Os agentes prenderam Diniz na casa do pai do empresário, no Leblon, zona sul do Rio.
Eles também fizeram busca e apreensão na sede da Fecomércio. Outros três funcionários da entidade também são alvos de mandados de prisão. Após a prisão, os policiais levaram Diniz da casa do pai para sua casa, no mesmo bairro. Na sequência, ele será levado para depor na sede da Polícia Federal.
A operação de hoje foi denominada "Jabuti", em referência à maneira como eram tratados os indicados por Cabral pelos funcionários da Fecomércio.
De acordo com a investigação, Diniz subtraiu o dinheiro das entidades entre 2010 e 2015. Para isso, segundo evidências colhidas pelos procuradores, usou notas fiscais frias emitidas, a pedido de Cabral, por duas empresas: a Dirija Veículos e a Viação Rubanil. Diniz - afastado atualmente do cargo por meio de uma liminar - e os demais suspeitos são acusados de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e de organização criminosa.