A pedido do Departamento de Justiça, o FBI (polícia federal americana) concordou em não emitir intimações ou dar outros passos que tornariam públicas duas investigações que poderiam influenciar as eleições presidenciais americanas, afirmou o jornal "The New York Times".
Segundo o jornal, um dos casos envolve Paul Manafort, ex-diretor de campanha de Donald Trump; e o segundo caso envolve as relações entre a democrata Hillary Clinton e os doadores da Fundação Clinton.
O "New York Times" diz que a medida foi tomada levando-se em conta a proximidade da eleição e seu eventual impacto nela.
O episódio vai de encontro com a atitude do diretor do FBI, o republicano James Comey, acusado de interferir na campanha ao enviar, na semana passada, comunicado vago sobre a investigação do uso de um servidor privado de e-mails por Hillary, quando ela era secretária de Estado.
Joshua Roberts/Reuters | ||
O diretor do FBI, James Comey, depõe em comitê do Senado dos EUA em dezembro do ano passado |