Dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência
O Ministério do Trabalho e Previdência divulgou nesta quinta-feira, 28, que o Brasil gerou 136,1 mil empregos com carteira assinada em março. Mesmo com o resultado positivo, o resultado representa a menor geração de vagas com carteira assinada deste ano.
Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), também houve uma queda na comparação com março de 2021 quando foram criados 153,4 mil empregos formais. Já no mesmo mês em 2020, no início dos efeitos da pandemia na economia, foram fechadas 295,1 mil vagas formais.
Apesar do saldo de vagas positivo, o salário médio de admissão caiu a R$ 1.872,07 — R$ 38,72 a menos que o observado no mês anterior, uma queda de 2,03%. O saldo de março foi resultado de 1.953.071 contratações menos 1.816.882 de demissões.
O estoque de contratações formais, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos no país, encerrou março com 41,2 milhões de empregados, variação de positiva de 0,33% em relação ao mês anterior. No acumulado do ano, foi registrado saldo de 615 mil empregos.
O saldo positivo do nível de emprego no mês foi registrado em quatro dos cinco grupos de atividades econômicas. A maior parte, no total de 111 mil novos empregos, foi gerada no setor de serviços, distribuído principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.
O setor de construção civil foi o segundo que gerou mais postos em março, seguido pela indústria e o comércio. O setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura teve saldo negativo de geração de empregos, com 15.995 desligamentos a mais do que contratações.
Novo Caged
Regiões
Março teve saldo positivo em quatro das cinco regiões geográficas do país, com o Sudeste à frente, seguido pelo Sul, Centro-Oeste e Norte. No Nordeste, o saldo da geração de empregos ficou negativo, com desligamento de 4.963 postos em relação às contratações.
A explicação do ministério para o saldo negativo no Nordeste é o período de desmobilização do setor de cana-de-açúcar, especialmente nos estados de Sergipe, Pernambuco e Alagoas, com demissão de trabalhadores temporários.
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Revista Oeste