A receita com os embarques atingiu US$ 7 bilhões
Entre abril de 2021 e março de 2022, as exportações de café do Brasil somaram quase 40 milhões de sacas de 60 quilogramas. A receita com os embarques chegou a US$ 7 bilhões.
Os dados são do Conselho de Exportadores de Café. Apesar de a performance medida em sacas ser próxima da média anual dos últimos cinco anos (cerca de 38 milhões de toneladas), ela está menor que a de 2019 (pouco mais de 40 milhões), 2020 (o recorde de aproximadamente 45 milhões) e 2021 (acima de 40 milhões).
No primeiro trimestre de 2021, os embarques atingiram 10 milhões de sacas, uma queda de quase 8% sobre o mesmo período do ano anterior. A receita, entretanto, cresceu 60%, fechando em US$ 2,5 bilhões.
De acordo com Nicolas Rueda, presidente do conselho, as exportações de café foram afetadas pela invasão russa ao território ucraniano. “Estamos na entressafra e com uma menor oferta no ciclo atual, seguimos com gargalos logísticos, e, mais recentemente, os embarques passaram a ser impactados pelo conflito na Ucrânia”, explicou.
Os Estados Unidos foram os maiores importadores do produto brasileiro no primeiro trimestre, com pouco mais de 2 milhões de sacas. Na sequência, aparecem Alemanha (quase 2 milhões de sacas) e Bélgica (pouco mais de 1 milhão de sacas).
Os belgas apresentaram quase 30% de expansão para o consumo de café do Brasil. Desse modo, eles foram os únicos entre os dez maiores compradores com crescimento significativo. A lista ainda é formada por Itália, Japão, Colômbia, Espanha, Rússia, Reino Unido e Turquia.
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Artur Piva, Revista Oeste