terça-feira, 26 de abril de 2022

Ministro determinou que a agência adote imediatamente todas as providências para a completa retirada do site do ar no Brasil

 Ministro determinou que a agência adote imediatamente todas as providências para a completa retirada do site do ar no Brasil

Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes | Foto: Nelson Jr./SCO/STF
Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes | Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) retire do ar um site mantido por Allan dos Santos. A decisão é datada de 22 de abril. Até a tarde desta terça-feira, 26, o endereço eletrônico continuava disponível.

“A intimação imediata do presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Wilson Diniz Wellisch, para que adote imediatamente todas as providências necessárias para a completa retirada do site www.allandossantos.com de funcionamento no território brasileiro.”

Allan dos Santos está nos Estados Unidos desde agosto de 2020 e, em outubro do ano passado, teve ordem de prisão determinada por Moraes, no âmbito de um inquérito criado para apurar a existência de uma “organização criminosa de forte atuação digital”.

Na ocasião, o ministro mandou o Ministério da Justiça e Segurança Pública iniciar a “imediata” extradição. Em março, questionada pelo Supremo, a pasta sustentou que o processo de extradição segue a lei norte-americana, mais demorada.

Habeas corpus

Como noticiou Oeste, o plenário virtual do Supremo começa a julgar na sexta-feira 29 um pedido de habeas corpus em favor de Allan dos Santos. Os ministros têm até 6 de maio para apresentar os seus votos. Antes de submeter o tema ao colegiado, o relator do caso, Edson Fachin, monocraticamente rejeitou conceder o benefício.

Também serão julgados os bloqueios bancários e a proibição de abrir contas em redes sociais. Isso porque Alexandre de Moraes também requisitou a remoção de todas as contas de Allan dos Santos das redes sociais, o bloqueio de suas contas bancárias e da empresa Terça Livre.


Revista Oeste