O ministro Henrique Neves (foto), do TSE, indeferiu a liminar que pedia a suspensão do apoio do PP à reeleição de Dilma Rousseff. O governador de Minas, Alberto Pinto Coelho, um dos signatários da ação, lamentou: “Estamos avaliando se cabe outra iniciativa judicial.” E ironizou o modo como seu partido se coligou com Dilma: “É sempre bom lembrar que casamento na delegacia não costuma dar certo.”
Partidário da candidatura presidencial de Aécio Neves, Alberto Coelho defendeu na convenção do PP, realizada há dois dias, que a legenda ficasse neutra na disputa federal. Além do diretório mineiro, apoiam o candidato tucano as seções do PP em outros quatro: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Goiás e Santa Catarina. .
“A atitude do presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, em não ouvir os convencionais, não permitir votação na convenção e tomar decisões a portas fechadas [em reunião da Executiva], evidencia que a presidente Dilma não tem o apoio real do PP”, afirma o governador de Minas.
Seja como for, o que Dilma queria era o tempo de propaganda do PP no rádio e na tevê. Isso ela obteve. E o TSE manteve. No mais, pouco se lhe dá se o PP está ou não rachado.