Imunizante chinês não é bem avaliado pelos norte-americanos
Os Estados Unidos seguem mantendo barreira sanitária de prevenção ao coronavírus, embora tenham permitido, recentemente, a entrada de turistas. Para entrar no país, o governo de Joe Biden exige que o viajante comprove ter tomado as duas doses da vacina da Pfizer ou da Moderna, ou a dose única da Jansen — todas de fabricação norte-americana. Viajantes cuja nacionalidade não esteja na lista com veto de entrada no país, ou que não comprovem a vacinação com os imunizantes autorizados, deverão ter dificuldades ou ser levados a cumprir quarentena de dez a 15 dias.
Países da União Europeia também não aceitam os vacinados com a CoronaVac, imunizante produzido pelo laboratório chinês Sinovac. Entre as vacinas permitidas no Brasil, a fabricada pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca está entre as aceitas pelo bloco, não obstante as restrições à entrada de brasileiros ainda estejam em vigor na maioria das nações. A tendência é que a barreira sanitária persista até que seja superado o momento mais crítico de contágio do vírus chinês e de proliferação de novas cepas, consideradas mais letais.
Edilson Salgueiro, Revista Oeste