sexta-feira, 30 de abril de 2021

"Muito mais que um filme muito chato", escreve Leonardo Coutinho

 

Frances McDormand em “Nomadland”, filme vencedor do Oscar - Foto: Divulgação


Nomadland, de Chloé Zhao, saiu da cerimônia do Oscar 2021 consagrado. Levou a estatueta de melhor filme; Chloé, com a de melhor diretora; e a protagonista Frances McDormand, com o prêmio de melhor atriz. Vi o filme nesta semana. Precisei cortar no meio, pois a modorra era de matar. Para mim, o grande ganhador do Oscar deste ano é um filme absolutamente chato. Não me atreverei a fazer crítica de cinema. Não sou a melhor pessoa para este tipo de atividade.

Trata-se de uma adaptação cinematográfica de um livro que eu não conhecia até saber do filme. A estrela McDormand encarna uma personagem fictícia que contracena com pessoas que representam suas histórias reais em um híbrido de documentário e ficção sobre pessoas que vivem em vans ou trailers perambulando onde há trabalho temporário disponível. Muitas delas entraram nessa vida depois que perderam o emprego e suas casas na crise imobiliária de 2008.

Deveria ser triste ver um monte de velhinhos vivendo precariamente como nômades e pegando no pesado para sobreviver depois de uma vida de trabalho sem pensões e a estabilidade merecida. Mas há algumas coisas que atrapalham. 1) A overdose de McDormand é tamanha que tudo fica em segundo plano. É tudo tão exageradamente focado em seu universo que os elementos do drama social são diluídos na singularidade 2) O filme vende a ideia de que, apesar de tudo, muitos preferem a ter que se adequar às regras de uma vida convencional. A personagem central, por exemplo, abre mão repetidas vezes de uma vida estável para passar frio em estacionamentos no inverno ou ter que lidar com uma diarreia avassaladora apenas com um balde plástico. Nomadland quase faz desaparecer o problema que dá origem ao drama retratado: a já citada quebradeira decorrente do estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos.

Chloé Zhao e Frances McDormand vão ao coração da América branca – o Meio Oeste – para mostrar o fracasso de um país injusto. O filme tem direito até a uma pregação político-sindical sobre as injustiças sociais. Um prisma progressista muito utilizado para mostrar as imperfeições da sociedade americana. E sempre funciona. Muita gente fica avexada. É o tal tapa na cara que muita gente acha que a classe média e suburbana dos Estados Unidos precisa tomar, para acordar do “sonho” que seria o seu próprio país.

Nomadland fala de uma crise passada. Mas, para mim, acendeu um alerta para a possibilidade de uma vindoura. Minhas previsões são absolutamente furadas. Mas não resisto em chamar atenção para algo cada vez mais evidente ao meu redor.

Algumas regiões dos Estados Unidos estão evidentemente em um novo processo de bolha imobiliária. Em Washington, D.C., por exemplo, vender um imóvel virou sinônimo de leilão. Sempre tem alguém disposto a dar mais. Corretores estimam que em média os negócios estão sendo fechados com até 30% de sobrepreço. Chama a atenção que muitas operações são em dinheiro vivo – o que difere sobremaneira da bomba que foi detonada em 2008 devido aos créditos sem lastro.

Este fenômeno se repete massivamente nos subúrbios da capital americana, na Flórida, Nova York e Califórnia. E tende a se alastrar. As principais engrenagens deste fenômeno são os traficantes de drogas e os chineses. Os traficantes têm dinheiro em cash demais, precisando ser lavado e inserido no sistema. E os chineses têm dinheiro demais que eles querem a todo custo tirar do sistema. A tempestade perfeita.

Para conter a fuga de capitais que vinha ameaçando a estabilidade de sua moeda, Xi Jinping baixou normas com uma série de restrições à saída de recursos de seu país. A classe média e os ricos do país – grupo do qual vem a diretora Chloé Zhao, que filha de um abastado ex-presidente uma estatal de mineração, que depois de se separar da mãe dela se casou com uma humorista com permissão do Partido Comunista Chinês para fazer piadas – faz mil e um truques para tirar suas economias no país, já que por lei estão impedidos de tirar do país mais de 50.000 dólares por ano.

O caminho mais comum é o seguinte. Cambistas chineses residentes nos Estados Unidos são fiéis depositários de pilhas de dólares que lhe são entregues a gente que precisa lavar dinheiro, sobretudo os traficantes de drogas. Seus contatos na China oferecem para os ricaços locais serviços de câmbio barato, discreto e seguro.

Geralmente, os valores correspondentes à operação de câmbio são pagos na China em faturas de produtos que são exportados legalmente para o Ocidente, alimentando o comércio formal por meio das importadoras dominadas por traficantes. Depois de descontadas as comissões, os cambistas nos Estados Unidos usam os valores para comprar casas que são alugadas ou, em muitos casos, ficam fechadas para não chamar a atenção do fisco.

Nada disso tem a escala de 2008, mas também não sei quão profundo e daninho por ser. Nomadland mostra a face de uma América feia e fracassada. Mas, eu saí do filme com a impressão de que algo mais feio está por vir.


Gazeta do Povo

"A CEDAE comprova: há muito governo na água do Rio de Janeiro", escreve Luan Sperandio

 Sete motivos por que a CEDAE deve ser desestatizada e privatizada

A Estação de Tratamento de Água do Guandu, que atende a região metropolitana do Rio de Janeiro, está distribuindo água com gosto e cheiros de terra desde o início de 2020.

A responsabilidade é da Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae), mas o problema não é de hoje: a questão da poluição na água da região se arrasta por décadas e passou por quatro governos diferentes do Rio de Janeiro e seis presidentes da Cedae.

A avaliação é que a falta de investimentos na estação resultou na indisponibilidade de equipamentos cruciais para a realização do serviço.

Em um momento em o país sancionou o Novo Marco do Saneamento Básico, a Cedae é exemplo de como saneamento básico e abastecimento de água são importantes demais para serem deixados nas mãos do estado.

Aqui estão 7 motivos para se privatizar a estatal.

1. Serviço precário

A Cedae atende a 65 municípios do Rio de Janeiro, um estado em que 50% dos domicílios não têm coleta de esgoto e dois terços disso não é tratado. Há ainda um desperdício de água próximo a 50% por causa de vazamentos em encanamentos sem manutenção adequada e fraudes, prejudicando o meio ambiente.

2. Os contratos da Cedae não têm metas

Estudo da FGV Ceri (Centro de Estudos de Regulação e Infraestrutura) apontou que a maioria das companhias estaduais de saneamento do sudeste presta serviços para os municípios sem licitação e sem metas definidas para o atendimento à população em termos de abastecimento de água e esgoto.

Apenas 1,67% dos contratos firmados entre os municípios atendidos pela Cedae conta com metas bem definidas. Para efeito de comparação, a Sabesp tem metas bem definidas em 83,4% dos contratos com os municípios atendidos, a Cesan (ES) conta com 80% e a Copasa (MG) em 77,6% — Sabesp e Copasa têm mais de 49% de seu capital com investidores privados, ao passo que a Cedae é 99,9996% estatal. 

3. Sem dinheiro para investimentos

A universalização do saneamento básico no Rio de Janeiro é estimada em cerca de R$ 30 bilhões. Porém, nos últimos cinco anos, a Cedae investiu por ano em média apenas R$ 230 milhões. Além disso, os valores caíram: entre 2014 e 2017, a companhia reduziu em 62% os investimentos.

Além disso, com as contas públicas fluminenses em colapso, não há a possibilidade de haver repasses para aumentar o ritmo de investimentos.

4. Uma das tarifas mais altas do país

Segundo levantamento de pesquisadores do IPEA de 2018, a Cedae é a empresa de saneamento que cobra os maiores valores em taxas e tarifas por seus serviços do país.

Ela cobra mais que o triplo da tarifa para residências determinada pela Sabesp, companhia que atende São Paulo. A estatal fluminense também cobra de estabelecimentos comerciais e industriais muito mais do que Copasa, Sabesp e Sanepar (outra empresa de capital aberto).

Os valores aumentaram nos últimos anos: entre 2014 e 2017, as tarifas da Cedae foram reajustadas em 22,3%.

5. Tarifas são destinadas a engordar a folha de pagamento

Porém, esse dinheiro não vai para aumento de investimentos, como já afirmado. Segundo estudo da Inter.B, as despesas com empregados cresceram 55% no período equivalente — o que significa que o grosso das receitas vai para bancar os gordos salários do burocratas e apadrinhados políticos empoleirados na estatal.

Não é à toa que o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, André Ceciliano (PT), já está se movimentando para impedir a privatização da empresa.

6. Falta de transparência

Segundo o deputado estadual Chicão Bulhões (NOVO), os parlamentares não conseguiram acesso ao contrato de prestação de serviço entre a Cedae e o município do Rio de Janeiro. O fato demonstra a falta de transparência da estatal em sua prestação de contas e serviços.

7. Melhoria das contas do Rio de Janeiro

Em 2016, a Secretaria de Parcerias e Investimentos da Presidência da República estimou que a concessão do sistema de saneamento do estado do Rio à iniciativa privada poderia gerar R$ 1,5 bilhão no ato da assinatura dos contratos. O dinheiro iria para o governo do estado do Rio de Janeiro, melhorando a dívida líquida do estado.

Nada de novo

Todos os fatos acima apenas relatam a mesma e velha história de sempre: o real problema não é que a CEDAE esteja com escassez de financiamento; o problema é que ela é gerenciada por políticos e burocratas.

Quando uma empresas monopolista e estatal passa a ser dominada por conchavos e loteamentos políticos, o resultado inevitável é que ela irá se tornar pavorosamente ineficiente.  

Não importa em quanto seja aumentada a quantidade de dinheiro jogada no sistema; no final, a administração burocratizada, sem concorrência e aparelhada por políticos irá simplesmente desperdiçar (para não dizer desviar) este dinheiro — afinal, esta é a regra em empresas estatais que operam em uma reserva de mercado, sem concorrência, e com um quadro repleto de apadrinhados políticos.

E este é o grande problema dos sistemas estatizados e monopolistas: é impossível fazer uma administração racional dos recursos: dado que a receita independe da qualidade dos serviços ofertados, e dado que as despesas seguem orientações políticas, e não a qualidade dos serviços, não há um real sistema de lucros e prejuízos a ser seguido. Logo, não há racionalidade na administração. Com efeito, nem sequer é possível saber o que deve ser melhorado, o que está escasso e o que está em excesso. Não há como inovar ou se tornar mais eficiente.

Em um sistema de saneamento controlado integralmente pelo governo, são os políticos e burocratas que determinam quem irá receber o serviço, e como serão repartidas as receitas entre seus apadrinhados. 

Políticos e burocratas que gerenciam empresas não se guiam pelas demandas dos consumidores, mas sim pelas conveniências financeiras do arranjo.

A solução ideal seria abrir o mercado para a concorrência, permitindo a entrada de novas empresas concorrentes (todos os detalhes estão explicitados neste artigo). Entretanto, como isso dificilmente irá ocorrer (pois há um limite à liberdade tolerável no Brasil), a única solução imediata e definitiva é retirar os políticos e burocratas da jogada, abrindo o capital da empresa — como já ocorreu com Copasa, Sabesp e Sanepar.

Isso, por si só, já garantiria um salto qualitativo nos serviços, pois agora a empresa estaria sob o escrutínio de investidores privados, que não tolerariam lambanças como água com gosto e cheiro fétidos —pois isso faria desabar o valor das ações.

Já passou da hora de tentarmos um pouco de capitalismo no Brasil.


Luan Sperandio
é graduando em Direito pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e faz MBA em Liderança e Desenvolvimento Humano na Fucape Business School. Atualmente, é vice-presidente da Federação Capixaba de Jovens Empreendedores, e Diretor de Conteúdo do portal Ideias Radicais.

Mises Brasil

Governadores temem investigacao

CL News - 30 Abril 2021

Ana Paula Henkel analisa os 100 dias do governo Biden

Pacheco é aconselhado a engavetar impeachment de ministros do STF

Claque contra Salles ou é estúpida ou é desonesta

Sociedade precisa cobrar prisão após condenação em 2ª instância

O povo nas ruas no 1o. de Maio - "Os Pingos Nos Is" - 30/04/2021

Witzel sofre impeachment e perde o cargo de governador do Rio

Maioria da população isenta Bolsonaro de culpa na crise provocada pelo vírus chinês

Tô voltando! - Na Lata com Antonia Fontenelle

Responde isso aqui Mandetta; Globo em situação constrangedora, Mídia abandona Dória e mais

OMS diz que o Brasil se saiu bem nas áreas da detecção precoce da doença, e distribuição de vacinas, com priorização de profissionais da saúde, indígenas e idosos

Tedros Adhanom Ghebreyesuso, diretor-geral da OMS

Em coletiva de imprensa da Organização Mundial da Saúde (OMS), nesta sexta-feira, diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesuso, afirmou que o Brasil se saiu bem nas áreas da detecção precoce da doença, telemonitoramento de casos e distribuição de vacinas, com priorização de profissionais da saúde, indígenas e idosos. E o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um apelo aos países que tenham doses extras de vacina contra a Covid-19 para que dividam com o Brasil, “para que possamos avançar com nossa ampla campanha”.

Ele também afirmou que, ao assumir o Ministério da Saúde, se comprometeu com a aceleração da vacinação contra a Covid-19 e buscou orientar a população brasileira sobre medidas não farmacológicas.

— Eu me comprometi com a aceleração da vacinação e busquei orientar a população brasileira, de maneira clara e objetiva, sobre as medidas não farmacológicas cientificamente comprovadas: uso de máscara, lavagem das mãos e respeito ao distanciamento social — afirmou.

O ministro também tratou da vacinação da população indígena no país:

— Considerando a vulnerabilidade desses povos a doenças respiratórias, eles foram priorizados pelo governo federal na vacinação contra a Covid-19. Já foram distribuídas doses suficientes para todos os indígenas com mais de 18 anos em territórios indígenas.

Queiroga disse ainda que o Ministério está “na iminência de assinar” um contrato com a Pfizer para aquisição de mais 100 milhões de doses de vacina, e afirmou acreditar ser possível imunizar a população brasileira até o fim de 2021:

— Temos doses suficientes para o segundo semestre, e (assim) é possível garantir que até o fim de 2021 tenhamos a nossa população inteiramente vacinada.

‘Brasil não pode baixar a guarda’

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que a atenção do mundo está voltada para a escalada da Covid-19 na Índia, mas que outros países também estão vivendo transmissão intensa, destacando que o Brasil foi um dos mais afetados pela pandemia.

— Desde novembro, o Brasil teve uma crise aguda, incluindo casos, hospitalizações e mortes entre jovens. Os casos agora diminuíram por quatro semanas seguidas, hospitalizações e mortes também. São boas notícias, esperamos que continuem. Mas a pandemia nos ensinou que nenhum país pode baixar a guarda.

O diretor da OMS afirmou ainda que o país se saiu bem nas áreas da detecção precoce da doença, telemonitoramento de casos e distribuição de vacinas, com priorização de profissionais da saúde, indígenas e idosos.


Com O Globo

Ibovespa é a melhor aplicação de abril

Principal índice da Bolsa sobe 1,94% no mês; dólar cai 3,55% para R$ 5,43


O Ibovespa foi a aplicação que mais rendeu no mês de abril, com ganho de 1,94%, segundo dados do buscador de investimentos Yubb. O principal índice da Bolsa de Valores brasileira ficou à frente do IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado), conhecido como a inflação do aluguel, que subiu 1,51% no período.

Com a queda de 3,55% do dólar—a maior queda para meses de abril desde 2016—, a R$ 5,4290, as princpais ações brasileiras também renderam mais que o ETF (fundo de índice) do índice acionário americano S&P 500 e que o índice de BDRs (recibos depositários de ações, na sigla em inglês), que subiram 1,56% e 0,98% no mês, respectivamente.

Tela com gráficos dos índices de mercado no pregão da B3, em São Paulo; Ibovespa subiu 1,94% em abril - Diego Padgurschi /Folhapress

"Continuamos no processo de recuperação no preço dos ativos locais, permitido pela pausa nos ruídos fiscais de curto prazo. Com menores incertezas políticas, o mercado conseguiu focar um pouco mais na economia, com números menos pressionados de inflação, mercado de trabalho formal robusto e até numa surpresa fiscal positiva (embora não sustentável)", escreveu a equipe da BlueLine em relaório a clientes.

Segundo analistas, o aumento da expectativa por reformas após o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), declarar que um primeiro texto da reforma tributária será apresentado em 3 de maio impulsionou o real. A definição do Orçamento de 2021 e dados que apontam uma recuperação econômica dos Estados Unidos, um dos principais parceiros econômicos do Brasil, também impulsionaram a valorização dos ativos brasileiros no mês.

Nesta sexta-feira (30), o dólar fechou em alta de 1,76%, a R$ 5,4290. Na semana, teve queda de 1,27%, a terceira desvalorização semanal seguida com alívio no plano político-fiscal doméstico e também nos temores de inflação nos Estados Unidos.

Com as perdas do mês, o dólar reduziu a alta no ano para 4,62%.

O bitcoin teve desempenho pior que o dólar em abril, com queda de 6,6% até as 19h07 desta sexta. Após bater o recorde sendo cotada acima de US$ 63 mil neste mês, a moeda digital caiu para US$ 56,8 mil com a preocupação de que o plano do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de aumentar os impostos sobre ganhos de capital limitará os investimentos em ativos digitais.

A melhor prerformance dentre os produtos de renda fixa mais populares foi a do Tesouro prefixado, título que tem uma taxa de juros combinada no momento da aplicação, que não muda mesmo que a Selic seja alterada. Na média, ele subiu 1,23% em abril. O Tesouro prefixado com juros rendeu 1,37%.

Já o Ibovespa caiu 0,97%, a 118.893,84 pontos no pregão desa sexta. Na semana, caiu 1,36% com realização de lucros.

"O mercado tem três grandes testes pela frente: safra de resultados, aceleração da vacinação e inflação", afirmou Roberto Attuch, presidente da Ohmresearch. "Os dois primeiros parecem estar sendo superados. Mas os números de junho e julho serão essenciais para sabermos se a inflação é realmente transitória."

Nesta sessão, ações de grandes exportadoras brasileiras perderam fôlego diante da queda recente do dólar contra o real. A JBS perdeu 2,21% e a BRF encolheu 2,1%.

A correção dos contratos futuros de minério de ferro, que caíram cerca de 4%, por sua vez, pressionaram o setor de aço e mineração. CSN perdeu 2,1% e Vale recuou 2,6%.

"Investidores estão receosos por uma investida do governo chinês em controlar os preços e restringir a produção de aço", afirmou Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora.

Ele também destaca o desempenho aquém do esperado do PMI (índice de gerentes de compras, na sigla em inglês) industrial chinês. O índice saiu de 51,9 para 51,1 na passagem de março para abril, enquanto os analistas esperavam por 51,6.

'Ainda é muito cedo para falar em desaceleração do forte ritmo visto no primeiro trimestre, mas, com os preços das commodities na máxima, qualquer dado abaixo do esperado motiva uma correção", disse Ribeiro.

A Embraer teve alta de 1,99%, após a fabricante de aeronaves ter o preço-alvo de seus papéis listados em Nova York elevado pelo Credit Suisse e pelo UBS após ter divulgado que fechou um pedido firme de venda de 30 jatos E195-E2 para cliente não divulgado com entregas a partir de 2022.

Em sua estreia na Bolsa, o Banco Modal caiu 7,3%, após ter concluído na quarta-feira (28) seu IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês), movimentando R$ 1,17 bilhão.

Assim como o Ibovespa, os índices de Wall Street encerraram em queda nesta sexta, com as ações da Apple, da Alphabet e de outras empresas relacionadas a tecnologia pesando sobre os índices S&P 500 e Nasdaq, apesar dos recentes balanços trimestrais fortes.

Um dia depois de o S&P 500 fechar em uma máxima recorde, Apple, Alphabet (controladora do Google) e Facebook devolveram ganhos auferidos com seus balanços trimestrais positivos nesta semana.

Os papéis do Twitter despencaram 15%, após a companhia divulgar uma morna projeção de receita para o segundo trimestre, mencionando que o crescimento da base de usuários poderia desacelerar com o esfriamento do impulso visto durante a pandemia.

Das 303 empresas no S&P 500 que reportaram balanços até o momento, 87% superaram as estimativas de lucros dos analistas, com dados do IBES/Refinitiv projetando um salto de 46% nos resultados.

Nesta sexta, o índice Dow Jones caiu 0,54%, enquanto o S&P 500 perdeu 0,72%,. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 0,85%.

Apesar da fraqueza do último pregão de abril, o Nasdaq completou seu sexto mês consecutivo de ganhos, em alta de 5,4% em abril. O Dow Jones subiu 2,7% no mês, enquanto o S&P 500 ganhou 5,2% —para ambos foi o terceiro mês consecutivo no azul.

Na semana, o S&P 500 ficou quase estável, o Dow caiu 0,5%, e o Nasdaq recuou 0,4%.

Com Júlia Moura, Reuters




Bolsonaro pede fim de restrições à circulação em encontro com empresárias

O presidente Jair Bolsonaro reiterou nesta sexta-feira, 30, que o governo federal não terá como dar nova ajuda financeira às famílias, caso as restrições radicais à circulação permaneçam, em um almoço com empresárias e executivas em São Paulo.

Na conversa com o grupo, Bolsonaro afirmou ter reparado que, no caminho até o hotel Palácio Tangará, onde o evento foi realizado, havia várias lojas com portas fechadas e placas de aluga-se e vende-se. Para ele, após os repasses feitos pelo governo federal tanto por meio do auxílio emergencial quanto pela ajuda aos Estados, cabe à população cobrar dos governadores o uso dos recursos, bem como iniciativas para fazer a economia girar e, consequentemente, reduzir o desemprego.

O presidente da República disse que ninguém esperava a pandemia do vírus chinês com tamanha gravidade e, sem perspectivas de que termine, será preciso aprender a conviver com o vírus e voltar a trabalhar para a economia caminhar. “Ninguém discordou”, afirmou Marly Parra, conselheira da iHub Investimentos e ex-executiva da E&Y e do GPA.

Bolsonaro ao lado de Karim Miskulin, diretora-geral do Grupo Voto e organizadora do evento. 

Foto: Alan Santos/PR

As discussões nas mesas giraram sobretudo em torno de reformas, principalmente tributária. “Há 22 projetos importantes parados que precisam ser tocados”, disse Marly. “Quisemos saber o que os ministros podem fazer para agilizar essas votações.” 

O ministro da EconomiaPaulo Guedes, também presente ao almoço, falou sobre as iniciativas para controlar a inflação, com a alta nos preços  das commodities e do câmbio e o aumento da demanda em algumas áreas. Voltou também a falar no lançamento de um programa para os “cerca de 40 milhões dos chamados invisíveis, que atuam com trabalho informal e não têm conta em banco”, sem dar detalhes.

Bolsonaro disse que o governo está empenhando-se ao máximo para vacinar toda a população até o fim do ano.

Dulce Pugliese, presidente do conselho da Dasa e cofundadora da Amil, e uma das mulheres mais ricas do Brasil, com uma fortuna de US$ 6 bilhões, segundo a revista Forbes, falou em nome das convidadas. “Nem em meus sonhos pensei em falar para nosso presidente e seus ministros”, disse ela, em seu discurso.

Além de Guedes, estiveram presentes Flávia Arruda (Secretaria de Governo), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), Ricardo Salles (Meio Ambiente), Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil), Fábio Faria (Comunicações), Pedro Guimarães (Caixa Econômica Federal) e Paulo Skaf (presidente da Fiesp). 

No total, havia quase 70 pessoas no encontro organizado pelo Grupo Voto, que promove a aproximação entre empresários e políticos e fez o primeiro evento exclusivamente para mulheres. 

Com informações de Cristiane Barbieri, O Estado de S.Paulo

Leilão da Cedae arrecada R$ 22,6 bilhões

Símbolo da mudança de rumo no setor de saneamento básico, o megaleilão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) conseguiu arrecadar R$ 22,6 bilhões, que representa um ágio médio de 133%. Apesar de a concessão de Maceió (AL) ter sido o primeiro leilão sob as normas do novo marco regulatório, a licitação da Cedae – maior projeto de infraestrutura do País – era considerada um grande teste do modelo adotado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e um exemplo para atrair mais municípios para novos leilões.

O leilão foi realizado na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, e contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes. Ambos discursaram após a licitação e comemoraram o resultado. Os três lotes arrematados tiveram forte competição e exigirão investimentos de R$ 27 bilhões durante os 35 anos de contrato. 

A Aegea, empresa que tem como sócios a Equipav, Gic (fundo soberano de Cingapura) e agora Itaúsa, ganhou dois lotes e o consórcio formado entre grupo Iguá (do fundo canadense CPPIB e do fundo brasileiro IG4) e Sabesp (estatal paulista que faz sua estreia fora do Estado), um. Os blocos 1 e 4, vencidos pela Aegea, tiveram maior competição e foram para o viva voz. No primeiro, a empresa ofereceu outorga de R$ 8,3 bilhões, com ágio de 103,13%, após quatro rodadas. O bloco 4, que teve nove rodadas no viva voz, terminou com lance de R$ 7,2 bilhões e ágio de 187,75%. A Iguá/Sabesp venceu o bloco 2 com proposta de R$ 7,2 bilhões e ágio de 129%. 

O último bloco, o 3, só tinha uma participante: a Aegea. E, pelas regras do leilão, como a empresa havia vencido outros dois blocos, ela tinha a opção de desistir do último. Foi o que ela fez e, assim, o lote deu vazio. O bloco está localizado em uma área mais delicada, dominada por milícias e, por isso, teria tido menos propostas.

 

Mas o diretor de Infraestrutura, Concessões e PPPs do BNDES, Fábio Abrahão, não viu o resultado como um problema e disse que o bloco será relicitado. “Essa será uma oportunidade para que outros municípios que não estavam entendendo bem a modelagem se juntar para a nova licitação. Se o governo quiser, podemos levar ainda este ano o ativo a leilão.”

Para o governador do Rio, Cláudio Castro, a concessão da Cedae é uma marco para um Estado que vem enfrentando tanto problemas. “Essa concessão é um recado para quem quer investir no Estado. É a prova de que estamos fazendo o dever de casa.” Segundo ele, o Rio e a Cedae não teriam condições de fazer os investimentos necessários para universalizar os serviços. 

No total, os três blocos licitados vão exigir investimentos de quase R$ 27 bilhões durante os 35 anos de contrato. Boa parte desse volume, cerca de R$ 25 bilhões, terá de ser aplicada na universalização dos serviços nos primeiros 12 anos de concessão, e R$ 12 bilhões nos primeiros cinco anos.

Efeito Cedae

Com o leilão da Cedae ontem a participação da iniciativa privada já teve um avanço. No total, os investimentos previstos para a concessão vão universalizar os serviços de água e esgoto para 11 milhões de pessoas – esse número representa mais de um terço do total de clientes atendidos pela iniciativa privada, que respondem por 7% dos municípios atendidos no País e 26,3% da população. Com o leilão da Cedae, esses números sobem para 7,5% e 34,3%, respectivamente, segundo dados da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto.

Além disso, para alguns vencedores do leilão, assumir os blocos representará dar um salto no tamanho da companhia. É o caso da Iguá, que deve dobrar em termos financeiros, afirmou o presidente da concessionária, Carlos Brandão. Outro ponto positivo, diz ele, é que essa concessão também coloca a companhia em outro patamar em termos de ESG (melhores práticas ambientais, sociais e de governança).

cedae
Vencedores da Cedae terão de investir quase R$ 30 bilhões durante os 35 anos de concessão. 
Foto: Mauro Pimentel/AFP


Renée Pereira, O Estado de S.Paulo

Leilão da Cedae surpreende e arrecada mais de R$ 22 bilhões - Valor superou a expectativa de arrecadação inicial, que era de R$ 10,6 bilhões, em 114%

 

Ministro da Economia, Paulo Guedes, presidente da República, Jair Bolsonaro, e governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro | Foto: Reprodução/B3
Ministro da Economia, Paulo Guedes, presidente da República, Jair Bolsonaro, e governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro | Foto: Reprodução/B3

A Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) foi leiloada nesta sexta-feira, 30. O certame foi realizado na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) e arrecadou R$ 22,6 bilhões, com a venda de três dos quatro blocos ofertados.

O valor superou a expectativa de arrecadação inicial, que era de R$ 10,6 bilhões, em 114%. O bloco mais barato, que reúne bairros da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro e seis municípios, não foi vendido.

O presidente Jair Bolsonaro acompanhou o leilão ao lado governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), e dos ministros da Economia, Paulo Guedes, do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho e da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos.

“Este é um momento que marca a nossa história, a nossa economia, um governo voltado para a liberdade de mercado, na confiança dos investidores e na crença de que o Brasil pode ser diferente”, afirmou o presidente.


Afonso MarangoniRevista Oeste

Bolsonaro é aclamado como 'mito' por multidão em São Paulo após 'bater martelo' de leilão bilionário

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Bolsonaro aparece de surpresa na Paulista

Witzel sofre impeachment e perde o cargo de governador do Rio de Janeiro

Cláudio Castro (PSC) será o novo chefe do Executivo estadual


Witzel está definitivamente afastado do governo do Rio
Witzel está definitivamente afastado do governo do Rio | Foto: Eliane Carvalho/Fotos Públicas

O Tribunal Especial Misto (TEM) formou maioria nesta sexta-feira, 30, pela aprovação do impeachment do governador afastado do Rio de JaneiroWilson Witzel (PSC). Sete membros do colegiado defenderam a condenação do político por crime de responsabilidade, atingindo os dois terços de votos necessários para o resultado.

Witzel torna-se o primeiro governador no país a ser afastado em definitivo por meio de processo de impeachment desde a redemocratização. É, também, o sexto chefe do Executivo do Rio de Janeiro acusado de corrupção. Diante do resultado, o governador interino Cláudio Castro (PSC) assumirá definitivamente o governo do Estado.

Edilson Salgueiro, Revista Oeste

Os Pingos Nos Is - 30/04/21

LinkedIn aponta as 25 melhores empresas para sua carreira

Para entrar no ranking, as empresas devem ter pelo menos 500 funcionários

 




A lista anual do LinkedIn de empresas com as melhores oportunidades de crescimento profissional no Brasil foi divulgada recentemente. 

Desde 2018, o Itaú Unibanco ficou com o primeiro lugar no ranking.

A análise considera vários fatores:

  • Capacidade de avanço profissional; 
  • Desenvolvimento de competências; 
  • Estabilidade na empresa; 
  • Oportunidades externas; 
  • Afinidade com a empresa; 
  • Diversidade de gênero; 
  • Formação acadêmica.

Confira a lista com as 25 melhores empresas para sua carreira, de acordo com o LinkedIn:

1. Itaú Unibanco

Área: Bancos

2. BASF

Área: Indústria química

3. Banco Bradesco

Área: Bancos

4. Daimler AG

Área: Indústria automotiva

5. SAP

Área: Software

6. Sanofi

Área: Indústria farmacêutica

7. Banco Santander

Área: Bancos

8. Dell Technologies

Área: Tecnologia da informação e serviços

9. CNH Industrial

Área: Maquinário

10. The Kraft Heinz Company

Área: Alimentos e bebidas

11. WEG

Área: Manufatura de eletroeletrônicos

12. JPMorgan Chase & Co.

Área: Serviços financeiros

13. GE

Área: Engenharia mecânica ou industrial

14. Mondelēz International

Área: Produtos alimentícios

15. Procter & Gamble

Área: Bens de consumo

16. Energisa

Área: Serviços públicos

17. JBS

Área: Produtos alimentícios

18. Telefônica

Área: Telecomunicações

19. McKinsey & Company

Área: Consultoria

20. Citi

Área: Serviços financeiros

21. BAT

Área: Tabaco

22. B3

Área: Serviços financeiros

23. Facebook

Área: Internet

24. Pfizer

Área: Indústria farmacêutica

25. Servier

Área: Indústria farmacêutica

Renova Mídia

Agripino: deboche com o sofrimento do povo brasileiro (vídeo)

 

Agripino Doria, responsável por milhares de negócios “quebrados” e milhões de desempregados, quer ser presidente da República, já a partir de 2023. Mas, com um ‘temperozinho’ brasileiro: não basta causar o problema e se apresentar como solução; tem que debochar das vítimas.

O tucano ironizou uma declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, que manifestou sua preocupação com os cuidados em relação a saúde da toda população em virtude da crise financeira que o país está atravessando.

Após a declaração de Guedes, Agripino foi para as redes sociais e debochou dos apelos do ministro para que governadores e prefeitos evitem as medidas muito restritivas que prejudicam a saúde e a economia do país.

Agripino, “o debochado”, esqueceu apenas de completar o post na internet, avisando que é investigado pela compra sem licitação de 3 mil respiradores, no valor total de R$ 567 milhões. Apenas 1.280 unidades foram entregues. Além disso, 50 mil bares e restaurantes de todo o estado de São Paulo vieram à falência devido às constantes e severas medidas de isolamento social impostas pelo tucano. 

O varejo paulista registrou redução de 30% nas vendas durante a fase emergencial do Plano SP, entre 15 de março e 11 de abril deste ano.

vídeo:

  • Hiena debochada


Jornal da Cidade

"Helder Barbalho impetra Habeas Corpus preventivo, diz Uélson Kalinovski

 

O Governador do Pará parece que já começou a se proteger contra possíveis investigações da CPI da Covid.

Helder é filho do senador Jader Barbalho, membro do colegiado que analisa os atos do poder público na luta contra a pandemia do vírus chinês.

Gastos dos estados com verbas federais poderão ser objeto de investigação.

Que a CPI da COVID, em funcionamento no Senado Federal desde terça-feira (27), foi criada com o objetivo de criar factoides contra a atuação do governo federal no combate ao vírus chinês, e mesmo perseguir, acusar, criar o caos e antecipar as eleições de 2022, não resta dúvida.

Mas ainda há uma luz no fim do túnel em função do trabalho que será feito por parlamentares governistas ou pelos que são independentes, mas têm consciência do que é uma CPI.

Por isso, há a expectativa de que venham a ocorrer as análises de como foi utilizado o dinheiro enviado pelo governo (em torno de R$ 1 trilhão) para estados e municípios.

Já pensando nisso, o governador do Pará, Helder Barbalho, pediu um habeas corpus preventivo por causa de um processo que corre em segredo de justiça, por suspeita de caixa 2 nas eleições de 2018, concedido pelo TRE-PA, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA)

Ah, mas não tem qualquer ligação com verbas utilizadas na pandemia, dirão alguns, e com razão. Mas é preciso olhar além.

A ação do governador, filho do senador Jader Barbalho, que ocupa uma vaga de suplente na CPI (ainda que devesse declinar, declarando-se suspeito, em função do parentesco), é obviamente um “teste de blindagem”.

Ao ser prontamente atendido pelo TRE, haveria uma sinalização de que a justiça estaria receptiva, caso a comissão do senado intensifique ou venha a produzir novas provas na ação civil pública que investiga a compra de 400 ventiladores pulmonares da empresa SKN do Brasil Importadora e Exportadora de Eletrônicos LTDA, pelo estado do Pará

A aquisição, sem licitação, alvo da PF, foi de R$ 50,4 milhões, com pagamento antecipado de R$25,2 milhões, para tratar de pacientes com a COVID-19, mas nenhum dos aparelhos funcionou.

O Ministério Público pede o afastamento de Helder Barbalho do cargo.


Foto de Uélson Kalinovski

Uélson Kalinovski

Jornalista desde 1996, com especialização em Ciência Política e mais de uma década de experiência na cobertura dos temas nacionais, em Brasília.
Executivo da produtora UK Studios, em Jundiaí/SP.
ukalinovski@gmail.com / Uelson Kalinovski (Facebook e YouTube) / @uelsonkalinovsk (Twitter)

Jornal da Cidade