políticos o projeto de reforma da Previdência, Bolsonaro foi claro: "Agora é com os senhores".

Quer dizer, cabe aos políticos ajustar, se for o caso, o projeto e votar.

Acostumados à promiscuidade, chamam ao 'diálogo'.

Nas ruas e praças, o cidadão sabe o que isso quer dizer.

Caberá ao presidente da República reafirmar as promessas de campanha ou se dobrar às pressões velhacas do Congresso Nacional.

Como ele afirmou recentemente que não quer fazer companhia a Lula no xilindró, deve manter distância regulamentar daqueles que pregam o 'diálogo'.

Se os deputados não aprovarem a reforma da Previdência, que se acertem com o povo.