O ex-presidiário Lula durante o jantar com Alckmin, em São Paulo. Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
Complica-se a definição de Geraldo Alckmin como vice de Lula, nas presidenciais. Se isso for sacramentado, a contrapartida exigida pelo ex-tucano é Lula e o PT apoiarem Márcio França (PSB) para o governo paulista. Aí os problemas se multiplicam. No covil do PT, Fernando Haddad tem dito a interlocutores que se for afastado da disputa pelo Palácio Bandeirantes, não há chance de vir a apoiar França: ele pretende abrir dissidência no PT e subir no palanque de Guilherme Boulos (Psol).
Aposta petista
Os petistas avessos a Alckmin há anos sonham com Haddad acabando a hegemonia do PSDB no Estado. Haddad passou a acreditar nisso.
Chama o Kassab
Lula não quer saber de problemas no seu palanque, por isso avalia a retomada de contato com o PSD de Gilberto Kassab.
Arrumadinho
A solução Kassab prevê Alckmin para o governo estadual, com França na vice, e Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, como vice de Lula.
Dívida a ser paga
Alckmin se filiaria ao PSD e não ao PSB de Márcio França, por cuja derrota para João Doria em 2018 o ex-tucano se sente responsável.
Diário do Poder