terça-feira, 30 de junho de 2020

Oscar 2021 divulga primeiros inscritos para a categoria melhor filme

Os primeiros concorrentes ao Oscar 2021 já estão disponíveis para os cerca de 10 mil membros da Academia de Hollywood (Academy of Motion Picture Arts and Sciences). A cerimônia já foi adiada para o dia 25 de abril de 2021, conforme a produção do evento se adequa às novas necessidades impostas pelo coronavírus.
As primeiras 9 inscrições são:
As obras foram disponibilizada na plataforma de screenings (exibições fechadas) para membros da Academia e fazem parte do primeiro "pacote" de inscrições agora em apreciação. 
Desses, quatro são da Netflix, três da Universal, e dois da Bleecker Street. As outras distribuidoras aparentemente ainda não inscreveram seus filmes, de acordo com a revista Deadline.
Cena do filme
Cena do filme 'Destacamento Blood', de Spike Lee Foto: Netflix

A organização do Oscar ainda compartilhou: "Ao longo dos próximos oito meses, vamos adicionar filmes conforme eles sejam enviados para a Academia pelos seus respectivos distribuidores, dando acesso para os membros assistirem aos melhores filmes, performances e conquistas que nossa indústria tem para oferecer. (...) Novas inscrições estarão disponíveis em streaming até as votações preliminares e indicações no ano que vem."

O Estado de S. Paulo

Messi fez o gol número 700 - Barcelona 2 x 2 Atlético De Madrid - Melhores Momentos - 30/06/2020

Fiuza: Alcolumbre faz fake news escancarada

Cládio Lessa: "O Brasil em 30 Junho"

Procurador denuncia ‘mar de ilegalidades’ de Alexandre de Moraes e do STF: ‘Rasgaram a Constituição’

Em entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da Rádio Jovem Pan, o presidente da associação MP Pró-Sociedade, Márcio Chila Freyesleben, falou sobre a denúncia apresentada pela associação à Corte Interamericana de Direitos Humanos contra o Supremo Tribunal Federal. O procurador explicou que a denúncia tem a mesma base do pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, protocolado pela associação há um mês: a ilegalidade do inquérito 4.781. Segundo Freyesleben, a investigação é totalmente nula.
Freyesleben explicou que, no inquérito, “há um mar de ilegalidades”, como apontado pelo ministro Marco Aurélio Mello, que chamou o inquérito de “natimorto”. Mas apontou: “acontece que depois o próprio Supremo chancelou o inquérito natimorto, deu como verdadeiro, com base em argumentos que não são jurídicos”. E acrescentou: “Rasgou-se a Constituição, e então a associação MP Pró-Sociedade decidiu apelar à Corte Internacional, esperando lá que sejam tomadas as sanções internacionais”.
Questionado sobre a atitude dos ministros do Supremo Tribunal Federal, o procurador explicou que a Constituição brasileira já permite punir membros da Corte. Freyesleben disse: “A Constituição já permite, tanto é que já interpusemos o impeachment do Alexandre de Moraes, no ano passado já pedimos o impeachment do Toffoli… Existe via legal para isso. O que falta é desejo político do Congresso. Ele precisa tomar postura, porque o Supremo não apenas está invadindo a competência do Executivo, mas, principalmente, já vinha antes invadindo a competência do Legislativo. O Legislativo já tinha se tornado um poder menor. O Supremo já estava legislando. Inclusive, o fato mais gritante foi instituir um crime. Isso jamais se imaginaria, que ele violaria um preceito tão grave, de criar crime a partir de uma decisão judicial”.
Freyesleben acrescentou: “O Congresso precisa tomar consciência de que o que o Supremo fez foi romper com o sistema de Montesquieu, o sistema tripartite. Nós já não estamos em um Estado Democrático de Direito. Isso se quebrou. Hoje o Supremo é capaz de dizer o que o Executivo pode fazer, o que o Legislativo pode legislar… Nada sai do Executivo sem ser com a aprovação do Supremo, em uma situação em que ele pode tudo. Virou o órgão hegemônico, virou uma monarquia togada. A República da monarquia togada. A Constituição é clara: existe impeachment para ministros do Supremo. O que precisa é o presidente do Senado tomar postura e encaminhar esses pedidos”.
O procurador questionou ainda a postura do Ministério Público no inquérito 4781, lembrando que, em um primeiro momento, a então Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, arquivou o inquérito por completa nulidade. Posteriormente, o atual PGR, Augusto Aras, decidiu acompanhar a investigação. Freyesleben disse: “Por razões que eu não entendo, o MP decidiu acompanhar a investigação, com o que de certo modo chancela o que está sendo feito. Passa a participar de um inquérito que é nulo e portanto contém abuso de autoridade. Não conheço as razões, causa espanto. Não deveria participar, deveria se negar”. Ele acrescentou: “Não deveria nem mandar para a justiça competente, porque ele em si já é todo constituído de prova por meio ilícito. Tudo ali é ilícito. É um natimorto: não serve absolutamente para nada, juridicamente falando”.
Questionado sobre a prisão do jornalista Oswaldo Eustáquio, o procurador Márcio Chila Freyesleben apontou, inicialmente, a distinção entre os inquéritos conduzidos por Alexandre de Moraes. Freyesleben disse:
“São dois inquéritos distintos. O inquérito das Fake News tem uma particularidade: formalmente ele é totalmente nulo. Embora o objeto de investigação possa conter algum crime, não o crime de fake news, porque esse crime não existe. Pode haver injúria, calúnia, ameaça, esses crimes em si. Formalmente, ele é totalmente irregular, mas existem ali alguns crimes que eventualmente podem ser apurados.
O outro é o contrário: é um inquérito formalmente perfeito, porém o seu objeto, esse sim é ilegal. O que está sendo considerado ‘ato antidemocrático’? Manifestações do livre pensamento. Somente isso. Agora considera opinião contra o Supremo ‘ato antidemocrático’. No terreno da opinião, a liberdade de opinião permite tudo.
Com Notícias Brasil

Veja como cada senador votou no PL censura

Senado aprovou nesta terça, 30, o PL das fake news por 44 votos favoráveis e 32 contrários; Oeste fez uma lista de como votou cada senador
Como votou fake news
Painel de presença do Senado |
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
O Senado aprovou nesta terça-feira, 30, o projeto de Lei 2630/2020, apelidado de PL das fake news. Ao todo, 44 senadores foram favoráveis ao texto enquanto 32 rejeitaram a medida. Agora, a proposta seguirá para a Câmara dos Deputados.
A votação ocorreu após um grande acordo entre os líderes e o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Para atender as demandas dos parlamentares, o relator da proposta, Ângelo Coronel (PSD-BA), promoveu diversas alterações no projeto original do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).
Entre as mudanças, Ângelo Coronel excluiu a exigência de celular e documento de identidade para abrir contas em redes sociais. Este ponto era criticado pelo potencial de excluir o acesso digital de pessoas que não têm conta de celular. Foi mantida a exigência de conta no celular para acessar o WhatsApp e Telegram, no entanto.
Também foi excluída a exigência de as plataformas manterem um banco de dados no Brasil. Esta exigência era criticada pelas empresas. Contudo, o ponto foi retirado sob a condição de que as plataformas acessem do Brasil os dados para atender ordem judicial, o que não ocorre hoje.
Além disso, o senador também manteve a exigência de que as empresas de telecomunicações enviassem uma lista mensal para o WhatsApp e Telegram de celular cancelados.

Veja quem foi favorável

  • Sérgio Petecão (PSD-BA)
  • Lucas Barreto (PSD-AP)
  • Randolfe Rodrigues (Red-AP)
  • Eduardo Braga (MDB-AM)
  • Omar Aziz (PSD-AM)
  • Ângelo Coronel (PSD-BA)
  • Jaques Wagner (PT-BA)
  • Otto Alencar (PSD-BA)
  • Cid Gomes (PDT-CE)
  • Tasso Jereissati (PSDB-CE)
  • Fabiano Contarato (Rede-ES)
  • Rose de Freitas (Podemos-ES)
  • Eliziane Gama (Cidadania-MA)
  • Weverton Rocha (PDT-MA)
  • Carlos Fávaro (PSD-MT)
  • Jayme Campos (DEM-MT)
  • Wellington Fagundes (PL-MT)
  • Nelsinho Trad (PSD-MS)
  • Simone Tebet (MDB-MS)
  • Antonio Anastasia (PSD-MG)
  • Rodrigo Pacheco (DEM-MG)
  • Daniella Ribeiro (PP-PB)
  • José Maranhão (MDB-PB)
  • Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB)
  • Jader Barbalho (MDB-PA)
  • Paulo Rocha (PT-PA)
  • Humberto Costa (PT-PE)
  • Jarbas Vasconcelos (MDB-PE)
  • Ciro Nogueira (PP-PI)
  • Marcelo Castro (MDB-PI)
  • Jean Paul Prates (PT-RN)
  • Paulo paim (PT-RS)
  • Acir Gutgacz (PDT-RO)
  • Confúcio Moura (MDB-RO)
  • Marcos Rogério (DEM-RO)
  • Chico Rodrigues (DEM-RR)
  • Mecias de Jesus (Republicanos- RR)
  • Telmário Mota (Pros-RR)
  • Dário Beger (MDB-SC)
  • Alessandro Vieira (Cidadania-SE)
  • Maria do Carmo (DEM-SE)
  • Rogério Carvalho (PT-SE)
  • Irajá (PSD-TO)
  • Kátia Abreu (PP-TO)

Veja quem votou contra

  • Mailza Gomes (PP-AC)
  • Marcio Bittar (MDB-AC)
  • Fernando Collor (Pros-AL)
  • Rodrigo Cunha (PSDB-AL)
  • Plínio Valério (PSDB-AM)
  • Eduardo Girão (Podemos-CE)
  • Izalci Lucas (PSDB-DF)
  • Leila Barros (PSB-DF)
  • Reguffe (Podemos-DF)
  • Marcos do Val (Podemos-ES)
  • Jorge Kajuru (Cidadania-GO)
  • Luiz do Carmo (MDB-GO)
  • Vanderlan Cardoso (PSD-GO)
  • Roberto Rocha (PSDB-MA)
  • Soraya Thronicke (PSL-MS)
  • Carlos Viana (PSD-MG)
  • Álvaro Dias (Podemos (PR)
  • Oriovisto Guimarães (Podemos-PR)
  • Zequinha Marinho (PSC-PA)
  • Fernando Coelho (MDB-PE)
  • Elmano Férrer (Podemos-PI)
  • Arolde de Oliveira (PSD-RJ)
  • Flavio Bolsonaro (Republicanos-RJ)
  • Romário (Podemos-RJ)
  • Styvenson Valentin (Podemos-RN)
  • Zenaide Maia (Pros-RN)
  • Lasier Martins (Podemos-RS)
  • Luiz Carlos Heinze (PP-RS)
  • Esperidião Amin (PP-SC)
  • Jorginho Mello (PL-SC)
  • Major Olimpio (PSL-SP)
  • Eduardo Gomes (MDB-TO)

, Revista Oeste

"A omissão nossa de cada dia", por Renato Sant'Ana - Advogado e psicólogo

Ainda são muitos os que têm uma atitude perante a vida que pode ser traduzida assim: "Alguém tem que fazer alguma coisa!"
"Alguém"? Mas, por que não "eu"? Por que não "nós"? Por que não "todos"?
Que uma criança abra o berreiro quando não tem suas necessidades satisfeitas é de todo plausível: ela ainda não tem autonomia para bastar-se a si mesma.
Agora, que adultos só reclamem e não tenham iniciativa, sem se perguntar "O que posso eu fazer para ajudar a que as coisas mudem", ficando naquelas de "já sou do bem", é, no mínimo, debilidade moral.
Há pelo menos cinco anos, circula apócrifo o texto abaixo transcrito.
Mas nunca foi tão oportuno como nestes dias em que, além doutras agressões a valores da democracia, há brasileiros sendo presos por suas manifestações políticas, ao passo que uns quantos aplaudem o arbítrio.
"Para que o mal triunfe basta que os bons fiquem de braços cruzados", diz Edmund Burke. E é o lema desta coluna.
O texto:
No primeiro dia de aula, o professor de "Introdução ao Direito" entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Qual é o seu nome?
- Chamo-me Nélson, senhor.
- Saia de minha aula e não volte nunca mais! - gritou o desagradável professor.
Nélson pareceu desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala. Todos estavam apreensivos e indignados. Mas ninguém falou nada.
- Agora sim! Vamos começar - disse o professor. E perguntou:
- Para que servem as leis?
Seguiam assustados ainda os alunos, porém pouco a pouco começaram a responder à pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade - disse o primeiro.
- Não! - retrucou o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!
Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso, para que haja justiça. E agora, para que serve a justiça?
Todos começaram a ficar incomodados com aquela atitude tão hostil. No entanto, continuavam respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor.
- Para diferenciar o certo do errado, para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal, porém respondam a esta pergunta:
Agi com justiça ao expulsar Nélson da sala de aula?
Todos ficaram calados. Ninguém respondia.
Parecia faltar coragem de enfrentar àquele simulacro de autoridade.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não! - responderam todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!
- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que é que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las? Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais!
Agora, vou buscar o Nélson - disse. - Afinal, ele é o professor, eu sou aluno de outro período.

Renato Sant'Ana

Advogado e psicólogo. E-mail do autor: sentinela.rs@uol.com.br

Jornal da Cidade

"Dia pesado e triste para o Brasil: Querem nos calar!", por Claiton Appel

Tivemos Alexandre de Moraes nos mostrando o quanto o nosso judiciário está aparelhado e passando por cima de tudo e de todos. Deixar um jornalista preso sem os motivos claros de sua prisão é no mínimo sórdido. Tivemos uma secretária do Amazonas e mais algumas pessoas do poder público sendo presos pela Polícia Federal por, segundo a polícia, desvio de verbas destinadas ao socorro de pessoas com COVID-19. Ganhar dinheiro em cima dos corpos de pessoas que acreditaram e confiaram suas vidas em um Governo Estadual é muito baixo, desrespeito total ao ser humano.
Tivemos a saída de um Ministro da EDUCAÇÃO que simplesmente achou que seu currículo feito com informações enganosas e postados em sites, lhe daria um lugar à sombra da sabedoria. A que ponto chegamos? Uma pessoa dessas não teve amor a pátria, ao governo que o convidou. Aproveitar o famoso “jeitinho brasileiro”, que deve estar entranhado em seus atos, para cumprir um papel tão importante em uma nação, cujo o Ministério a ser assumido, está ruído por anos de desmando, foi nojento. Aliás, não é a primeira vez que ocorre “enfeites” curriculares. Já tivemos desde à presidente da República até ao judiciário. É sabido por todos que temos juízes que nem juízes são. Até onde vamos com tanta demência em caráter?
Temos ainda uma turma no Senado votando a única maneira de muitos políticos conseguirem eleger ou se eleger. Estão votando a lei da censura do povo em mídias sociais. Utilizam-se de desculpa como ataques aos poderes, desculpa de sermos robôs, desculpa de sermos agressivos. É com base nisso que estão votando algo que existiu e existe em governos comunistas e socialistas. Tirar nossa liberdade para fechar o dia de hoje com esse histórico projeto aprovado será uma vergonha para o nosso país.
Que dia está sendo hoje! Mais uma afronta contra o povo que já vem sendo surrado por desmandos e desgovernos de juízes; prefeitos; governadores; deputados e senadores que proíbem; roubam; humilham; cobram e ao final amordaçam o único bem impagável que tem uma pessoa: a liberdade. Fazem de tudo para nos calar. Nos amordaçaram com “máscaras” e agora se utilizam de um duplo poder, magistrados e parlamentares, para deliberar o silêncio total das redes.
Desejo, sinceramente, que ao ler esse artigo, você veja a votação dessa PL2630, a qual tem como objetivo silenciar o povo, como uma ameaça descartada. Uma vontade do passado.

Claiton Appel

Jornalista

Jornal da Cidade

Lista dos 44 senadores que votaram a favor da Censura

Lista dos 44 senadores votaram a favor do PL da Censura

Divulgação


Mais de 40 parlamentares estão colocando a liberdade de expressão do Brasil em risco


O texto-base do projeto de lei das fake news, mais conhecido como “PL da Censura“, foi aprovado, nesta terça-feira (30), no Senado Federal.
44 senadores votaram a favor, enquanto 32 se posicionaram de forma contrária.
Confira abaixo a lista dos senadores que votaram a favor do projeto de lei que ameaça à liberdade de expressão no Brasil.
  1. Acir Gurgacz (PDT-RO)
  2. Alessandro Vieira (Cidadania-SE)
  3. Angelo Coronel (PSD-BA)
  4. Antonio Anastasia (PSD-MG)
  5. Carlos Fávaro (PSD-MT)
  6. Chico Rodrigues (DEM-RR)
  7. Cid Gomes (PDT-CE)
  8. Ciro Nogueira (Progressistas-PI)
  9. Confúcio Moura (MDB-RO)
  10. Daniella Ribeiro (Progressistas-PB)
  11. Dário Berger (MDB-SC)
  12. Eduardo Braga (MDB-AM)
  13. Eliziane Gama (Cidadania-MA)
  14. Fabiano Contarato (REDE-ES)
  15. Humberto Costa (PT-PE)
  16. Irajá (PSD-TO)
  17. Jader Barbalho (MDB-PA)
  18. Jaques Wagner (PT-BA)
  19. Jarbas Vasconcelos (MDB-PE)
  20. Jayme Campos (DEM-MT)
  21. Jean Paul Prates (PT-RN)
  22. José Maranhão (MDB-PB)
  23. Kátia Abreu (Progressistas-TO)
  24. Lucas Barreto (PSD-AP)
  25. Marcelo Castro (MDB-PI)
  26. Marcos Rogério (DEM-RO)
  27. Maria do Carmo Alves (DEM-SE)
  28. Mecias de Jesus (Republicanos-RR)
  29. Nelsinho Trad (PSD-MS)
  30. Omar Aziz (PSD-AM)
  31. Otto Alencar (PSD-BA)
  32. Paulo Paim (PT-RS)
  33. Paulo Rocha (PT-PA)
  34. Randolfe Rodrigues (REDE-AP)
  35. Rodrigo Pacheco (DEM-MG)
  36. Rogério Carvalho (PT-SE)
  37. Rose de Freitas (Podemos-ES)
  38. Sérgio Petecão (PSD-AC)
  39. Simone Tebet (MDB-MS)
  40. Tasso Jereissati (PSDB-CE)
  41. Telmário Mota (PROS-RR)
  42. Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB)
  43. Wellington Fagundes (PL-MT)
  44. Weverton (PDT-MA)

Para concluir a votação, os senadores ainda precisam analisar nove destaques, isto é, propostas de alteração no conteúdo do projeto.
Tarciso Morais, Renova Mídia

Reitor do ITA é o mais cotado para ser 4º ministro da Educação de Bolsonaro

Com a demissão de Carlos Alberto Decotelli do MEC (Ministério da Educação), o atual reitor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), Anderson Ribeiro Correia, é o nome mais forte entre os cotados para assumir a pasta.
A gestão Jair Bolsonaro busca um substituto para o ministro que saiu após ficar cinco dias no cargo. 
O próximo ministro da Educação será o quarto do governo Bolsonaro em um ano e meio de gestão. 
Anderson Ribeiro Correia, à direta, durante cerimônia com o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub
Anderson Ribeiro Correia, à direta, durante cerimônia com o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub - Gabriel Jabur - 11.fev.2020/Divulgação Ministério da Educação
Favorito para substituir Decotellil, Anderson Correia foi presidente da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior) até o fim do ano passado, quando voltou a dirigir o ITA —cargo que ocupara antes de assumir o órgão ligado ao ministério.

Seu nome já havia sido cotado para o cargo após as demissões de Vélez Rodríguez e Weintraub. Ele é evangélico, do meio militar e tem perfil técnico, o que atenderia o objetivo atual do governo para a pasta.
Correia fez parte do grupo que discutia educação ainda na transição do governo, que também tinha participação de Decotelli. O nome do reitor do ITA recebeu apoio de lideranças do Senado e da Câmara, que teriam patrocinado sua indicação junto ao presidente.
Correia já consultou o Comando da Aeronáutica, responsável pelo ITA, sobre a possibilidade de receber o convite para o MEC. Caso ele seja chamado, o Comando não deve se opor.
Além de Correia, o governo estuda outras indicações. Uma delas é a do professor Gilberto Garcia, que foi presidente do CNE (Conselho Nacional de ​Educação), reitor da Universidade Católica de Brasília e da Universidade São Francisco (SP), onde leciona atualmente.
O núcleo militar ainda considera o nome do professor Marcus Vinicius Rodrigues, ex-presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) nos primeiros meses do governo Bolsonaro.
O conselheiro do CNE Antonio Freitas também é cotado. Pró-reitor na FGV, seu nome aparecia como orientador do doutorado não realizado por Decotelli —Freitas disse não saber por que existia a menção.

Forte cotado antes do anúncio de Decotelli, o nome do secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, voltou a circular. Ele fez chegar ao Planalto que ainda estaria à disposição, mesmo preterido na semana passada.
Assessor de Weintraub no MEC, Sérgio Sant'Ana é outro cotado. 

Ilona e Sant'Ana participaram, por exemplo, de vídeos sobre educação do grupo Brasil Paralelo. 
Outro cotado para o cargo é o atual presidente da Capes, Benedito Aguiar, que é evangélico e tem apoio de parlamentares religiosos.​
Enquanto o nome do novo ministro não é definido, o MEC está sob gestão do seu secretário-executivo, Antonio Paulo Vogel.

Com informações de Paulo Saldaña e Gustavo Uribe, Folha de São Paulo