sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Amoedo entra no radar, por Merval Pereira

As campanhas na tv e no rádio começaram muito agressivas,
especialmente tentando desconstruir Bolsonaro, mas acho que não é ruim
para ele. As repostas serão agressivas e truculentas, como é o estilo
dele, e parece que o eleitor está gostando. As próximas pesquisas
devem mostrar uma tendência de alta de João Amoedo, que entrou no
radar dos eleitores de classe média e alta como alternativa às
candidaturas que não decolam, como Alckmin e Ciro. Não sei se terá
folego, mas tendência é de alta porque a frustração do eleitor com os
candidatos apresentados é muito grande e um candidato novo acaba
chamando atenção. Se ele chegar a 4% ou 5% , terá papel importante na
negociação do segundo turno.
Ouçam os comentários da rádio CBN:





Com O Globo

Funeral de Aretha Franklin termina após seis horas de música e tributos

O funeral de Aretha Franklin chegou ao fim, com o caixão da cantora sendo levado para o cemitério Woodlawn, em Detroit, após mais de seis horas de apresentações musicais e homenagens à Rainha do Soul nesta sexta-feira. A cerimônia no Templo Greater Grace, que ganhou transmissão por canais de TV e sites americanos, recordou a vida e o legado de Aretha, morta aos 76 anos, em 16 de agosto, vítima de um câncer de pâncreas.
A última apresentação do dia foi de Stevie Wonder, grande amigo da cantora, que fez uma performance de As. “A razão que nos trouxe aqui hoje foi o amor – por causa do quanto amamos essa mulher”, disse. “O que precisa acontecer hoje não só neste país, mas no mundo, é fazer o amor grande de novo porque vidas negras importam, porque todas as vidas importam. E se nós amamos Deus, então nós realmente sabemos que o nosso amor vai fazer as coisas importarem quando tornarmos o amor grande de novo. Foi isso o que Aretha disse durante toda a sua vida.”
 O cantor Stevie Wonder realiza apresentação durante funeral da cantora Aretha Franklin, realizado no Greater Grace Temple, em Detroit – 31/08/2018
O cantor Stevie Wonder realiza apresentação durante funeral da cantora Aretha Franklin, realizado no Greater Grace Temple, em Detroit – 31/08/2018 (Mike Segar/Reuters)
Outros números musicais foram o de Ariana Grande, que interpretou o sucesso de 1968 (You Make Me Feel Like A) Natural Woman, acompanhada por um coro gospel, Faith Hill, Chaka Khan e Jennifer Hudson, entre outros.
Além das apresentações musicais, Aretha foi homenageada por políticos, pastores, ativistas e sua família. O ex-presidente Bill Clinton, que foi à cerimônia acompanhado de sua mulher, Hillary, fez um discurso para homenagear a artista, relembrando que, na última vez em que se viram, a cantora o cumprimentou dizendo: “Como você está, querido?”. “Essa mulher nos reuniu aqui hoje não por seu talento de tirar o fôlego, que ela tinha, mas porque ela viveu com coragem, não sem medo, mas superando seus medos”, afirmou.
Também foram lidas cartas enviadas por George W. Bush e Barack Obama destacando a contribuição da cantora ao país e sua relevância cultural. “Sua música capturou alguns dos nossos desejos mais profundos, afeição e respeito, e, através de sua voz, Aretha levantou milhões, empoderando e inspirando os vulneráveis, os oprimidos, e todos que talvez só precisassem de um pouco de amor”, disse Obama. Já Bush chamou a cantora de “uma mulher de realizações com um caráter profundo e um coração amoroso.
 O ex-presidente americano Bill Clinton, reproduz em seu celular uma música da cantora Aretha Franklin, durante funeral em Detroit – 31/08/2018
O ex-presidente americano Bill Clinton, reproduz em seu celular uma música da cantora Aretha Franklin, durante funeral em Detroit – 31/08/2018 (Mike Segar/Reuters)
Entre os familiares da americana estavam Victorie Franklin, sua neta, que relembrou como era a mulher por trás da artista. “Lembro que quando era criança as pessoas sempre me perguntavam: ‘Como é ser neta de Aretha Franklin?’. Eu sempre encolhia os ombros e dizia: ‘Não sei, é só a minha avó’.”
Vários carros Cadillac rosados – um símbolo do sucesso de Aretha Freeway of Love, um hino para a cidade que adotou, Detroit – se alinharam diante da Igreja para acompanhar o cortejo fúnebre até o cemitério Woodland, onde a diva foi enterrada ao lado de seu pai, irmãos e irmãs.
A família de Aretha planejou uma grande despedida. A cantora ganhou um velório público, no Museu Charles H. Wright de História Afro-Americana, em Detroit, nos dias 28 e 29. Seu caixão ficou aberto e os fãs puderam prestar suas homenagens.
 Caixão com o corpo da cantora Aretha Franklin é carregado durante funeral em Detroit, Michigan – 31/08/2018
Caixão com o corpo da cantora Aretha Franklin é carregado durante funeral em Detroit, Michigan – 31/08/2018 (Mike Segar/Reuters)
 O cantor Smokey Robinson (esq), o pastor Charles Ellis III (centro) e o reverendo Robert Smith (dir), posam para foto durante funeral de Aretha Franklin, em Detroit – 31/08/2018
O cantor Smokey Robinson (esq), o pastor Charles Ellis III (centro) e o reverendo Robert Smith (dir), posam para foto durante funeral de Aretha Franklin, em Detroit – 31/08/2018 (Bill Pugliano/Getty Images/AFP)
Com AFP

Se Fachin pediu voto para Dilma 'trambique', imaginem se não votaria a favor de Lula, chefe dela e maior ladrão da Lava Jato

"Cresce trama envolvendo papa argentino", por Vilma Gryzinski

Um cardeal amigado com um pastor protestante, um monsenhor que prefere ser chamado de “Jessica”, apartamentos luxuosos em todo o Vaticano bombando de garotos de programa vestidos de couro negro.
Um padre brasileiro que denunciou seu abusador, um americano da cúpula da Igreja, muitos anos depois dos acontecimentos, atormentado pelo fato de que a experiência traumatizante o levou a “tocar de maneira imprópria” dois jovens de 15 anos. A repetição do ciclo abusado-abusador parece uma constante.
E, claro, o ressurgimento de uma fofoca conhecida por “todo mundo” na Santa Sé: o poder do lobby gay, também conhecido como máfia lavanda, explodiu durante o pontificado de Paulo VI. O qual escolheu seu nome como papa não em homenagem ao santo apóstolo, mas a seu amante, o ator Paolo Carlini.
Intrigas antigas ou recentes estão fervilhando como nunca na Igreja de Cristo, nascida, em grande medida, em contraposição aos costumes do mundo grego e romano, onde a homossexualidade e a pederastia – sexo entre um homem mais velho e um menino – eram amplamente praticadas.
Verdades, mentiras e suspeitas humilham seus fiéis, acirram disputas entre as diferentes correntes internas e fazem a alegria de seus muitos inimigos.
Entre os inúmeros defeitos teológicos e ideológicos do papa Francisco, nunca tinha aparecido uma intenção deliberada de abafar os incontáveis escândalos de pederastia envolvendo homens que fazem voluntariamente o voto de castidade e são ordenados como representantes de uma religião que condena a homossexualidade.
Ao contrário, ele sempre denunciou o pecado mortal sem atenuante do abuso mais cruel que pode existir, o de crianças e jovens confiados a religiosos pervertidos.
Até que apareceu a detalhada e perturbadora denúncia de Carlo Maria Viganò, arcebispo aposentado que foi núncio apostólico em Washington – por motivos óbvios, o mais importante cargo da diplomacia do Vaticano, excetuando-se o secretário de Estado.

MODUS OPERANDI

Diz, em resumo, o detalhado documento chamado “memorial”, entregue a vaticanistas italianos e estrangeiros de confiança do arcebispo: Francisco suspendeu o “exílio” imposto pelo antecessor, Bento XVI, ao cardeal americano Theodore McCarrick, arcebispo de Washington, depois de praticamente uma vida inteira se jogando para cima de seminaristas e padres recém-ordenados.
Segundo Viganò, ele havia alertado pessoalmente o papa argentino há mais de cinco anos – exatamente no dia 23 de junho de 2013 – que existia um dossiê enorme sobre os abusos de McCarrick, denunciados, entre outros, pelo padre brasileiro não identificado.
O modus operandi do americano ia do soft – o aplique da cama compartilhada com seminaristas numa casa de praia, sempre acompanhado de um pedido de massagem – ao hard – um menino, filho de um amigo, abusado por longo tempo, a partir dos 11 anos de idade.
Com base nisso, o papa Bento XVI determinou que ele abandonasse as atividades públicas e se recolhesse até o fim da vida num convento, em oração e penitência pelos muitos pecados.
Bento deu a ordem em particular, muito provavelmente para não aumentar ainda mais o escândalo sem fim dos casos de abuso praticados na Igreja dos Estados Unidos. McCarrick simplesmente não obedeceu.
Com a extremamente excepcional abdicação de Bento XVI, McCarrick, um refinado especialista em incentivar a generosidade dos católicos americanos, hoje os grandes financiadores da Igreja, passou a circular com mais desenvoltura.
Já bem passado da idade limite da aposentadoria como arcebispo, 75, viajava muito pelo mundo, em missões religiosas e, principalmente, orçamentárias. Foi a Israel durante a visita do papa em 2014.
Unidos pelo gosto interminável pela conversa, a famosa milonga argentina, o arcebispo de origem irlandesa e o ex-Jorge Bergoglio se davam muito bem. McCarrick contava ter recebido um telefonema especial do amigo logo depois de sua eleição pelo Colégio dos Cardeais, preocupado com sua saúde em razão de uma internação cardiológica.
“Disse ao papa que o Senhor talvez ainda tivesse trabalho para me dar.”
“Ou talvez o diabo ainda não tenha preparado seus aposentos”, respondeu Francisco.

VIÚVA NEGRA

Se for este o problema, agora devem estar tinindo. Em 28 de julho último, aos 88 anos, renunciou à honraria de cardeal, um ato extremamente raro. O escândalo estava incontrolável.
A denúncia de Viganò conferiu-lhe um aspecto sem precedentes ao envolver diretamente Francisco não apenas em negligência, espírito de corpo e abafamento, as culpas de seus predecessores que tentaram resolver “por dentro” os casos mais notórios, pagando indenizações aos denunciantes e simplesmente afastando denunciados de seus postos.
Acusado de revanchismo, ressentimento, divergência doutrinária, aliança com a ala mais conservadora ou hipocrisia, por ter cruzado suavemente com McCarrick em eventos públicos quando disse já saber de suas abominações, Viganò, oriundo de uma família milanesa de posses, diz que agiu simplesmente convencido de que a Igreja corre enormes perigos.
Quando Francisco foi eleito, a esquerda argentina o acusou de dedo-duro da ditadura militar, com base nas denúncias sólidas de dois padres jesuítas – seus subordinados, portanto – presos e torturados por fazer contatos e outras formas de colaboração com esquerdistas armados.
Em poucos dias, o governo de Cristina Kirchner percebeu que era muito mais vantajoso celebrar um papa argentino do que comprar briga com ele. Com seu figurino de viúva negra e até chapéu, ela foi ao Vaticano para a missa de entronização.
As críticas sumiram. Quando Francisco começou a fazer um discurso “progressista”, todos os tradicionais adversários da Igreja tornaram-se fãs incondicionais.
Aproximaram-se do êxtase quando ele argumentou que representantes da Igreja não deveriam focar com ênfase assuntos como aborto, homossexualidade e indissolubilidade do matrimônio.
O racha mais evidente do momento é justamente sobre as posições manifestadas num documento sobre a vida familiar católica. A denúncia de Viganò colocou o confronto em fase aguda. A expressão “guerra civil” começou a pipocar.

ARGENTINOS ACELERADOS

O debate na Igreja entre as duas forças antagônicas, as necessárias adaptações e a universalidade e imutabilidade de seus fundamentos, é praticamente eterno. O lobby gay, ou máfia lavanda, não é necessariamente alinhado em massa com a ala mais liberal. O próprio Francisco reconheceu que ele existe – e nunca mais falou no assunto.
A ala conservadora ativamente antipapa é minoritária, embora tenha a força das minorias e apele a grupos mais profundamente comprometidos com a religião.
Pregar a abdicação do papa, uma mensagem antes confinada a uma minoria dentro da minoria, saiu, com o último escândalo, do território dos que preferem a acusação de heréticos à de coniventes com a autodestruição de uma instituição de dois mil anos.
E adicionou uma questão inesperada: quem vai acabar primeiro da lista de argentinos famosos?
Com a honrosa exceção de Messi, a coisa está preta. Cristina Kirchner, Mauricio Macri e Jorge Bergoglio caminham aceleradamente para desfechos complicados.
Há pouco mais de cinco anos, quando o papa foi eleito, estavam todos no céu. Cristina ainda desfrutava da alta aprovação dos populistas à moda latino-americana, embora rolasse solta a organização criminosa chamada governo cujas diabruras podem levar à sua prisão, mesmo com mandato de senadora.
Mauricio Macri preparava a campanha eleitoral que o levaria, espetacularmente, à presidência como um político novo, promissor e racional. Não é completamente impossível que sequer termine o mandato, incinerado pelo buraco sem fundo da catástrofe cambial (batendo no portal dos 40 pesos por dólar, taxa de juros a 60%).
E Francisco, celebrado como uma lufada de ar fresco, com seus sapatos gastos e modos estudadamente modestos, agora carrega a cruz da conivência escancarada com os piores dos pecadores.
Ainda bem que dois mil anos de história continuam a ter um peso diante do qual até os paroxismos argentinos empalidecem.
Tão falante e expansivo, de hábito, o papa Bergoglio, que diz sem detalhes ter tido uma revelação divina direta na juventude, precisa com urgência dar um testemunho de verdade e honradez. Fé, nessas horas, também não atrapalha.
Veja

Barroso vota para barrar candidatura de Lula à Presidência

Aqui


Relator no TSE, Barroso vota para rejeitar a candidatura de Lula

O ministro Luís Roberto Barroso, relator do pedido de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), votou contra o pedido do petista para disputar a Presidência da República nas eleições de 2018. A candidatura de Lula foi alvo de dezesseis contestações, analisadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em sessão nesta sexta-feira 31.
Depois de Barroso, analisarão o caso os ministros Edson Fachin, Jorge Mussi, Og Fernandes, Admar Gonzaga, Tarcísio Vieira de Carvalho e Rosa Weber (presidente do TSE).
Para Barroso, afirmou a Lei da Ficha Limpa é “clara e inequívoca” no sentido de que condenados em segunda instância são inelegíveis pela legislação brasileira e a liminar do Comitê de Direitos Humanos da ONU, concedida a favor do ex-presidente, não tem efeito sobre a inelegibilidade para a legislação brasileira. “O Comitê de Direitos Humanos da ONU é órgão administrativo, sem competência jurisdicional, composto por dezoito peritos independentes. Por esse motivo, suas recomendações, mesmo quando definitivas, o que não é o caso, não têm efeito vinculante, como é pacífico na doutrina”
No entendimento do ministro, como o decreto que regulamenta a relação do Brasil com o comitê não foi publicado pela Presidência da República, não há a obrigatoriedade de cumprir suas deliberações. “O referido protocolo não foi promulgado e publicado por meio de decreto presidencial. De acordo com a jurisprudência do STF, o decreto constitui etapa indispensável à incorporação dos tratados internacionais no âmbito interno”.
Para além desses dois tópicos, Barroso citou quatro problemas formais que avaliou existirem na decisão do comitê: não se esgotaram todas as possibilidades de Lula de recorrer dentro da Justiça brasileira, o que seria pré-requisito para recorrer aos órgãos internacionais; o estado brasileiro não foi instado a se manifestar sobre o pedido de liminar; apenas dois dos dezoito integrantes do comitê participaram da deliberação; o Comitê da ONU não trata do “risco iminente de dano irreparável ao direito” caso essa decisão seja alterada na próxima etapa de análise prevista, no ano que vem, quando as eleições já terão ocorrido.
Desconsiderando a questão internacional, Barroso argumentou ser “singela” a decisão, sendo que a Ficha Limpa está em pleno vigor no Brasil e que Lula foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. “Basta tomar o fato ‘condenação por órgão colegiado’ que torna o candidato inelegível e pronunciar a inelegibilidade. Não há margem para que que o Tribunal Superior Eleitoral faça qualquer outra valoração, houve condenação por órgão colegiado e isso importa na inelegibilidade do candidato.”
O ministro Luís Roberto Barroso defendeu a Lei da Ficha Limpa, atestando que ela não se trata de “golpe” nem de “decisão de gabinete”. “Foi, em verdade, fruto de uma grande mobilização popular em torno do aumento da moralidade e da probidade na política. Foi o início de um processo profundo e emocionante na sociedade de demanda por integridade, por idealismo, por patriotismo”, defendeu.


Guilherme Venaglia e João Pedroso de Campos, Veja

Luís Roberto Barroso: “Lula seria inelegível mesmo que estivesse solto”

Luís Roberto Barroso vota pela procedência das impugnações e pelo “reconhecimento da incidência da causa da inelegibilidade”.

“Indefiro, portanto, o registro da candidatura de Lula à Presidência da República.”

Por fim, Luís Roberto Barroso afirmou que “Lula seria inelegível mesmo que estivesse solto”. 

Com informações do Antagonista

"Vitimismo", por Miranda Sá

Ao denunciar o “golpismo” no Brasil com massiva propaganda no Exterior feitas pelos defensores do condenado e preso por corrupção Lula da Silva, recebi apoio dos jornalistas latino-americanos no Peru.
Não é novidade o uso do “vitimismo” como propaganda política. O nosso epigrafado, Joseph Goebbels, ministro de Hitler, divulgou-o acusando os judeus de perverterem a sociedade e explorarem a riqueza alemã.
Diga-se de passagem, que a mentira nazista foi tão difundida que ainda há hoje quem defenda o antissemitismo, do mesmo modo como os seguidores da fraude lulopetista tornam-se propagandistas com argumentos semelhantes, acusando os outros do que pregam e fazem…
Através de agências pagas com o dinheiro subtraído do Erário por Lula e seus parceiros e das propinas recebidas das grandes empreiteiras pela quadrilha dos hierarcas do Partido dos Trabalhadores, a impostura deles na mídia é permanente.
O outrora respeitado jornal norte-americano “The New York Times”, reduzido hoje a um panfleto propagador do globalismo patrocinado pelo magnata das finanças George Soros, teve o desplante de publicar o queixume do Pelegão dizendo que a sua prisão se deve a um golpe de Estado.
Felizmente, enfrentando a maledicência lulopetista a maioria desacredita desta fraudulenta reprodução dos ensinamentos de Goebbels, aceitando que há realmente um Estado de Direito no Brasil, e que Lula não é um “preso político” perseguido por setores da direita brasileira, mas um condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.
Li com satisfação no dia 18/agosto o editorial “Uma novela criminal”, do El Universal, jornal limenho de maior circulação no Peru, condenando aqueles que creem nas defesas “midiáticas-judiciais” dos ex-presidentes narcopopulistas latino-americanos que formaram quadrilhas para assaltar seus países.
Começou enumerando a argentina Cristina Kirchner que responde pelos crimes do marido, seu antecessor, e por si mesmo. Ela que acusa o governo Macri e os “meios de comunicação hegemônicos” pelos processos além dos casos de propinas, também é acusada se beneficiar no caso dos dólares subavaliados que custou ao BC argentino U$ 3.800 milhões.
Do Brasil, a opinião do importante órgão da imprensa peruana condena a igual linha vitimista de Cristina K.  pelo corrupto Lula, ao dizer que a sua prisão foi injusta, acusando “a intenção política da extrema direita para deixa-lo fora da disputa eleitoral”.
O editorial cita outro narcopopulista corrupto, Rafael Correa, do Equador, por sequestro e corrupção; e como não poderia deixar de mencionar, mostra que o ditador venezuelano Maduro raspou os cofres da PDVSA e massacra o povo para se manter no poder.
Segundo “El Universal” e é atestado por quem é bem informado nos países de origem, esses ex-chefes de Estado criminosos alegam ser vítimas de perseguição política. A mentira deles é repetida à exaustão. Só não se torna verdade graças às redes sociais independentes.
A farsa narcopopulista já está revelada em foto grande angular. No Brasil, os artifícios ilusórios dos petistas e seus comparsas não iludem os patriotas, embora alguns órgãos da imprensa e as duvidosas pesquisas de opinião pública insistam em manter a imagem do pelego corrupto.
Bom demais é que não existe um pensamento único como imaginam os partidários do totalitarismo: em contraposição a Goebbels há um provérbio judeu que reza: “Com uma mentira se vai muito longe, mas sem esperanças de voltar”.

"Privatização de distribuidoras pode aliviar dívida de setor elétrico", por Maria Cristina Frias

A privatização de três distribuidoras elétricas que pertenciam à Eletrobras deverá aliviar a dívida do setor de um passivo de R$ 3 bilhões, nos cálculos da Abrace (associação dos grandes consumidores de energia).
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Lucas Lacaz Ruiz -4.jun.2018/Folhapress
A Energisa comprou a Eletroacre e a Ceron, de Rondônia. A Oliveira Energia levou a Boa Vista, de Roraima, nesta quinta-feira (30).
“Juntas, elas tinham dívidas de R$ 3 bilhões que seriam repassadas a uma conta financiada por todos os consumidores tarifados”, afirma Edvaldo Santana, presidente da entidade.
As empresas operavam no vermelho, e a tendência era de um aumento do endividamento, segundo Claudio Salles, do Instituto Acende Brasil.
A venda da Amazonas Energia depende de uma aprovação no Senado. A Justiça deu uma liminar que impede a privatização da Ceal, de Alagoas.
Leia a coluna completa aqui.
Folha de São Paulo

Léo Pinheiro, da OAS, coloca seus imóveis em Miami à venda para arcar com a multa mais cara da história da Lava Jato


Quando saiu da prisão, em abril de 2015, Léo Pinheiro, sócio e ex-presidente da OAS, sabia que teria de adotar um estilo de vida mais modesto. Sem permissão para deixar o Brasil, o empreiteiro se viu obrigado a abrir mão de passar as festas de fim de ano em um de seus dois apartamentos em Miami ou em outro destino da moda no exterior, como era de praxe. Contentou-se com a liberdade e a opção de curtir sua mansão de quatro suítes em um condomínio de luxo em Maresias, no litoral norte de São Paulo.

Agora a casa na praia assim como os apartamentos em Miami saíram de vez da lista de opções do empreiteiro. Além de ter voltado para a prisão em novembro de 2017 e estar, desde então, detido na sede da Polícia Federal em Curitiba, Pinheiro colocou à venda recentemente os três imóveis. O principal motivo foi o rompimento dele com os donos da OAS, os irmãos César Mata Pires Filho e Antonio Carlos Mata Pires.

Preocupados com a delação premiada que o empreiteiro tenta fechar há mais de dois anos com a Procuradoria-Geral da República, os Mata Pires bancavam não só as despesas de Pinheiro com os advogados, mas também custos de sua família.

No entanto, os procuradores endureceram a negociação e só aceitaram dar andamento às tratativas se o empresário relatasse também os crimes que envolveram os donos da empreiteira. Pinheiro resistiu, mas se viu sem saída para reconquistar a liberdade e contou, em parte dos seus 131 anexos apresentados até agora, a atuação dos irmãos.

César Mata Pires Filho, segundo o candidato a delator, estava ligado à aprovação de pagamentos lícitos e ilícitos, e Antonio Carlos Mata Pires envolvido em negociatas ligadas a investimentos com dinheiro público, como os fundos de pensão.

Além de não ter mais as dívidas pagas pelos donos da OAS, Pinheiro conta com outro agravante que fez sua conta ficar ainda mais no vermelho: a multa que negocia com os procuradores e que nas últimas reuniões alcançou a “bagatela” de R$ 75 milhões. O valor é quase o mesmo da sanção aplicada a Marcelo Odebrecht, que chegou a R$ 70 milhões, até hoje a mais alta aplicada a um empreiteiro nos quatro anos em que a Lava Jato está em curso. O tempo em que o ex-presidente da OAS ficará preso também supera o do herdeiro da Odebrecht. Enquanto Marcelo tem dez anos de pena no total, incluindo a progressão de regimes, Léo cumprirá 13 anos, sendo três anos no fechado, três em prisão domiciliar, três em regime semiaberto e três em regime aberto (o tempo total chega a 13 anos, contando-se os meses em cada pena).

Caso a negociação avance e Pinheiro assine o acordo, terá de enfrentar um novo desafio: uma maneira honesta de ganhar muitos milhões para garantir a manutenção de sua liberdade.

O ex-presidente da OAS Léo Pinheiro - Reprodução / Agência O Globo


Bela Megale, Epoca

Comparsa de Lula, Daniel Ortega expulsa missão de Direitos Humanos da ONU

MANÁGUA - O governo da Nicarágua expulsou nesta sexta-feira, 31, a missão do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, dois dias depois da publicação de um contundente relatório sobre os abusos cometidos pelo regime contra manifestantes.
O governo do presidente Daniel Ortega ordenou que a missão liderada por Guillermo Fernández Maldonado deixe o país ainda nesta sexta, denunciou o Centro Nicaraguense de Direitos Humanos (CENIDH).
Daniel Ortega e a mulher, Rosario Murillo, participam de ato com apoiadores; governo expulsou missão da ONU após relatório sobre abusos
Daniel Ortega e a mulher, Rosario Murillo, participam de ato com apoiadores; governo 
expulsou missão da ONU após relatório sobre abusos Foto: AP Photo/Alfredo Zuniga

"Esta insólita decisão inoportuna reflete o ânimo de uma pessoa que se sente completamente perdida, que já não pode ocultar suas responsabilidades e seguir ocultando a verdade", declarou a presidente do CHENIDH, Vilma Núñez, referindo-se a Ortega.
A presidente do CENIDH ressaltou que com a expulsão da missão, Ortega procura evitar que o caso da Nicarágua seja tocado no dia 5 de setembro próximo no Conselho de Segurança da ONU, e ao mesmo tempo adverte de "mais repressão contra os nicaraguenses". 
A missão, liderada pelo peruano Guillermo Fernández Maldonado, já tinha denunciado "obstáculos" do governo para realizar seu trabalho na Nicarágua. Não foi possível localizar os membros da missão da ONU para verificar a informação.
Na véspera, o Alto Comissário para os Direitos Humanos da ONU pediu à comunidade internacional que adote medidas para frear a crise na Nicarágua, que vive um "clima de medo" após meses de violenta repressão às manifestações da oposição. 
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Estudantes mortos na Nicarágua
"A repressão e as represálias contra os manifestantes prosseguem na Nicarágua, enquanto o mundo olha para o outro lado", afirmou o responsável pelo órgão, Zeid Ra'ad Al-Hussein, em um comunicado divulgado por ocasião da publicação do relatório. 
"A violência e a impunidade dos últimos quatro meses demonstraram a fragilidade das instituições do país e do Estado de direito, o que gerou um contexto de medo e desconfiança", completou.
O presidente nicaraguense rejeitou o relatório "por considerá-lo subjetivo, desleixado, com prejulgamentos e notoriamente parcial, redigido sob a influência de setores vinculados à oposição, e ausente do devido cuidado na sua redação de maneira objetiva".
As manifestações da oposição na Nicarágua, governada desde 2006 pelo ex-guerrilheiro sandinista Daniel Ortega, começaram em abril contra uma reforma da previdência - mais tarde abandonada. Os protestos foram ampliadas a todo o país como uma reação à violenta repressão, que deixou mais de 300 mortos - incluindo a brasileira Raynéia Gabrielle Lima - e 2.000 feridos. 
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A crise na Nicarágua em imagens: 100 dias de protestos

Entre as violações dos direitos humanos documentadas em um relatório do Alto Comissariado estão o "uso desproporcional da força por parte da polícia, que em alguns casos terminaram em execuções extrajudiciais, os desaparecimentos forçados, as prisões arbitrárias e generalizadas, as torturas e os maus-tratos".
No sábado, milhares de opositores marcharam em diferentes cidades da Nicarágua, exigindo liberdade de presos políticos e a saída do presidente Ortega. Simpatizantes do governo se também se mobilizaram em apoio ao mandatário.
Em Granada, no sul, um dos principais pontos de encontro, centenas de moradores contrários ao governo marcharam pelas ruas apesar de um forte dispositivo policial e da presença da tropa de choque.
Dirigentes da opositora Coalizão Universitária asseguraram que 20 de seus integrantes foram detidos pela polícia e levados à prisão de Jinotepe, quando se dirigiam para Granada. Com eles estava a documentarista documentarista brasileira Emilia Mello, que foi deportada do país no fim de semana

Com O Estado de São Paulo,  AFP e EFE