sexta-feira, 30 de novembro de 2018

"Briga de bar no STF", por José Nêumanne

Julgamento de decreto criminoso 

de indulto a corruptos baixado por 

Temer levou debate no Supremo a 

expor péssimo comportamento de

 ministros levando a extremos de

 falta de decoro e até civilidade



Ao presidir sessão, Toffoli teve de pedir vista da decisão sobre validade de liminar para não perder controle sobre STF. Foto: Dida Sampaio/Estadão
Houve de tudo na sessão em que, mais uma vez, o plenário do STF adiou não se sabe para quando a votação sobre o decreto criminoso do indulto natalino de Temer para Natal de 2017, porque Fux pediu vista, Gilmar forçou a barra para derrubar liminar contra e Toffoli pediu outra vista para evitar que se desrespeitasse uma tradição na Casa. 
Esse clima de briga de bar no órgão que se comporta como se estivesse acima do bem e do mal, levando a denominação de “supremo” ao extremo de se achar poder moderador, tal como era usado pelo imperador antes da República e não tivesse a dar satisfação nenhuma a cidadão que lhe paga subsídios que são o limite para vencimentos de funcionários. 

O Estado de São Paulo