quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Reino Unido aprova vacina de Oxford contra o vírus chinês

Esta é a segunda vacina a ser

aprovada no país, que foi

também o primeiro a aprovar

o uso da vacina da Pfizer; 

imunizante era esperado por

ser mais barato e de 

distribuição mais fácil



LONDRES - O Reino Unido autorizou o uso emergencial da vacina contra o vírus chinês desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. O imunizante foi aprovado pela agência regulatória britânica nesta quarta-feira, 30, no momento em que as autoridades esperam acelerar a campanha de vacinação lançada no país no início de dezembro.

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No Brasil, a Fiocruz - que produzirá 
o imunizante no País - deve solicitar
o registro da vacina na próxima semana 
Foto: Ilustração/REUTERS

A vacina de Oxford é a grande aposta do governo brasileiro, que investiu R$ 1,9 bilhão para viabilizar a compra, processamento e distribuição de 100 milhões de doses do imunizante. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que começará a produzir a vacina no país em janeiro, deve pedir o registro à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na próxima semana. 

Esta é a segunda vacina a ser aprovada no Reino Unido, que foi também o primeiro a aprovar o uso da vacina da Pfizer. O imunizante de Oxford/AstraZeneca era bastante esperado por ser mais barato e de mais fácil distribuição. Suas doses podem ser conservadas em freezers convencionais, sem a necessidade de preservação a -70 graus Celsius.

O Reino Unido encomendou 100 milhões de doses da vacina, mas até o final de 2021 deve receber até 350 milhões, segundo contratos firmados com fabricantes já na fase de testes clínicos.

Em uma mudança de abordagem, o Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização (JCVI) disse que a prioridade deveria ser dar a primeira dose ao maior número de pessoas em grupos de risco, em vez de fornecer as duas doses necessárias no menor tempo possível.

O ministro da Saúde, Matt Hancock, disse que a MHRA (Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde) estabeleceria mais detalhes sobre o regime de dosagem na quarta-feira.

Com NYT, AFP, Reuters e O Estado de São Paulo