quarta-feira, 27 de abril de 2022

Presidente do Chile tem desaprovação de 50% em seis semanas no cargo - A impressão é que o sujeito vota e depois descobre quem é o sacana a quem elegeu... Como aconteceu também nos EUA

 Líder de esquerda Gabriel Boric enfrenta desconfiança dos chilenos principalmente por estagnação da economia

Aos 36 anos, Gabriel Boric é o mais jovem presidente do Chile
Aos 36 anos, Gabriel Boric é o mais jovem presidente do Chile | Foto: Reprodução/Redes sociais

Com apenas seis semanas no cargo, o novo presidente do Chile, Gabriel Boric, já enfrenta cenário desafiador na relação com a população do país. Pesquisas divulgadas nos últimos dias revelam que o governante de esquerda tem índice de desaprovação na casa de 50%.

Divulgada no último domingo, a pesquisa do instituto Activa mostrou que o índice de desaprovação de Boric foi a 51%, subindo 10 pontos porcentuais em relação à última consulta popular. Já a aprovação do ex-líder estudantil caiu para 28%, em oscilação negativa de 6 pontos.

Já o levantamento da consultoria de marketing Cadem ressaltou que o índice de reprovação de Boric subiu 9 pontos em uma semana, chegando em 50%. A mesma pesquisa mostrou aprovação de 40%, com queda de 4 pontos.

Com pouco mais de um mês na Presidência, Boric tem enfrentado um cenário administrativo complexo. Segundo a pesquisa da Cadem, a alta da desaprovação se explica na compreensão do chileno de que a economia do país está paralisada.

Aos 36 anos, Boric é o presidente mais jovem da história do Chile. O líder de esquerda venceu as eleições de dezembro passado na disputa com o candidato conservador José Antonio Kast. A posse aconteceu em 11 de março.

Boric chegou ao poder com discurso focado em pautas sociais e identitárias. No governo, adotou a maioria feminina na composição do Ministério, com 14 mulheres, em um total de 24 pastas. Um dos pontos centrais da campanha foi a intenção de transformar a identidade da nação, de potência mineradora neoliberal para um modelo de desenvolvimento verde.

O novo presidente assumiu o país ainda com reflexos dos protestos populares do fim de 2019 e tem pela frente uma agenda que demanda reformas estruturais, como a tributária e a da Previdência. Além da contenção da inflação, outro desafio de Boric é lidar com a crise de terras envolvendo o governo e os indígenas mapuches.

Revista Oeste


Em tempo: A impressão é que o sujeito vota e depois descobre quem é o sacana a quem elegeu... Como aconteceu também nos EUA. No Brasil, foi ainda pior: o cara reelegeu Lula em pleno Mensalão (De Lula). E, posteriormente, elegeu e reelegeu Dilma 'trambique' , laranja de... Lula. Argh!!!