quinta-feira, 28 de abril de 2022

Gigante de Cingapura vai investir no mercado de criptomoedas no Brasil

 A corretora Bybit pretende aplicar inicialmente R$ 250 milhões para iniciar as operações no país

A Bybit se apresenta como uma das cinco maiores corretoras de ativos digitais do planeta
A Bybit se apresenta como uma das cinco maiores corretoras de ativos digitais do planeta | Foto: Divulgação/Pixabay

A corretora Bybit, gigante de criptomoeda de Cingapura, escolheu o Brasil para marcar sua expansão pelas Américas. A companhia pretende investir inicialmente R$ 250 milhões no país.

De acordo com reportagem da plataforma Broadcast+ publicada na quarta-feira 27, o grupo está montando um escritório em São Paulo e procura um executivo para tocar a operação local, além de buscar outras contratações. O objetivo é ter aqui o tamanho que a Bybit tem no mundo, onde se apresenta como uma das cinco maiores corretoras de ativos digitais do planeta.

Apesar do investimento definido para o país, a Bybit avisou que não há um limite estipulado. “Estamos preparados para investir pesado nesse mercado e não temos um teto definido”, afirmou o comando da empresa, em Cingapura.

O grupo também pretende explorar parcerias, patrocínios e outras oportunidades de investimento no mercado local. Nos esportes, a corretora de Cingapura já patrocina a equipe inglesa de Fórmula 1 Oracle Red Bull e quer ser o principal mercado de negociação para os NFTs da equipe. O NFT é um token criptográfico que representa a escuderia.

Empresa quer atrair pessoas físicas e investidores institucionais

No Brasil, a Bybit quer atrair tanto pessoas físicas como investidores institucionais. A corretora já criou uma versão em português de sua plataforma. No mundo, tem 6 milhões de clientes cadastrados e ativos. Em volume, transaciona mais de US$ 10 bilhões em moedas virtuais por dia, segundo dados da CoinMarketCap, a principal plataforma de monitoramento do setor.

A empresa foi criada em março de 2018 e, para evitar invasões por hackers de seus sistemas de negociação e vazamentos de dados, investe cerca de 25% do orçamento em segurança para proteger sua infraestrutura, quase o dobro da média das corretoras de cripto.

Com o avanço do marco regulatório de criptomoeda, que foi aprovado na terça-feira 26 no Senado e agora será votado na Câmara, o Brasil entrou no radar das grandes corretoras internacionais desses ativos. Além da Bybit, OSL, com sede em Hong Kong, também está abrindo operações no país.

Revista Oeste