quarta-feira, 5 de março de 2025

Empresa de gás encontra vazamento na casa onde Gene Hackman e mulher morreram

 Os corpos do casal foram encontrados em estado de decomposição em 26 de fevereiro


O corpo de Gene Hackman foi encontrado em uma sala separada | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

Uma semana depois da descoberta dos corpos do renomado ator Gene Hackman, de 95 anos, e Betsy Arakawa, de 65 anos, em sua casa no Novo México, Estados Unidos, uma investigação revelou um vazamento de gás. 

Os corpos foram encontrados por um prestador de serviços em 26 de fevereiro, com Hackman em um corredor e Betsy no banheiro. O cachorro do casal também morreu no incidente. A companhia de gás do Estado detectou um vazamento em uma das bocas do fogão, com gás representando cerca de 0,33% no ar, quantidade não letal. 

Além disso, foram encontrados problemas no aquecedor de água e em três acendedores de toras a gás, o que motivou uma análise mais abrangente sobre esses defeitos. Resultados preliminares da investigação O xerife Adan Mendoza afirmou que os corpos de Hackman e Arakawa testaram negativo para monóxido de carbono, um gás potencialmente letal. 

O último registro de atividade do marca-passo usado por Hackman foi em 17 de fevereiro. Os corpos foram encontrados nove dias depois, já em estágio de decomposição e mumificação. 

De acordo com a revista Variety, o relatório sobre o vazamento será enviado por investigadores a médicos para uma avaliação detalhada. A investigação continua enquanto as autoridades buscam esclarecer as circunstâncias exatas do ocorrido. 

Gene Hackman no cinema


Gene Hackman ganhou 2 Oscars | Foto: Reprodução/YouTube

Ele foi um dos atores mais respeitados de Hollywood, com uma carreira que se estende por mais de 50 anos. Nascido em 1930, em San Bernardino, Califórnia, Hackman começou sua trajetória no teatro e logo conquistou seu espaço no cinema. 

Nos anos 1970, destacou-se por suas atuações em filmes como Operação França (1971), que lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator, e A Conversação (1974). Além de papéis dramáticos, Hackman também se aventurou em filmes de ação e comédia, mostrando sua versatilidade. 

Ao longo da carreira, colecionou prêmios importantes, incluindo dois Oscars, quatro Globos de Ouro e um Bafta. Ele se aposentou oficialmente em 2004, por recomendação de seu cardiologista.


Revista Oeste

J.R. Guzzo - 'A pior escolha de Lula é sempre a próxima'

 Nunca se viu, nos 40 anos de vida política do presidente, um único gesto de grandeza, um pelo menos que fosse, diante de alguma dificuldade




O governo do presidente Lula está fazendo o que talvez seja a última tentativa de sobreviver à sua própria ruindade: trocar uns ministros de incompetência comprovada por outros de incompetência presumida, e fazer com que todos saiam por aí distribuindo dinheiro à “população”, na esperança de conseguir voto para a eleição de 2026. Está confirmando o apronto, como se dizia antigamente no turfe. Sempre que fica incomodado com a realidade, Lula automaticamente recorre a tudo o que tem de pior. 

Nunca se viu, nos 40 anos de vida política do presidente, um único gesto de grandeza, um pelo menos que fosse, diante de alguma dificuldade. Ao contrário: seu instinto o carrega sempre para a defesa intransigente do seu interesse pessoal. É inevitável, desse jeito, que se torne um homem pequeno. Tem menos a ver com política e mais com psicologia, possivelmente. Lula padece de um desses desvios compulsivos de personalidade que o impedem de pensar, a sério, que existam outras pessoas no mundo. 

 Responsabilidade? Interesse público? O presidente nunca pensou no Brasil em sua vida, é irresponsável e não reconheceria o que é interesse público se trombasse com ele no meio da rua. Lula só é capaz de pensar e de agir em defesa de si próprio — e num momento de tempo ruim como o que está rolando, a última coisa que lhe passa pela cabeça é trabalhar com honestidade na tentativa de resolver qualquer dos problemas que o Brasil tem na sua frente. 

Governo Lula está a caminho de ser o pior da história 

A maioria desses problemas é fruto direto da inépcia sem limites da atuação de seu governo até agora — que está a caminho de ser o pior da história do Brasil. Os problemas que não foram fabricados por Lula ficaram piores com a sua gestão; os que ainda não existiam foram criados pelo Lula-3, o Retorno. Mas é impossível para o presidente, materialmente, achar que há alguma ligação entre os problemas e as decisões que toma. Em vez de mudar, ele só faz mais do mesmo. 

Uma reforma ministerial como essa, que supostamente se destina a melhorar alguma coisa, só tem sentido se os novos ministros forem nomeados com instruções para fazer o contrário do vêm fazendo os ministros vencidos. Não está dando tudo errado? Que tal, então, fazer de outro jeito? Mas o presidente parece convencido de que as coisas estão indo para o diabo porque os ministros ora em processo de moagem não têm feito suficientemente mal o serviço que lhes foi atribuído. Lula quer mudar, é verdade — mas mudar para pior.



Troca o ruim pelo pior

Na área da política, por exemplo, havia um ministro horrível; Lula pôs em seu lugar uma ministra horrível ao quadrado. É impossível imaginar algum problema, qualquer problema, que possa diminuir com a presença da ministra Hoffmann no governo. Pois é justo essa que Lula escolhe. O resto é um vale a pena ver de novo, mas rodado ao contrário — é igual ao que você já viu, só que pior. 

A questão nem é com os nomes em si. É com o vírus, resistente a qualquer vacina, que infecciona todo o organismo dos governos Lula. 

O presidente só tem uma ideia para o Brasil, e essa ideia está errada. Está convencido, e se considera absolutamente certo na sua convicção, de que existe apenas uma maneira, e não mais que uma, para se resolver qualquer problema deste país: socar “investimento público” em cima. Não há nada, nunca, de investimento que faça sentido — só há mesmo despesa. Lula diz que é o contrário: que ele “investe” e não gasta. Não muda nada.




Não há governo que consiga fazer algo de útil para os governados com esse vírus comendo solto dia e noite — sobretudo quando se leva em conta que o vírus não é bobo, e sempre sabe o que está fazendo. O dinheiro público é “investido” de duas formas, basicamente. A primeira é forrar o bolso dos amigos e do sistema que dá sustentação ao governo. É o maior programa de concentração de renda em execução hoje no mundo. 

O segundo é dar uma parte do que sobra em esmolas. É o maior programa de incentivo ao desemprego do mundo. O Brasil do presente regime criou uma nova realidade. O sujeito quer ficar rico, ou mais rico? Não crie nada; seja um amigo do governo, ou “amigo do amigo”. O sujeito não quer trabalhar?

Entre no Bolsa Família, que já passou dos 55 milhões de pensionistas; trabalhar  para que, se o governo paga para você não fazer coisa nenhuma? Lula acha que só não está dando certo porque o governo precisa gastar mais. 

O “projeto de país” da esquerda é esse: um governo que cria imposto e imagina que está criando riqueza, e depois imagina que vai acabar com a pobreza distribuindo a riqueza que não foi criada. Aí não há “reforma ministerial” que resolva — nem o novo ministro da Imagem, nem o novo presidente do Banco Central, nem as performances de Janja. Nada resolve. 




J.R. Guzzo - Revista Oeste

The Insider - Al Pacino, Russell Crowe e Christopher Plummer

'The Economist' detona o ditador Alexandre de Moraes - Deltan Dallagnol

City Hall - Com Al Pacino

Fernão Lara Mesquita - Trump e a Nova Ordem Mundial

Senadores só trabalharam 1 dia, mas já foram ressarcidos em ‘despesas’ de R$2,7 milhões

 

Plenário do Senado Federal - Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O Senado teve só um único dia de trabalho nos dois primeiros meses de 2025, mas senadores já conseguiram drenar para seus bolsos mais de R$2,7 milhões em “ressarcimento de despesas” por meio da “Cota para Exercício da Atividade Parlamentar, o “cotão”, malandragem criada para turbinar os salários de suas excelências. O ano legislativo nem começou, não há projetos aprovados, nem mesmo o Orçamento de 2025, mas eles obtiveram ressarcimento de R$763,4 mil em despesas com… gasolina.

Adoram viajar

Só em passagens foram R$300,1 mil este ano. O líder do governo Lula, Randolfe Rodrigues (PT-AP) gastou R$54,1 mil por nossa conta.

Minha imagem primeiro

A “divulgação da atividade parlamentar”, gastos com propaganda dos senadores, assessorias, gráficas etc, custaram exatos R$437.339,03.

Jeitinho

O cotão parlamentar (entre R$26,3 mil e R$55,4 mil por mês, a depender do Estado do senador) banca contas diversas, do cafezinho a aluguéis.

Muito mais gasto

O salário dos senadores, ajustado este mês, é de R$46,3 mil, além de terem outros R$133,1 mil por mês para pagar assessores do gabinete.


Diário do Poder

'Oeste Sem Filtro' - Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Silvio Navarro, Adalberto Piotto e Paula Leal analisam o discurso de Trump no Congresso dos Estados Unidos. Quase 80% dos norte-americanos aprovaram a fala do republicano. Que, entre coisas, lamentou a corrupção e o desmonte do país por Biden, Obama, Clinton

Conversa Timeline

Queimadas: em fevereiro, Brasil registra 1,8 mil focos de incêndio

 O cerrado foi a região mais afetada, com 634 focos, o que representou 34,9% do total


Queimada é vista em meio a área de floresta próximo de Porto Velho | Foto: Bruno Kelly/Amazônia Rea

Em fevereiro de 2025, o Brasil registrou 1,8 mil focos de incêndio, conforme os dados divulgados pelo sistema BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O cerrado foi a região mais afetada pelas queimadas, com 634 focos, o que representou 34,9% do total. Mato Grosso liderou os Estados, com 239 incêndios registrados, seguido por Bahia, com 227 focos, e Minas Gerais, com 186.

Todos os biomas brasileiros foram atingidos pelos incêndios, sendo a Mata Atlântica a segunda mais afetada, com 466 focos, o que corresponde a 25,6% do total. Em janeiro, o país já enfrentava um número elevado de queimadas, com 3,1 mil focos registrados. Esse dado evidencia a preocupação com a crescente incidência de incêndios no território nacional.

Área devastada por queimadas cresceu de forma alarmante em 2024 

O ano de 2024 foi particularmente crítico para o Brasil, que registrou 278,2 mil focos de incêndio. Isso representou um aumento de 46,5% em relação a 2023, quando o número ficou em 189,9 mil. 



Além disso, o país enfrentou uma seca histórica, considerada a pior dos últimos 75 anos, conforme dados do ICMBio (Instituto Chico Mendes da Conservação e Biodiversidade). Esse foi o pior cenário desde 2010, embora 2007 ainda mantenha o recorde de maior número de incêndios na história. 

A área devastada pelas queimadas também cresceu de forma alarmante em 2024. O aumento foi de 79% em comparação a 2023, segundo o Monitor do Fogo, do MapBiomas. 

No ano passado, foram consumidos 30,8 milhões de hectares, uma área maior que toda a Itália. Desses, 73% correspondiam a vegetação nativa, com 25% em formações florestais. As pastagens representaram 21,9% da área total atingida pelas queimadas. Esses números refletem a gravidade e a expansão do problema ambiental no Brasil. 

Revista Oeste

Discurso de Trump esculacha Lula, faz a tradutora da Globo surtar e Daniela Lima tremer de raiva - oiluiz TV

JORNAL DA OESTE - com Geisiane Freitas

Trump pede pena de morte para quem matar policiais

 Presidente dos Estados Unidos solicitou que congressistas transformem política em lei permanente


O presidente dos EUA, Donald Trump, fez primeiro discurso ao Congresso | Foto: Leah Millis/Reuters 


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu ao Congresso norte-americano que aprove a pena de morte para quem matar policiais. A declaração foi feita durante discurso em sessão conjunta da Câmara dos Representantes e do Senado nesta terçafeira, 4. 

“Eu já assinei um decreto que pede a pena de morte obrigatória para qualquer um que assassinar um policial”, afirmou Trump. “E nesta noite eu estou pedindo ao Congresso que torne essa política uma lei permanente.” 

O republicano fez referência ao decreto “Restaurar a pena de morte e proteger a segurança pública”, assinado por ele em 20 de janeiro. O texto não torna a pena de morte obrigatória, mas orienta o Departamento de Justiça dos EUA a aplicar essa punição sempre que possível e dentro dos limites da lei para casos de assassinato de policiais. 

O decreto também prevê a pena de morte para crimes capitais cometidos por “um estrangeiro presente ilegalmente” no país. 

A viúva do policial Jonathan Diller, morto em Long Island em 2024, Stephanie Diller, esteve presente no Congresso durante o discurso de Trump. O presidente prestou homenagem a ela e ao filho do casal. “Stephanie, nós vamos garantir que Ryan saiba que o seu pai foi um verdadeiro herói, o melhor de Nova York, e vamos tirar das nossas ruas esses assassinos de sangue frio e infratores reincidentes, e vamos fazer isso rápido”, afirmou.

“Temos que parar com isso.” 

Trump também defendeu um novo projeto de lei para endurecer as penas contra criminosos reincidentes e fortalecer a proteção dospoliciais nos EUA. No entanto, ele não detalhou como pretende implementar essas medidas. 

“Os policiais não querem ser mortos”, disse o chefe da Casa Branca. “Não vamos permitir que isso aconteça.” 

Deputados democratas reclamam de Trump Durante sua fala, Trump foi vaiado e interrompido por parlamentares democratas. Em resposta, o presidente da Câmara, Mike Johnson, do Partido Republicano, pediu ordem e ameaçou acionar a segurança para retirar aqueles que causassem mais tumulto. 

O deputado Al Green (Partido Democrata) chegou a ser expulso do plenário depois de gritar que Trump “não tinha um mandato”. Ele também se recusou a se sentar. A Revista Oeste foi um dos únicos canais brasileiros que transmitiram o discurso de Donald Trump ao vivo, com tradução simultânea. A cobertura se deu via YouTube



Revista Oeste

Deltan Dallagnol - Senador americano promete que Alexandre de Moraes será punido com "pena de morte financeira"

'Faroeste à Brasileira', com Tiago Pavinatto e convidados.

Gastos do Judiciário são uma anomalia, e o Congresso deve intervir, diz Folha (Integrante do 'cartel lula-stf-mídia)

 Os custos com o sistema da Justiça do Brasil estão entre os mais altos do mundo


Ministro Alexandre de Moraes durante sessão Solene de Abertura do Ano Judiciário do STF, em Brasília, DF (3/2/2025) | Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Em editorial publicado pela Folha de S.Paulo, na manhã desta quartafeira, 5, o jornal texto aborda a necessidade de maior controle e transparência nos gastos do Poder Judiciário no Brasil. 

De acordo com a Folha, o Supremo Tribunal Federal (STF), sob a liderança do ministro Flávio Dino, tomou a iniciativa de trazer maior transparência sobre a origem, a finalidade e o destino das imensas emendas parlamentares. Diante disso, seria fundamental que o Congresso Nacional, em uma resposta construtiva, também tomasse medidas para regular os gastos do Poder Judiciário. 

Sistema judiciário brasileiro configura-se como uma anomalia 

A situação dos gastos no sistema judiciário brasileiro configura-se como uma anomalia, disse o jornal. Em um país onde uma parte significativa do funcionalismo público se apropria dos recursos de forma desmedida, a situação se agrava. Isso ocorre sem que haja resultados que justifiquem tais despesas. Não há reflexo direto na eficiência da Justiça, que deveria ser a principal razão para essa destinação de recursos. 

“País de renda média e com enormes desafios no campo da desigualdade social, o Brasil sustenta privilégios escandalosos para juízes, desembargadores e servidores do setor”, declarou o editorial. “Algo que requer, o quanto antes, uma ação contundente a fim de que possam ser eliminados.”




Para a Folha de S.Paulo, é comum a recorrência de notícias sobre salários elevados pagos a magistrados e desembargadores, frequentemente ultrapassando o teto constitucional. Esses valores, que somam centenas de milhares de reais, representam dinheiro retirado diretamente do bolso dos cidadãos por meio dos impostos. Entre 2018 e 2023, os chamados “penduricalhos” custaram cerca de R$ 40 bilhões ao país. 

Não são apenas os altos cargos que enfrentam essa situação. De acordo com dados oficiais, os servidores do Judiciário receberam aumentos salariais muito maiores do que os concedidos a outros servidores públicos. Isso ocorreu tanto no nível federal quanto estadual e municipal, ao longo dos últimos 40 anos. 

Gastos da Justiça figuram entre os mais altos do mundo Estudos do Tesouro Nacional revelam que os gastos do Brasil com o Judiciário, entre eles os salários de magistrados e servidores, figuram entre os mais altos do mundo. 

O sistema custa quatro vezes mais que a média internacional. O Brasil destina cerca de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) para o Poder Judiciário, um valor substancialmente maior do que a média dos outros países, que é de 0,3%. Somente El Salvador ultrapassa o Brasil, com 1,6% de seu PIB destinado aos tribunais. 




Para a Folha de S.Paulo, é comum a recorrência de notícias sobre salários elevados pagos a magistrados e desembargadores, frequentemente ultrapassando o teto constitucional. 

Esses valores, que somam centenas de milhares de reais, representam dinheiro retirado diretamente do bolso dos cidadãos por meio dos impostos. Entre 2018 e 2023, os chamados “penduricalhos” custaram cerca de R$ 40 bilhões ao país. 

Não são apenas os altos cargos que enfrentam essa situação. De acordo com dados oficiais, os servidores do Judiciário receberam aumentos salariais muito maiores do que os concedidos a outros servidores públicos. 

Isso ocorreu tanto no nível federal quanto estadual e municipal, ao longo dos últimos 40 anos. Gastos da Justiça figuram entre os mais altos do mundo Estudos do Tesouro Nacional revelam que os gastos do Brasil com o Judiciário, entre eles os salários de magistrados e servidores, figuram entre os mais altos do mundo. 

O sistema custa quatro vezes mais que a média internacional. O Brasil destina cerca de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) para o Poder Judiciário, um valor substancialmente maior do que a média dos outros países, que é de 0,3%. Somente El Salvador ultrapassa o Brasil, com 1,6% de seu PIB destinado aos tribunais. 

Revista Oeste

Primeiro discurso de Trump ao Congresso em 2025 - [Legendado] - Brasil Paralelo

Primeiro discurso de Trump ao Congresso em 2025 (Legendado)

O Discurso de J.D. Vance em Munique

Wagyu cruzado é a nova aposta para amantes da alta gastronomia

 O quilo pode custar R$ 1 mil, o que torna essa carne a mais cara de todas


O programa A Força do Agro vai ao ar, de segunda a sexta-feira, a partir das 19h50. A jornalista Joice Maffezzolli é a apresentadora e editora-chefe da atração.




Os segredos do Wagyu 

A carne se diferencia pelo sabor e pela textura, o que proporciona uma qualidade singular. E o Wagyu uma ótima opção para aqueles que querem embarcar em novas experiências gastronômicas — sem deixar de lado um bom corte de carne de alta qualidade. 

É uma carne muito gordurosa, mas não do tipo que faz mal à saúde, pois todo o processo de engorda e manejo é feito especialmente para manter a qualidade da carne, sendo esse um dos motivos para o preço final, além da alta de insumos. 

Em A Força do Agro desta terça-feira, 4, o espectador vai descobrir mais sobre o Wagyu, a carne mais cara do mundo e de altíssima qualidade. 

Serviço — A Força do Agro De segunda a sexta-feira Às 19h50min, depois do Oeste Sem Filtro, também na playlist exclusiva no YouTube Clique aqui para assistir 


Revista Oeste

Crise na TV por assinatura: setor registra pior desempenho desde 2009

Redução de clientes em relação ao ano passado é de 21%; especialistas apontam a mobilidade como principal fator de mudanças no consumo



O setor de TV por assinatura no Brasil fechou 2024 com 9,3 milhões de clientes, uma queda de 21% na comparação com o fim do ano anterior. Esse recuo, segundo o site Poder360, foi o maior da história, conforme dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). 

Em 2014, no pico, havia 19,6 milhões de acessos de televisões a cabo.

Contudo, quando se compara esse resultado aos números de hoje, observa-se principalmente uma queda de 52,7% na base de assinantes. Especialistas dizem que os avanços da internet e de serviços de streaming, como Netflix e Globoplay, influenciam na mudança na forma de consumo. 

Nova geração impõe resistência à TV por assinatura 

“As novas gerações não estão mais na frente da TV. As pessoas estão circulando. Elas estão na mobilidade total. Querem assistir o que quiserem, onde quiserem”, explica a professora Maria Letícia Renault, da Faculdade de Comunicação da UnB (Universidade de Brasília). 

A professora acrescenta que muitos jovens não assistem à televisão no “modelo que se conheceu antes”, mas que isso “não significa” que eles não consumam esse conteúdo de outra forma, como em redes sociais e em sites das emissoras.



Os números indicam sobretudo uma mudança de comportamento de consumo em toda uma cadeia de mídia. Observa-se, por exemplo, que os cinco principais canais de TV de notícias do Brasil registraram em 2024 uma média de só 11.792 espectadores por dia. 

As maiores operadoras; confira 

• Claro: 4.726.441 de assinantes (51,1% do mercado); • Sky: 2.668.313 de assinantes (28,8% do mercado); • Vivo: 785.191 assinantes (8,5% do mercado); • Oi: 649.342 assinantes (7,0% do mercado); • Ibipar: 55.351 (0,6% do mercado).

O mercado de TV por assinatura do Brasil concentra 96% das operações em cinco operadoras: Dos 9,3 milhões de clientes, 4,6 milhões tinham acesso à TV via satélite, outros 3,5 milhões por cabo (coaxial, de cobre, ou metálico) e 1,1 milhão por fibra.


Revista Oeste

O Canal do Panamá volta a ser 'norteamericano': BlackRock compra portos da chinesa Hutchison

A empresa chinesa CK Hutchison enfrentou pressão de autoridades americanas e do Panamá para vender os portos


No começo de fevereiro, Trump enviou o secretário de Estado Marco Rubio ao Panamá, onde exigiu passagem livre para navios da Marinha dos EUA e medidas para conter a presença chinesa | Foto: Divulgação/Panamá Chanel Authority 


A norte-americana BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, comprou os portos localizados na entrada e na saída do Canal do Panamá da empresa chinesa CK Hutchison por US$ 22,8 bilhões


A empresa Panama Ports, controlada pela CK Hutchison, é a única que administra terminais em ambos os lados do Canal | Foto: Divulgação/Panamá Chanel Authority 

A empresa Panama Ports, controlada pela CK Hutchison, é a única que administra terminais em ambos os lados do Canal: o Porto de Balboa na entrada do Pacífico do canal e o terminal de Cristóbal no Atlântico. 

A operação foi realizada por um consórcio de investidores liderado pela BlackRock, que comprará as participações majoritárias de dezenas de portos ao redor do mundo sob o controle da CK Hutchison, empresa baseada em Hong Kong. Dentro deste portfólio está também os portos no Panamá. 

Trump tinha ameaçado intervir no Panamá 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tinha declarado desde o começo do seu segundo mandato que a gestão chinesa dos portos panamenhos era uma ameaça para os Estados Unidos. 

“A China está operando o Canal do Panamá, e não o demos à China”, disse Trump, em seu discurso de posse, referindo-se ao tratado de 1977 que entregou o controle da infraestrutura ao Panamá. 

No começo de fevereiro, Trump enviou o secretário de Estado Marco Rubio ao Panamá, onde exigiu passagem livre para navios da Marinha dos EUA e medidas para conter a presença chinesa. 

Saiba mais: Panamá cancela acordo da Nova Rota da Seda com a China, sob pressão dos EUA 

Depois da reunião, Panamá concordou em sair da iniciativa da Nova Rota da Seda e pediu tempo para encontrar maneiras de permitir a passagem livre para os navios de guerra dos EUA sem violar o tratado de neutralidade do Canal. Também abriu uma investigação para saber se a CK Hutchison estava respeitando os termos da concessão dos portos. 

Autoridades panamenhas e vários ex-oficiais militares dos EUA disseram que as instalações não representam ameaça militar da China nem violam a neutralidade do canal. 

Estados Unidos construíram o Canal do Panamá 

Os Estados Unidos construíram o Canal do Panamá, inaugurado em 1914, e o cederam ao governo do país centro-americano no final de 1999, através de um tratado negociado mais de 20 anos antes com o então presidente, Jimmy Carter. 

Trump há muito tempo declara que o acordo é ruim para os EUA e reclama das taxas cobradas pelo Panamá e da infraestrutura chinesa construída ao longo da hidrovia. 

A venda dos portos parece marcar um recuo das operações portuárias internacionais pela Hutchison, sediada em Hong Kong, controlada por uma das pessoas mais ricas da Ásia, Li Ka-shing, de 96 anos.

Saiba mais: 7 de setembro na História: Estados Unidos devolvem Canal do Panamá 

O grupo, que enfrentou pressão de autoridades nos EUA e no Panamá para se desfazer dos portos do Panamá, manterá seus portos em Hong Kong e na China continental, enquanto vai vender o controle de 43 portos, com 199 terminais de carga, situados em 23 países. 

Com o acordo, além dos portos no Canal do Panamá, os investidores estarão no comando de portos em vários países, como Alemanha e Malásia, utilizados como base para o projeto chinês da Nova Rota da Seda.

Revista Oeste

[Legendado] - Primeiro discurso de Trump ao Congresso em 2025

Trump mostra o cartão de visitas ao Congresso: fim da tirania woke, tarifas recíprocas e acordo com a Ucrânia

 Oeste transmitiu ao vivo o discurso do presidente dos EUA, que durou 1 hora e 40 minutos



O presidente dos EUA, Donald Trump, discursa em uma sessão conjunta do Congresso no Capitólio dos EUA - 4/4/2025 | Foto: Ganhe McNamee/Reuters


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez seu primeiro discurso ao Congresso na noite desta terça-feira, 4. Em pronunciamento forte, que se estendeu por 1 hora e 40 minutos, o republicano destacou os avanços obtidos nas primeiras semanas de mandato.

Logo no começo, Trump citou o fortalecimento da segurança pública por meio das deportações de imigrantes ilegais, ressaltou a ideia de redefinir do Golfo do México como Golfo da América e mencionou a decisão estratégica de retirar os EUA da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Ao falar sobre política internacional, Trump revelou ter recebido uma carta do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que manifestou interesse em retomar as negociações para o fim do conflito no Leste Europeu. 

A expectativa é que o acordo entre Kiev e Washington seja concretizado nos próximos dias. 

Democrata boicota Trump 

A cerimônia teve momentos de turbulência, especialmente quando um grupo de democratas, incluindo o deputado Al Green, do Texas, tentou interromper o discurso de Trump. 

Como resultado, o parlamentar foi removido da sessão pelo presidente da Câmara, Mike Johnson.

Apesar das tentativas de tumultuar o discurso, Trump manteve o tom e expôs as falhas da administração de Joe Biden, a quem considera o pior presidente da história dos EUA. 

Com apelo patriótico, Trump reafirmou o compromisso de restaurar a grandeza norte-americana. 

Entre suas propostas, destacou o fortalecimento do controle estratégico sobre o Canal do Panamá e uma possível incorporação da Groenlândia ao território norteamericano — medidas que reforçariam a influência e a segurança dos Estados Unidos no cenário global. 

O presidente fez questão de ressaltar a presença de Elon Musk nas galerias do Capitólio. No discurso, Trump enalteceu principalmente o trabalho do empresário à frente do Departamento de Eficiência Governamental (Doge). Sob a liderança de Musk, o departamento tem desburocratizado a máquina pública e promovido inovações. 

Em outro momento, Trump reforçou a ideia de levar os Estados Unidos ainda mais longe. Disse até que sua administração colocará a bandeira norte-americana em Marte. A plateia, dividida entre republicanos e democratas, aplaudiu a declaração do presidente. 

Fim da tirania da diversidade 

O presidente também usou a tribuna do Capitólio para rechaçar as políticas de diversidade promovidas durante a gestão Biden. 

“Acabamos com a tirania da chamada política de diversidade, equidade e inclusão de todo o governo federal”, comunicou o republicano. “Nosso país não será mais woke.” 

Ao se qualificar como defensor incansável dos interesses norteamericanos, Trump reafirmou o compromisso com uma política comercial forte e justa. Em seu discurso, enfatizou a imposição de tarifas recíprocas como resposta às práticas abusivas de países que prejudicam a economia dos EUA. “Fomos explorados por décadas, mas isso acaba agora”, salientou o republicano. 

O Brasil foi um dos países citados por suas tarifas desproporcionais sobre produtos norte-americanos, ao lado da União Europeia, China, Índia, México e Canadá.

A partir de 2 de abril, entrará em vigor a política de tarifas recíprocas. “Se impuserem barreiras comerciais, retribuiremos na mesma moeda”, afirmou Trump, ao arrematar o assunto. “Nossa prioridade é proteger o trabalhador norte-americano e restaurar nossa força econômica.” 

Oeste transmitirá o primeiro discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Congresso. A cobertura especial ocorre nesta terça-feira, 4, a partir das 22h30, no YouTube. A live será conduzida por Paula Leal, com comentários de Adalberto Piotto, Ana Paula Henkel e Ivan Kleber.




O pronunciamento de Trump é aguardado com grande expectativa, porque o republicano volta à Casa Branca em meio a um cenário de desafios internos — como a reindustrialização do país — e externos, como o conflito entre a Rússia e a Ucrânia. A pauta deve incluir temas como segurança nacional, economia, imigração e relações internacionais, além de possíveis menções às tensões políticas e à condução do país nos últimos anos. 

As prioridades de Trump 

A política econômica de Trump, marcada por cortes de impostos e incentivo à produção nacional, deve ser um dos pontos centrais do discurso. A promessa de fortalecer a indústria norte-americana e reduzir a dependência da China são temas de interesse tanto para investidores quanto para trabalhadores. Além disso, a política migratória e as relações com aliados estratégicos, como Israel e Brasil, devem figurar entre as declarações do presidente. 

A transmissão de Oeste analisará o impacto do pronunciamento e as implicações de suas propostas para o cenário geopolítico global. 

Para assistir ao discurso de Trump, basta acessar o canal da Revista Oeste no YouTube. 

Edilson Salgueiro, Revista Oeste

News da Manhã Brasil – Alexandre Pittoli - Rádio Auri Verde - Maior Audiência do País

terça-feira, 4 de março de 2025

Vídeo: as presas do 8 de janeiro ainda estão aqui, por Edilson Salgueiro

 Internautas aproveitaram a premiação do filme brasileiro no Oscar para lembrar as detenções de dezenas de manifestantes pelo STF


Uma manifestante se ajoelha na frente da cavalaria montada da Polícia Militar, perto do prédio do Superior Tribunal Federal - 8/1/2023 | Foto: Joedson Alves/Agencia Brasil 

A 'premiação do filme 'Ainda estou aqui' no Oscar 2023 reacendeu o debate sobre os presos políticos do 8 de janeiro. 

O longa-metragem, que tem como pano de fundo as perseguições políticas durante o regime militar, foi celebrada como um símbolo da luta pela democracia. Contudo, nas redes sociais, internautas chamaram atenção para as perseguições que ocorrem atualmente no país. . 

https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2025/03/whatsapp-video-2025-03-04-at-195835-1_zdsVZEj2.mp4

No vídeo, há a exposição do nome de diversas mulheres que foram presas e condenadas sob a justificativa de ameaça à democracia. Entre as mencionadas estão Vildete Ferreira, Iraci Nagoshi, Maria do Carmo, Adalgiza Dourado, Edneia dos Santos, Jaqueline Gimenez, Camila Mendonça, Ana Elza Pereira, Débora Rodrigues e tantas outras. Cada uma delas carrega uma sentença que varia de 12 a 17 anos de prisão.

Revista Oeste

MEDO dos EUA?🔥 T.S.E começa a se livrar às pressas das Urnas de 2022 - Quadrilha apaga as provas das falcatruas que permitiram o larápio retornar ao Palácio do Planalto

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Oeste transmite o primeiro discurso de Trump ao Congresso dos EUA nesta terça-feira

 A live começa a partir das 22h30, com apresentação de Paula Leal e comentários de Adalberto Piotto,  Ana Paula Henkel e Ivan Kleber


O pronunciamento de Trump é aguardado com grande expectativa | Foto: Divulgação/Oeste 

Oeste transmitirá o primeiro discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Congresso. A cobertura especial ocorre nesta terça-feira, 4, a partir das 22h30, no YouTube. A live será conduzida por Paula Leal, com comentários de Adalberto Piotto, Ana Paula Henkel e Ivan Kleber.


O pronunciamento de Trump é aguardado com grande expectativa, porque o republicano volta à Casa Branca em meio a um cenário de desafios internos — como a reindustrialização do país — e externos, como o conflito entre a Rússia e a Ucrânia. 

A pauta deve incluir temas como segurança nacional, economia, imigração e relações internacionais, além de possíveis menções às tensões políticas e à condução do país nos últimos anos. 

As prioridades de Trump 

A política econômica de Trump, marcada por cortes de impostos e incentivo à produção nacional, deve ser um dos pontos centrais do discurso. A promessa de fortalecer a indústria norte-americana e reduzir a dependência da China são temas de interesse tanto para investidores quanto para trabalhadores. 

Além disso, a política migratória e as relações com aliados estratégicos, como Israel e Brasil, devem figurar entre as declarações do presidente. A transmissão de Oeste analisará o impacto do pronunciamento e as implicações de suas propostas para o cenário geopolítico global. 

Para assistir ao discurso de Trump, basta acessar o canal da Revista Oeste no YouTube.  

Revista Oeste

Correios repetem prejuízo em fevereiro e acumulam rombo de R$1 bilhão em dois meses

 


Correios do Brasil - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil


Aos trancos e barrancos, a atual gestão da estatal Correios fechou mais um mês sob impressionante resultado negativo em suas contas. De acordo com indicadores e levantamento internos, aos quais esta coluna teve acesso, a empresa registrou outra vez prejuízo de cerca de meio bilhão de reais em fevereiro, resultado semelhante ao rombo verificado no primeiro mês do ano. Para piorar, a receita estimada em fevereiro, de R$1,2 bilhão, é bem inferior à receita de R$1,4 bilhão em janeiro. Veja:



Rombo de R$5 bi

Estimativa otimista dos técnicos aponta para prejuízo de mais de R$5 bilhões ao final de 2025, quase 40% maior que o rombo do ano passado.

Malddad custou caro

A diretoria dos Correios atribuiu o prejuízo de R$3,2 bilhões em 2024 à “taxação das blusinhas” pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda).

Tabuada neles

Ministro sabe fazer Malddad, mas não sabe fazer contas: taxar pobre que compra blusinhas rendeu R$1,4 bilhão. E gerou rombo de R$3,2 bilhões.

O fim do caminho

Além do rombo de R$500 milhões de janeiro, a coluna revelou também em primeira mão que os Correios negocia contrair dívidas de R$4,7 bi.

Diário do Poder

'Oeste Sem Filtro' - Com Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Silvio Navarro, Adalberto Piotto e Paula Leal

ROMÁRIO, primeiros 50 gols pelo Vasco. Nunca haverá outro igual

1ª vez em novo mandato: Trump fala ao Congresso Tradução simultânea ...

JORNAL DA OESTE - com Geisiane Freitas - Guilherme Fiuza faz uma análise sobre a propaganda comunista do filme bancado pelo pagador de impostos

Cumplicidade suprema explítica - 'Governo' Lula tem 89% de decisões favoráveis no STF

 

Os presidentes Luís Roberto Barroso (à esq) e Lula (à dir), durante a abertura do Ano do Judiciário no STF - 3/2/2025 | Foto: Mateus Bonomi/Estadão Conteúdo

O terceiro governo do presidente Lula tem obtido sucessivas vitórias no Supremo Tribunal Federal (STF) desde o seu início em 2023. 

Entre aquele ano e 2024, foram julgadas 111 ações constitucionais, nas quais a Advocacia-Geral da União (AGU) se manifestou, e 99 resultaram em decisões favoráveis à gestão, representando 89% de sucesso. O levantamento com dados da AGU foi publicado pelo jornal Folha de S.Paulo. 

A sintonia entre as ações do governo e as decisões do STF é evidente. No mesmo período, a AGU alcançou uma taxa de êxito de 74% em 5.888 decisões judiciais gerais. Em 2024, o porcentual de sucesso foi de 76%, superior aos 72% registrados em 2023. 

O AGU, Jorge Messias, disse que os resultados refletem o compromisso da Advocacia com a “defesa do patrimônio da União e do Estado democrático de Direito”. 

Ao contrário do ex-presidiário Lula, governo de Bolsonaro teve derrotas no STF


A Estátua da Justiça, na fachada do STF, em Brasília -

 Foto: Carlos Humberto/SCO/STF


“Estamos no caminho certo e nos preparamos para obter resultados ainda melhores em 2025”, afirmou Messias. A AGU, interpelado pela Folha, não forneceu dados sobre o período do governo de Jair Bolsonaro. 

Especialistas entrevistados pelo jornal destacaram que as vitórias do governo Lula contrastam com o padrão observado durante a gestão de Bolsonaro.

 Enquanto Lula teve avanços em processos sobre restrições a armas de fogo e desoneração da folha de pagamento, Bolsonaro enfrentou derrotas em questões como isolamento social e flexibilização do acesso a armas, além de disputas sobre nomeações na Polícia Federal. 

Opiniões de especialistas 

Gabriela Zancaner, professora de Direito constitucional da PUC-SP, explicou que a diferença nas decisões do STF entre os dois governos não se deve apenas à atuação da AGU, mas também à composição da Corte e à “compatibilidade das políticas com a Constituição”. 

Zancaner afirmou que o tribunal, com uma maioria de ministros indicados em gestões petistas, pode estar mais alinhado ao governo atual. “Não é uma questão de ‘eu chuto, e você marca o gol’, mas, sim, de competência do Supremo e do caminho que esse governo tem seguido”, observou a especialista.

Com informações da Revista Oeste

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'Lula, uma derrota anunciada', por Márcio Coimbra

Petista colocou em prática aquela forma já ultrapassada de fazer política e acrescentou pitadas de seus antigos vícios


Quem disse que ladrão não pensa? 

Lula chegou pela terceira vez à Presidência da República embalado na rejeição colhida por Bolsonaro em várias frentes, porém, sobretudo durante a pandemia. Costumo dizer que Lula não venceu as eleições de 2022, mas Bolsonaro que perdeu, uma frase que explica muito da dinâmica daquela campanha. Quando miramos no cenário que se desenha para 2026, vemos Lula repetir os erros de Bolsonaro, colocando-se em especial posição para ser o derrotado pelas urnas, encerrando sua carreira política. 

O presidente chegou ao Planalto a bordo do que se convencionou chamar de “frente ampla”, ou seja, uma união de partidos, líderes e políticos de centro que no passado foram seus adversários, mas que, diante do cenário, preferiram apoiar seu nome. Ao vencer, tinha tudo para construir um governo de coalizão e terminar sua vida política como uma liderança política reconhecida, mesmo que sob a sombra de seus erros e das comprovações de corrupção que envolvem seus governos, aliados e a si mesmo.

O caminho escolhido, entretanto, foi outro. Lula colocou em prática aquela forma já ultrapassada de fazer política, acrescentando pitadas de seus antigos vícios, abrindo um espaço demasiado grande para partidos pequenos e um feudo enorme para os petistas. O resultado, é claro, foi um governo disfuncional, sem base no Congresso Nacional, com políticas que se afastaram do centro, mostrando um governo torto, totalmente desconectado dos votos essenciais que lhe entregaram a vitória de 2022. 

Essa dinâmica está exposta nas pesquisas de opinião. Atualmente Lula vive seu pior momento desde que assumiu a Presidência da República em 2003. Sua popularidade despencou para 24%, uma queda de 11 pontos em 2 meses, algo inédito. A reprovação de sua gestão também subiu, de 34% para 41%. Sua popularidade caiu 15 pontos entre os mais pobres e foi acentuada também no Nordeste. Tudo isso se torna ainda mais impactante quando 62% da população não deseja ver Lula como candidato à reeleição. 




Os erros de Lula Em seu terceiro governo há um Lula ultrapassado, seja diante da tentativa de reeditar políticas antigas ou envelopar iniciativas superadas de outrora. Diante de novos desafios são necessárias novas estratégias. E o governo parece parado no tempo, incapaz de enxergar uma política fiscal consistente, reduzir gastos públicos, controlar as críticas de um petismo atrasado que ainda vive preso nos anos 1980 e levar racionalidade para a máquina pública. 

Além disso, Lula não tem o mesmo carisma do passado diante das massas, produz gafes em série e gera pouco efeito positivo. Isso ficou exposto na carta enviada pelo seu amigo, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro: “O Lula do 3° mandato, por circunstâncias diversas, políticas e principalmente pessoais, é outro. Não faz política. Está isolado. Capturado. Não tem ao seu lado pessoas com capacidade de falar o que ele teria de ouvir. Não recebe mais os velhos amigos políticos e perdeu o que tinha de melhor: sua inigualável capacidade de seduzir, de ouvir, de olhar a cena política”. O diagnóstico é preciso e irretocável. 

Lula caminha para uma derrota anunciada, aquele que será vencido em 2026, independente de quem triunfe. 





Márcio Coimbra é presidente do Instituto Monitor da Democracia e Conselheiro da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig). Cientista político, mestre em ação política pela Universidad Rey Juan Carlos (2007). Ex-diretor da Apex-Brasil e do Senado Federal.


Márcio Coimbra, Revista Oeste