domingo, 30 de outubro de 2022

Nessa disputa, juiz apareceu mais que os jogadores

 

Ministros do Tribunal Superior Eleitoral mostraram uma vontade insaciável de aparecer nas manchetes e lacrar nas redes sociais


A campanha eleitoral de 2022 entra para a História como aquela disputa em que, como no futebol, juiz apareceu mais que os craques em campo. E da pior maneira, marcando pênaltis inexistentes, ignorando outros claríssimos, expulsando jogadores, silenciando torcedores e até mudando regras com o jogo em andamento. Como acabar a tradicional “lei do impedimento” quando a final da Copa já estivesse sendo jogada.

Corte aos holofotes

A predominância do noticiário sobre decisões judiciais demonstra como nunca se viu, na História, um TSE tão incansável de manchetes.

Disputa no tapetão

Os partidos perceberam que o TSE estava pintado para a guerra e por isso investiram mais em advogados em 2022 do que nunca.

Caminho das pedras

A proibição das imagens de multidões no 7 de Setembro e de chamar ladrão de ladrão, por exemplo, foi mais útil ao PT que sua campanha.

Vítima paga a conta

Não por acaso, os advogados consumiram R$185 milhões do Fundão Eleitoral para obter decisões judiciais tão inacreditáveis quanto decisivas.

Diário do Poder