terça-feira, 25 de junho de 2024

Deltan Dallagnol - Você não vai acreditar nas regalias dos ministros do STF

'Oeste SemFiltro' - Com Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Silvio Navarro, Adalberto Piotto e Paula Leal - Chefe da quadrilha, Lula perdoa metade do que as empreiteiras devem, mas corruptos ainda protestam

Lava Jato e o futuro do Judiciário Brasileiro: Deltan Dallagnol revela tudo ao 'Café com Ferri'

Mordomia de 2 jatos só para Lula gera revolta em Congonhas

 

Jatos da presidência da República revoltaram passageiros que estavam em Congonhas, nesta segunda-feira (24/jun) - Foto: Diário do Poder.


Provocou revolta nesta segunda (24) no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, a exibição de privilégio e desperdício da Presidência da República: dois dos maiores jatos do Grupo de Transportes Especiais (GTE) da FAB estacionados, lado a lado, à espera de Lula (PT) e Janja:  o gigante Airbus 319 A e o jato EMB-190, que serve de “reserva”, enquanto cidadãos enfileirados aguardavam embarque nos próprios voos, cujos bilhetes pagaram do próprio bolso.

Onda de revolta

A informação de que os aviões estavam à espera da dupla circulava entre funcionários de Congonhas, fazendo crescer a onda de indignação.

Mordomia exposta

Em diversos momentos foram ouvidos gritos de xingamento ao petista, que desfruta das regalias do cargo sem se preocupar com discrição.

Nós sempre pagamos

O Airbus 319/VC-1A nos custou R$400 milhões em 2005, e foram outros R$212 milhões no Embraer Lineage 1000/VC-2, em 2010.

Um ou outro

O luxuoso jato VC-2, de “reserva”, também faz. voos internacionais e é utilizado pelo presidente Lula para (os raros) trechos mais curtos.

Diário do Poder

'Oeste Sem Filtro' - Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Silvio Navarro, Adalberto Piotto e Paula Leal desnudam a bandalheira no governo do 'cartel Lula-STF'

'Faroeste à Brasileira' - Com Tiago Pavinatto - Tudo sobre a roubalheira comandada pelo descondenado Lula no Primeiro, Lula no Segundo, Laranja Dilma (1 e 2) e agora no Lula Terceiro - Tudo sob a proteção da companheirada parceira do STF

Pilhado - GloboLixo assume fracasso do descondenado Lula

oiluiz TV - Dinho do Capital Inicial se arrepende de ter feito o L: "perdi o público!"

Deltan Dallagnol - Gilmarpalooza está chegando com muita promiscuidade e falta de vergonha entre os Três Poderes

“É preciso ser herói, visionário ou sem juízo para investir no Brasil”, diz ex-diretor do BC

 

Foto: Reprodução/Youtube


Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central e consultor da A.C. Pastore, descreveu o cenário atual brasileiro com grande incerteza econômica e política, além de juros elevados, como um desafio que poucos se atrevem a enfrentar: "É preciso ser herói, visionário ou alguém sem juízo para investir nesse país. Como há poucas pessoas com esse perfil, investe-se pouco no Brasil", declarou. 

Em entrevista à CNN, ele criticou o atual patamar dos juros, mantidos em 10,5% ao ano pelo Banco Central, considerando-o "altíssimo". Ele argumenta que, com esse custo elevado do dinheiro, o incentivo ao investimento na economia real "diminui drasticamente".

Citando o ex-ministro da Fazenda, Pedro Malan, Schwartsman comentou: "No Brasil, até o passado é incerto". Como exemplo dessa volatilidade, mencionou uma recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que reverteu decisões tributárias passadas, obrigando empresas a pagarem tributos retroativamente. "Opa. Como é? O imposto muda para trás, no passado? Se você for minimamente esperto, você não investe", criticou. 

Schwartsman ainda elogiou a política econômica de Javier Milei na Argentina, comparando-a com a de Paulo Guedes no Brasil. “A estratégia dele (Milei) é um Paulo Guedes vitaminado. Ele teve de soltar preços públicos, o câmbio. E reduziu o volume real de despesas”, disse.



Gazeta do Povo

Allan dos Santos denuncia jornalista de esquerda por ameaça e manipulação

 

Foto: Reprodução/ Instagram

Na madrugada desta sexta-feira (21), uma fonte anônima forneceu ao jornalista Allan dos Santos uma suposta troca de mensagens entre a jornalista Juliana Dal Piva e outro jornalista, cuja identidade permanece desconhecida. Juliana é a atual presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI) e é conhecida por sua associação com a Open Society Foundation, de George Soros. Ela foi acusada de discutir estratégias para manipular reportagens e influenciar investigações em andamento. 

Na conversa, Juliana teria dito: “Querido, esqueça o Filipe Martins, apague esse story sobre ele, e por favor, não publique aquela matéria. É uma causa perdida, sejamos pragmáticos. Salvar o Filipe (aquele que fez o gabinete do ódio, lembra?) significa sacrificar a PF e até mesmo o Moraes”.

O jornalista anônimo respondeu que tinha preocupações sobre a falsificação do histórico de viagens de Filipe Martins pela Polícia Federal, sugerindo que o caso poderia ter repercussões graves para todos os envolvidos. Juliana, por sua vez, insistiu para que o colega abandonasse o assunto e seguisse a "sabedoria coletiva" dos colegas, afirmando que a PF em breve indiciaria Filipe. 

Paula Schmitt, também jornalista, perguntou pela rede social X à envolvida se a troca de mensagens eram verdadeiras, mas Dal Piso negou. Contudo, Allan defende que são autênticas e que, caso as provas passem por perícia judicial, revelarão tentativas de influenciar a cobertura jornalística no caso Filipe Martins.




Desirée Peñalba, Gazeta do Povo

O “efeito dominó” de Toffoli na Lava Jato

 

O ministro do STF Dias Toffoli tem beneficiado vários réus da Lava Jato ao anular provas entregues pela empreiteira Odebrecht.| Foto: Andressa Anholete/STF


Uma decisão liminar que já completou nove meses sem a devida análise por parte do plenário do Supremo Tribunal Federal continua causando um enorme estrago ao bom combate à corrupção promovido pela Operação Lava Jato. Em setembro do ano passado, o ministro Dias Toffoli, monocraticamente, anulou todos os atos ligados a acordos de leniência firmados pela Novonor, antiga Odebrecht, e inutilizou provas fornecidas pela empresa. Com isso, era questão de tempo para que todos os réus que haviam sido condenados ou estivessem sendo julgados com base neste conjunto probatório pleiteassem algum tipo de benefício. É o que acaba de acontecer com o marqueteiro João Santana e sua esposa, Mônica Moura: as três ações penais que correm contra o casal na Justiça Eleitoral do Distrito Federal não poderão usar as provas fornecidas pela Odebrecht.

Santana e Mônica confessaram o recebimento de dinheiro do chamado “Setor de Operações Estruturadas” (o nome elegante para o departamento de propina) da Odebrecht, em contas no Brasil e no exterior, como pagamento pelo trabalho em campanhas do PT – Santana foi o marqueteiro de Lula em 2006 e de Dilma Rousseff em 2010 e 2014. Não apenas confessaram, mas também fizeram delação premiada homologada no STF, com pagamento de R$ 6 milhões e prevendo a devolução de outros US$ 21,6 milhões. Os dois foram condenados, em 2017, a 8 anos e 4 meses de prisão cada um por lavagem de dinheiro, mas essa e outras condenações foram posteriormente anuladas, com os processos sendo remetidos à Justiça Eleitoral.


Todas as liminares de Toffoli deveriam ser submetidas ao plenário da corte o quanto antes. No entanto, não é isso o que tem ocorrido


Especialmente absurdo é o fato de a decisão inicial de Toffoli – a que permitiu o efeito dominó do qual se beneficiam agora João Santana e Mônica Moura, e que antes deles já serviu para livrar outros protagonistas do petrolão, como Marcelo Odebrecht – ter sido tomada com base em argumentos esdrúxulos e afirmações equivocadas. A integridade dos sistemas Drousys e MyWebDay, que continham os dados de pagamento das propinas, havia sido atestada por perícia da Polícia Federal; além disso, as tratativas com as autoridades dos países onde estavam os servidores que armazenavam os sistemas haviam ocorrido em total conformidade com as regras brasileiras. E ainda hoje Toffoli insiste na surreal tese da “coação”, segundo a qual uma empreiteira capaz de contratar as melhores bancas de advogados do país teria sido chantageada para assinar um acordo de leniência que lhe traria uma série de vantagens em troca da cooperação com as investigações.

Diante do enorme estrago causado ao combate à corrupção por um único ministro do STF, impõe-se a constatação óbvia de que todas essas liminares deveriam ser submetidas ao plenário da corte o quanto antes. No entanto, não é isso o que tem ocorrido, e as regras regimentais jogam a favor de Toffoli, que, na qualidade de relator das ações, pode ou não liberá-las para julgamento. Na única ocasião em que isso ocorreu até agora, o recurso da Procuradoria-Geral da República contra a anulação das provas da Odebrecht teve o julgamento interrompido pelo ministro André Mendonça, que relata uma ação mais abrangente sobre os acordos da Lava Jato com as empresas envolvidas no petrolão.

Esta, no entanto, é uma situação que não pode perdurar por muito mais tempo. A demora é conveniente para outros ministros que também são pródigos em termos de decisões liminares em outras áreas, mas o Brasil tem o direito de saber se os demais membros do STF concordam com o festival de impunidade que se desenha com a anulação das provas da Odebrecht. Ao menos um deles – Gilmar Mendes, o mais falante dos críticos da Lava Jato no Supremo – já adiantou que votará com Toffoli, e algumas votações anteriores envolvendo a Lava Jato podem até dar pistas sobre o posicionamento dos ministros neste caso específico. Uma suprema corte que é um colegiado de 11 membros não pode conviver com decisões monocráticas que se eternizam – nem neste, nem em nenhum outro assunto.



Gazeta do Povo

Coppolla - Florestas em chamas agora são culpa do clima - A hipocrisia do governo Lula

AuriVerde Brasil - News da Manhã Brasil – Alexandre Pittoli

segunda-feira, 24 de junho de 2024

Guardiola fala sobre futebol, craques, racismo...

A Jazzy Evening with Frank Sinatra and Tommy Dorsey Orchestra

Frank Sinatra

Bastidores - Fluminense 0x1 Flamengo - FLA TV

J.R. Guzzo: 'Em vez de trabalhar, Lula prefere falar besteiras – e ainda quer ser reeleito'

Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República


Governar, para Lula, é falar. É também para outras coisas, nenhuma delas boa, pelos resultados que o seu governo conseguiu até agora. Mas isso é fruto direto da sua intolerância ao trabalho, da inépcia de quem não quis aprender nada na vida e das ideias mortas que juntou na cabeça. Quando quer agir como presidente e líder, ele fala – em vez de fazer, pega um microfone, sai andando de um lado para outro e desata a falar.

Nunca diz nada de útil. Nunca ajuda o país em nada. Nunca deixa de pôr para fora os seus estoques de rancor, nem de insultar alguém. Mais do que tudo, quando fala, deixa claro a que ponto chegou a sua deformação como homem público e como ser humano. Não há precedentes, na história política do Brasil, da arrogância em modo extremo do atual presidente, nem da estupidez das coisas que diz.


Lula nunca diz nada de útil. Nunca ajuda o país em nada. Nunca deixa de pôr para fora os seus estoques de rancor, nem de insultar alguém


“Se for necessário ser candidato para evitar que evitar que os trogloditas que governaram esse país voltem a governar, podem estar certos de que meus 80 anos virarão 40 e eu posso ser candidato”, disse ele. “Não vou permitir que esse país volte a ser governado por um fascista”. Está tudo errado com o destampatório não solicitado de Lula. Em primeiro lugar e como sempre, ele diz uma mentira.

Que negócio é esse de “se for necessário”. Necessário? Lula é o exato oposto do necessário. Ninguém está precisando dele para nada. O que há, na vida real, é a sua obsessão em continuar presidente – se possível para o resto da vida. Além disso, ele faz uma ofensa maciça e grosseira ao povo do Brasil: chama de trogloditas os milhões de eleitores que elegeram Jair Bolsonaro em 2018, e votaram de novo nele em 2022. Enfim, diz que ele “não vai permitir” que os adversários ganhem a próxima eleição. É assim que Lula enxerga a si próprio hoje em dia: como alguém que tem o direito de “permitir” ou de “proibir” a escolha dos eleitores. É um disparate.

Lula, já com um ano e meio de governo e um triplo zero em matéria de realizações, está num período especialmente ruim como animador de palanque. Disse que bebês nascidos de estupro são "monstros” – uma demonstração de falta de piedade que ficaria mal no regime nazista. Numa cerimônia da Petrobras, disse que o fato dele estar presente era “a prova” de que “Deus existe”.

Já foi capaz de dizer que o Brasil tem de fazer “uma Inteligência Artificial brasileira”, porque não precisa de ideias estrangeiras; quer que “os nossos cientistas” também criem um Starlink para competir com Elon Musk, que colocou na sua lista de extermínio. Nada disso leva o Brasil um milímetro para a frente, claro. É apenas um atestado de que não há ninguém, no momento, exercendo a Presidência da República.


J.R. Guzzo, Gazeta do Povo 

oiluiz TV - Anitta - quem diria? - abandona o barco do descondenado Lula. Diz que foi forçada a falar contra Bolsonaro

Cláudio Lessa - Almanaque CL News - 24 Junho 2024

Pavinatto - CORTE SUPERIOR ADVERTIU OS DESEMBARGADORES DO TJ-SP

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'Oeste Sem Filtro'- Com Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Sílvio Navarro, Adalberto Piotto e Paula Leal - Luís Roberto 'perdeu mané' Barroro, integrante do cartel Lula-STF, diz que o 'Brasil' derrotou o nazismo e o comunismo. A corrupção, leia-se 'Cartel Lula-STF' venceu, 'ministro'?

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Lisboa, vinho e blá-blá-blá de Gilmar Mendes: E a conta do bacanal? Você paga, ora!

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Princesa Rubro Negra - Mengão vence mais uma

'Jornalista' da GloboLixo Daniela Lima reconhece que o descondenado Lula não tem povo...

Ricardo Ventura - Leda Nagle compara a censura nos governo militares e no governo do 'cartel Lula-STF'

Kim Paim - O descondenado já sabe que será abandonado

'Brasil Paralelo'- A trajetória de Mônica Salgado

'Oeste Sem Filtro'- Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Silvio Navarro, Adalberto Piotto e Paula Leal não tiram o olho das falcatruas do 'cartel Lula-STF' .

Faroeste à Brasileira' - Com Tiago Pavinatto

domingo, 23 de junho de 2024

'Programa 4por4' - Com Lacombe, Nícolas Ferreira, Ana Paula Henkel e Rodrigo Constantino. Uma análise sobre a bandalheira reinante no Brasil sob o 'cartel Lula-STF'

TV Injustiça - Supremo arrego - Ludmila Lins Grilo: Por que Alexandre de Moraes recuou no caso Arthur Lira

Entrevistas com o economista Alexandre Schwartsman

Kim Paim - Descondenado toma mais uma...

Luiz Philippe de Orléans e Bragança - Deputado federal - Brasil Paralelo' - O fracasso econômico do governo Lula

Luís Roberto 'perdeu mané' Barroso lidera utilização de jatinhos da FAB: foram 65 vezes desde janeiro

 

Jatinho do Grupo de Transportes Especiais (GTE), da FAB - Foto: Tenente Enilson/FAB).


Até o momento, este ano, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, é a autoridade que mais utilizou os jatinhos da FAB, uma das mordomias mais cobiçadas na Praça dos Três Poderes, reservada apenas a presidentes de Poder, ministros de Estado e comandantes das Forças Armadas. O ministro realizou desde janeiro 65 voos com aeronaves do Grupo de Transporte Especial da Força Aérea Brasileira (GTE/FAB), 18 somente neste mês (inacabado) de junho.

Mais de R$200?

Ministros de Lula (PT) e outras autoridades realizaram, até dia 17, outras 702 viagens nas aeronaves nos jatinhos da FAB.

Prata e bronze

O presidente da Câmara, Arthur Lira, realizou 57 viagens nas aeronaves da FAB em 2024; o ministro da Defesa, José Múcio, requisitou 56 voos.

Nem ele

O combalido ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que vive na ponte aérea Brasília-São Paulo, realizou 50 viagens nos jatos da Força Aérea.

Mês a mês

Até agora o recorde de viagens de ministros etc. em jatos da FAB foi em março: 181 viagens. Junho mal passou da metade e já são 178 voos.

Diário do Poder

sábado, 22 de junho de 2024

oiluiz TV - 'Jornalista' da GloboLixo admite que Lula não tem o povo, chora e culpa o celular

'Outra Coisa', com Guilherme Fiuza

'Outra Coisa' - Revista Oeste

J.R. Guzzo: 'Obsessão do consórcio Lula-STF é aprovar leis de controle sobre as redes sociais'

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino.| Foto: Antonio Augusto/SCO/STF


Se o pensamento em bloco dos magnatas do aparelho estatal, das facções de esquerda e das classes que se consideram esclarecidas fosse algo sério – e felizmente não é – o mundo e os homens não teriam esperança de sobreviver no longo prazo, ou até menos do que isso. As desgraças, sempre fatais, vêm de todos os lados. A menos que os sistemas de produção e consumo sejam extintos sobre a face da Terra, e logo, a “crise climática” que vai acabar com a humanidade.

A liberdade econômica, de acordo com um decreto de excomunhão lançado há pouco pelo burocrata federal pago para cuidar das estatísticas e da geografia do Brasil, vai conduzir o país para o “nazifascismo”. As fake news, então, são a saúva do Século XXI – ou o mundo acaba com elas, ou elas acabam com o mundo.


É mais um prodígio da Nova Constituição atualmente em vigor no país: ou o Parlamento faz as leis que o STF acha necessárias ou então o Judiciário assume poderes legislativos


Já estaria de bom tamanho, mas o ministro Flávio Dino nos ameaça com mais uma bomba do estoque de misérias que a teologia do “politicamente correto” acumulou para a humanidade em geral e o Brasil em particular. “A regulamentação da Inteligência Artificial é uma encruzilhada histórica”, disse ele no circuito de palestras do STF. Ou é isso, ou estamos liquidados. “Os algoritmos serão os novos senhores da nossa escravização”, informou Flávio Dino. Não ficou claro como uma coisa dessas poderia acontecer na prática, mesmo porque o ministro não definiu os tais algoritmos, nem deu detalhes sobre os seus teores de malignidade.

Também não se sabe de alguém que se sinta seriamente incomodado por eles na vida real. Mas Flávio Dino não estava interessado nisso, como não esteve interessado nos “termos de conduta” das plataformas digitais quando era ministro da Justiça. O que ele quer é um sistema de repressão, que o seu mundo chama de “controles”, sobre a Inteligência Artificial.

É a ideia fixa mais ambiciosa do ecossistema que governa o Brasil no momento. O ministro Alexandre de Moraes sustenta há anos que a internet é uma ameaça imediata para a democracia e a civilização humana; num momento de entusiasmo, chegou a sugerir que o mundo seria mais feliz sem o telefone celular.

Dino, por sua vez, quer “uma lei” para regulamentar a IA, o mais rápido possível – ou o Congresso faz isso, ameaçou ele, ou o STF vai fazer por conta própria. É mais um prodígio da Nova Constituição atualmente em vigor no país: ou o Parlamento faz as leis que o STF acha necessárias, e na hora em que o STF quer, ou então o Judiciário supremo assume poderes legislativos e passa a emitir as leis que estão faltando.

Não ocorre aos ministros que a Constituição Federal não obriga o Poder Legislativo, em qualquer dos seus artigos, a aprovar nenhuma lei, sobre nenhum assunto – e muito menos estabelece prazos para o Congresso criar leis sobre isso ou aquilo. Pelo seu entendimento, se os deputados e senadores estão 

Se o Congresso não trata do assunto é porque não quer tratar, e se não quer tratar é porque seus membros estimam, com ou sem razão, que a população não está querendo – ou não está querendo agora. Se tiverem razão, ótimo; isso é democracia. Se não tiverem, paciência. A democracia também não exige que estejam certos.

O Congresso que está legalmente em funcionamento na data de hoje tem mostrado que não quer aprovar as leis de controle sobre as redes sociais que o Consórcio Lula-STF exige; a maioria acha, e tem razões para achar, que a “regulação” é o nome fantasia para a censura. Resta ao sistema, então, ganhar as eleições de 2026 e fazer um Congresso em que seja majoritário. Daí aprova tudo o que quiser. 

Qual o problema?


J.R. Guzzo, Gazeta do Povo

Fortalecido, Campos Neto deixa legado de autonomia do Banco Central

 

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.| Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil


O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, entra fortalecido na reta final de seu mandato, após a decisão unânime do Comitê de Política Monetária (Copom) que interrompeu o ciclo de queda da taxa Selic em 10,5% na última quarta-feira (19). Campos Neto fica no comando do BC até o fim do ano, e depois será substituído por um indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A decisão foi vista como uma espécie de teste da autonomia do BC, conferida por lei aprovada em 2021, no governo Jair Bolsonaro (PL). A legislação estabeleceu mandatos fixos de quatro anos para o presidente e os diretores do BC, não coincidentes com o do presidente da República.

Primeiro a assumir o cargo sob o novo regime, Campos Neto é alvo preferencial de ataques de Lula e do PT, que desde o início do governo pressionam pela redução da taxa de juros. A última investida veio na véspera da reunião, quando Lula subiu o tom contra RCN.

"Só temos uma coisa desajustada neste país: é o comportamento do Banco Central. Essa é uma coisa desajustada. Presidente que tem lado político, que trabalha para prejudicar o país. Não tem explicação a taxa de juros estar como está", declarou o petista.

O episódio foi interpretado como um recado aos conselheiros indicados por Lula, entre eles o diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, que tenta se credibilizar como próximo condutor da instituição.

A estratégia de Lula não funcionou: todos os diretores do BC, membros do Copom, votaram para interromper a queda dos juros. O comitê justificou que o cenário da inflação ainda é preocupante e optou pela cautela.

"Entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, destacam-se uma maior persistência das pressões inflacionárias globais; e uma maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada", afirmou o comunicado do comitê.


Quem é Roberto Campos Neto

Roberto Campos Neto tem uma trajetória marcada por experiência no setor financeiro. Carioca, é bacharel e mestre em economia pela Universidade da Califórnia. Começou carreira no Banco Bozano Simonsen, posteriormente comprado pelo Santander, onde trabalhou por quase duas décadas.

Na filial brasileira do banco espanhol, Campos Neto foi chefe de trading, membro do conselho executivo do banco de investimentos no Brasil e no mundo, além de responsável pela tesouraria global para as Américas, cargo que ocupava em 2018 quando recebeu o convite para assumir o BC.

Campos Neto assumiu o BC em sintonia com a agenda de incentivo à concorrência defendida pelo então ministro da Economia, Paulo Guedes, e desde o início pregou a importância de autonomia para a autoridade monetária.

"Acreditamos que um Banco Central autônomo estaria melhor preparado para consolidar os ganhos recentes e abrir espaço para os novos avanços de que o país tanto precisa", disse na cerimônia de posse em março de 2019.

Projeto antigo dos liberais – inclusive do senador Roberto Campos, ícone do liberalismo brasileiro e avô do presidente do BC –, a autonomia é uma forma de blindar a autoridade monetária contra interferências de governos de ocasião.

Ganhou força após Dilma Rousseff (PT) deixar a presidência, exatamente para impedir episódios de submissão do Banco Central aos interesses do Executivo, como se verificou na gestão de Alexandre Tombini, à frente do BC entre 2011 e 2016. Igualmente, visa anular pressões como as feitas por Lula desde seu retorno ao Planalto.


Campos Neto é tido como "bolsonarista" pelo PT

A ligação de Campos Neto com o governo anterior e o alinhamento às pautas liberais nunca foram esquecidos pelas hostes petistas e servem até hoje de argumento para críticas. Também pesou contra ele o fato de ter ido votar em 2022 usando uma camisa da seleção brasileira, o que foi interpretado como apoio à reeleição de Bolsonaro. Mais tarde, ele se disse arrependido.

"O voto é uma coisa muito privada. Era uma escola na frente da minha casa, que eu fui só com meu filho. Era uma coisa mais do mundo privado do que do mundo público. Obviamente, hoje, pensando, eu não teria feito isso, né? Pensando em hoje", justificou em entrevista a Pedro Bial, da TV Globo, em outubro de 2023.

Em seu mais recente ataque, Lula criticou a presença do chefe da autoridade monetária em um jantar oferecido pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

“O que é importante é saber a quem esse rapaz [Campos Neto] é submetido. Como ele vai numa festa em São Paulo quase que assumindo a candidatura a um cargo do governo de SP? Cadê a autonomia dele?”, comentou Lula.

Na quarta, mesmo dia em que o Copom decidiu manter a taxa de juros, a executiva nacional do PT disse estar acionando Campos Neto na Justiça, por ter participado do evento promovido por Tarcísio.

“Por um lado, é contraditório que um presidente do Banco Central independente vá até São Paulo, se reúna com o governador do estado e faça uma série de afirmações políticas, como ser ministro. E também há uma contradição na própria composição da taxa de juros, em que não há uma sinalização real de problemas na economia”, disse à Gazeta do Povo o deputado federal Tadeu Veneri (PT-PR), que assinou a ação civil pública.


Trajetória dos juros motivou ataques de Lula e PT a Campos Neto

O cenário do atrito sobre a taxa de juros começou a ser desenhado em 2020, na pandemia de Covid-19. Para manter a economia aquecida, o Copom reduziu drasticamente a taxa básica (Selic), que chegou a 2% ao ano, o menor nível da história.

Foi uma estratégia ousada, que precisou ser revista mais tarde, quando o BC iniciou um longo ciclo de aperto monetário para conter a inflação.

A escalada da taxa começou em março de 2021, ainda no governo Bolsonaro, e depois de 12 aumentos consecutivos a Selic chegou a 13,75% ao ano. Permaneceu assim por 12 meses, até agosto de 2023, já no governo Lula.

Campos Neto se se empenhou para manter os juros altos pelo tempo necessário para conter a inflação, condicionando o início da redução da taxa a uma proposta completa de regra fiscal, que veio com o arcabouço fiscal.

Durante todo o período, a política monetária esteve na berlinda, sofrendo pressões sistemáticas. A presidente do partido, Gleisi Hoffman (PT-PR), entre as várias arremetidas, acusou o presidente do BC de "sabotar o país", de tomar decisões com "caráter político" e de reduzir os juros "a conta-gotas".


Cortes da Selic começaram em ritmo lento

Somente em agosto de 2023, após superadas as pressões inflacionárias, o BC iniciou a redução da taxa. Foram seis cortes seguidos de 0,5 ponto percentual, até que a Selic chegasse a 10,75% em março de 2024. Em maio, a queda foi de 0,25 ponto, fixando a taxa nos atuais 10,5%, numa decisão dividida que acirrou os ânimos do mercado e desancorou as expectativas de inflação.

A divisão sobre o tamanho do corte intensificou as especulações sobre interferência política na diretoria do BC. Os cinco diretores indicados por Bolsonaro – com o voto decisivo de Campos Neto – foram favoráveis a um corte de 0,25 ponto, e os quatro indicados por Lula – entre eles, Galípolo – defenderam um relaxamento maior, de 0,5 ponto.

A ata do Copom tentou explicar as divergências, mas o desgaste foi grande. Também foi forte a indignação da presidente do PT, que disse a "direção bolsonarista" do BC faz "política e oposição ao governo eleito pelo povo."


Piora fiscal e ruídos fizeram o BC interromper a queda dos juros

Bem recebida pelos agentes financeiros, a manutenção unânime da taxa de juros pelo Copom em junho foi baseada na piora das expectativas inflacionárias devido a vários fatores.

Além de indefinições no cenário externo, como a queda dos juros americanos, em compasso de espera, a deterioração das contas públicas e os ruídos políticos têm contribuído para desancorar as expectativas e provocar altas nos juros futuros, realimentando a inflação.

A mediana das expectativas para o IPCA de 2025 subiu de 3,64% para 3,80% entre maio e junho, e a de 2026 foi de 3,50% para 3,60% após ter ficado estável por 46 semanas. As projeções para 2024 pioraram ainda mais, subindo de 3,72% na última semana de maio para 3,96% agora.

O déficit nominal do setor público (o saldo entre receitas e despesas, já incluído o serviço da dívida) atingiu o recorde de R$ 1,043 trilhão no acumulado de 12 meses até abril, mês em que o governo fez a revisão da meta do arcabouço fiscal para 2025. A ideia original era alcançar o superávit primário – sobra de recursos antes do pagamento da dívida – já no próximo ano. O objetivo, porém, foi rebaixado para déficit zero. Ou seja, o próprio governo admite que as contas só vão ficar no azul em 2026, na melhor das hipóteses.

O episódio provocou o enfraquecimento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que veio se agravando até o ápice da devolução da Medida Provisória 1227 pelo Senado, que demonstrou o esgotamento da estratégia governamental de promover o ajuste de contas apenas pelo lado da arrecadação.


Campos Neto quer ampliar a autonomia do Banco Central

A decisão unânime do Copom significou um alívio para o mercado, uma derrota para Lula e uma vitória para o presidente do BC. Mas permanecem a preocupações sobre a condução da política monetária a partir do próxima gestão. Lula sinalizou que vai indicar alguém "maduro" e "calejado", levando especulações sobre nomes ligados ao PT.

Antes de entregar o bastão, Campos Neto, fortalecido, se empenha em outra iniciativa que acirra a ira do governo. Tramita no Senado um projeto de emenda Constitucional que concede autonomia financeira ao Banco Central.

A PEC transformaria o BC de uma autarquia federal vinculada, mas não subordinada, ao Ministério da Fazenda, em uma empresa pública com natureza especial e personalidade jurídica de direito privado.

O principal argumento de Campos Neto para a defesa da autonomia financeira é que, na atual conjuntura, o Banco Central corre o risco de ser asfixiado financeira e orçamentariamente.

Ele teme comprometer as inovações que a instituição vem desenvolvendo, como aperfeiçoamentos no Pix e o Drex, a moeda digital brasileira. Campos Neto é um entusiasta da modernização do sistema financeiro, por meio de inovação tecnológica.

"A autonomia financeira é uma das principais preocupações dos presidentes dos bancos centrais", disse em evento no início de junho. “[A aprovação da PEC] seria mais um grande avanço institucional".



Rose Amantéa, Gazeta do Povo

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Sílvio Navarro: 'A corrupção da inteligência'

Ozzy Return - Juíza Ludmila fala sobre truculência dos togados de preto que ocupam cadeiras no STF

Ozzy Return - Alexandre de Moraes enquadrado. Ex-presidiário Lula derrete...

Kim Paim - O pedido do Congresso dos EUA e a demogracinha do 'cartel Lula-STF'

Paulo Figueiredo releva o que vai acontecer se Alexandre de Moraes e parceiros não responderem intimação

Perfectly Frank - 6-22-24

John Lee Hooker - Full Concert - 10/10/92 - Shoreline Amphitheatre

sexta-feira, 21 de junho de 2024

TV Florida USA - Alexandre de Moraes intimado pelo Congresso Americano a explicar abusos de Direitos Humanos

Guilherme Fiuza - Cheguei - Podcast do Garotinho

Gustavo Gayer - Deputado Federal - Congresso americano envia carta a Alexandre de Moraes em clara ameaça - "10 dias para responder"

Cláudio Lessa - Almanaque CL News

TV Flórida - TV Injustiça - Juíza Ludmila Lins Grilo - A carta do Congresso americano a Alexandre de Moraes

Guilherme Fiuza, Podcast do Garotinho

Brasil Paralelo - Trump - Rasta News

Juíza Ludmila Lins Grilo - A carta do Congresso americano a Alexandre de Moraes (Às 21h)

oiluiz TV - Congresso dos EUA cerca Moraes e dá 7 dias para responder

Deltan Dallagnol - Entenda as punições que os EUA podem aplicar a Alexandre de Moraes

'Oeste Sem Filtro'- Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Adalberto Piotto, Alexandre Garcia e Paula Leal - Até o descondenado Lula, ladrão mais notório da República, admite crime no leilão do arroz. Óbvio ululante!. Onde tem PT, tem bandalheira

Deltan Dallagnol - Congressista americano intima Moraes para explicar abusos judiciais no Brasil!

'Oeste Sem Filtro' - Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Silvio Navarro, Adalberto Piotto, Alexandre Garcia e Paula Leal comentam os esfoços do 'cartel Lula-STF' para liberar a maconha

Faroeste à Brasileira - Revista Oeste. Com Thiago Pavinatto

Magna Carta por Ricardo Gomes - 'Brasil Paralelo' - O REGIME MILITAR ACABOU COM A DIREITA POR 40 ANOS

'Te Atualizei' - Bárbara - Jurista: É caso de impeachment. Toffoli e os 100 milhões de votos

AuriVerde Brasil - News da Manhã Brasil – Alexandre Pittoli

CPI do Arrozão

 

Cinismo estampado... Foto: Guilherme Martimon/MAPA


A oposição viu saltar a adesão à CPI para investigar denúncias de falcatruas na suspeitíssima decisão de importar arroz sem a menor necessidade e contrariando previsão da própria Conab de safra maior em 2024/2025. Para o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), os depoimentos do ministro Carlos Fávaro (Agricultura) e do ex-secretário de Política Agrícola Neri Geller implicam dois figurões do governo Lula: Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário).

Faltam... 13

O dia amanheceu com 158 assinaturas pela instalação da CPI do Arrozão. Para sair do papel, são necessários 171 signatários.

Sai um, vêm dois

A 158ª adesão à CPI eras mantida em segredo ontem, após uma deputada sucumbir à pressão do Planalto, retirando a assinatura.

Cabo de guerra

Três deputados que orbitam ao redor de Arthur Lira (PP-AL) garantem que o presidente da Câmara é um entusiasta da criação da CPI.

Boi de piranha

Lira tem boa relação com Geller, de quem é correligionário. Entre os deputados, a avaliação é de que o ex-secretário virou bode expiatório.

Diário do Poder

Claudio Lessa - Almanaque CL News

quinta-feira, 20 de junho de 2024

oiluiz TV - Latino faz show lotado e público esculacha Lula, o descondenado

Pilhado - William Waack desmascara (???) GloboLixo

'De heróis a vilões globais'

Fazendeiros de Idaho enfrentam um racionamento de água que pode levá-los à falência. Mas há algo além por trás disso


Imagem ilustrativa.| Foto: Rogério Machado /Gazeta do Povo


A vilanização dos produtores de alimento segue em larga expansão mundo afora. Desde que alguns especialistas concluíram que os gases liberados pelos bois e vacas estão destruindo o mundo por meio do aquecimento global, uma nova máxima surgiu: “Se você come carne, você está financiando o fim da humanidade”. Já escrevi artigos aqui contestando essa interpretação.

No presente artigo, gostaria de trazer um novo episódio dessa “novela”. E o palco agora é o estado norte-americano de Idaho. A informação oficial apresentada pela mídia explica que os agricultores no leste do estado estariam enfrentando uma situação crítica, devido a uma limitação severa no acesso às águas subterrâneas, após supostamente quebrarem um acordo de 2016 sobre uso de água, o que deixou em situação crítica 500.000 acres de terras agrícolas. Segundo matéria de ontem (19), os fazendeiros conseguiram chegar a um acordo com os órgãos estaduais para encerrar o racionamento. Porém, um fato estranho está acontecendo simultaneamente, e que pode ter desempenhado um papel na imposição das restrições. E há uma estranha conexão com a Ucrânia. Vamos lá.


Matt Kim pergunta se a estratégia seria não apenas garantir o uso de água pela empresa exploradora de cobalto, mas também quebrar financeiramente os fazendeiros


O apresentador Matt Kim levantou informações estranhíssimas num episódio recente de seu podcast. Ele explica que a recente ajuda de 4,5 bilhões de dólares liberados para Kiev acabou destinando 15 milhões para uma empresa de exploração de cobalto realizar pesquisas exatamente no estado de Idaho, segundo informação veiculada no último dia 15 no próprio site oficial do Departamento de Defesa dos EUA. O orçamento foi organizado pelo setor de defesa porque o exército norte-americano utiliza o cobalto para baterias de alta capacidade para seus veículos elétricos, conforme explicado por matéria recente da agência Reuters no último dia 15. O objetivo de reorientar para Idaho um valor destinado ao conflito na Ucrânia seria diminuir a dependência dos EUA da importação do cobalto, aumentando sua capacidade militar relacionada a seus veículos elétricos.

Sabemos que o cobalto também é utilizado nas baterias de telefones e computadores, além dos veículos elétricos comerciais. O detalhe é que a exploração de minerais dessa natureza, como é o caso do cobalto, demandam uma enorme quantidade de água, conforme explica um estudo no site do “World Resources Institute”:

“A maioria dos métodos usados ​​para extrair minerais críticos hoje em dia requerem quantidades significativas de água para separar os minerais, resfriar máquinas e controlar a poeira. Os resíduos da mineração e do processamento, incluindo minerais e produtos químicos residuais, também podem contaminar a água nas comunidades próximas”.

O estranho é que o anúncio do racionamento de água para os fazendeiros foi realizado pelo Departamento de Água de Idaho no dia 31 de maio deste ano. Ao mesmo tempo, foi anunciado que em junho de 2024 a empresa começaria a perfurar o solo em busca do cobalto “24 horas por dia”. Isso tudo, no mesmo momento em que foi anunciado em abril que a empresa Micron receberia um financiamento de 6 bilhões de dólares para criar três fábricas de chips exatamente em Idaho. Seria coincidência?

Partindo da informação veiculada na mídia de que os fazendeiros declararam que iriam à falência se o racionamento de água continuasse, Matt Kim pergunta se a estratégia seria não apenas garantir o uso de água pela empresa exploradora de cobalto, mas também quebrar financeiramente os fazendeiros, de modo que a exploração do mineral pudesse acontecer também em suas terras.

Independentemente das reais intenções, fato é que a vida dos produtores de comida não está nada fácil. Num mundo em que os maiores produtores de grãos e fertilizantes estão envolvidos numa guerra que já dura anos (estou falando sobre Rússia e Ucrânia), parece que o Brasil vai se destacando como uma das últimas fronteiras para garantir a segurança alimentar do planeta. Mas até quando?



Daniel Lopes, Gazeta do Povo