Pacino apresentou no último sábado no Teatro Colón o espetáculo "An Evening with Al Pacino" ("Uma noite com Al Pacino"), no qual repassa toda a sua vida desde a infância, incluindo curiosidades pouco conhecidas de sua carreira. No final da apresentação, responde a perguntas do público.
Em conversa com a rádio “Once Diez“, a atriz argentina lamentou, nesta segunda-feira, que uma figura como Pacino — com ampla e reconhecida trajetória — apresente um espetáculo repleto de "bobagens" que alguém contaria a amigos, não a um público num teatro.
“Me deu vergonha alheia ver alguém no palco como se estivesse enganando a todos ali”, disse a protagonista de “A história oficial”, primeiro filme argentino a ganhar um Oscar, em 1986. No mesmo ano ela ganhou o prêmio de melhor atriz em Cannes. “Eu aguentei 50 minutos e fui embora”, completou.
O espetáculo de Pacino, de 76 anos, foi produzido por empresários locais, entre eles seu cunhado Federico Polak, irmão de Lucila, a namorada argentina de 37 anos do ator americano. Celebridades, políticos e empresários portenhos se destacavam entre o público que pagou até US$ 1 mil por um dos 2.700 ingressos para o show.
Ainda que tenham criticado a tradução simultânea para o espanhol das falas de Pacino, a crítica especializada foi no geral condescendente com o protagonista de clássicos do cinema como “O poderoso Chefão”, “Sérpico” e “Scarface”.