quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Joesley Batista foi à Venezuela para negociar renúncia de Maduro, diz agência

 Reportagem detalha atuação de dono da JBS em meio à escalada de tensão entre Caracas e Washington


Joesley Batista, dono da JBS-| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasi

O empresário Joesley Batista, dono da JBS, desembarcou em Caracas no fim de novembro com uma missão incomum: convencer Nicolás Maduro a renunciar. A iniciativa buscava facilitar uma transição pacífica de poder no país. A agência Bloomberg divulgou as informações nesta quarta-feira, 3. 

A reunião entre Batista e o ditador da Venezuela ocorreu em 23 de novembro. Dias antes, Trump havia telefonado diretamente para Maduro com o mesmo apelo. Embora o empresário tenha se oferecido para atuar como ponte, a Casa Branca não o designou como emissário. 

O encontro ocorreu em um momento delicado. Washington já havia classificado o Cartel de los Soles como organização terrorista. Além disso, autoridades norte-americanas preparavam ações militares contra embarcações ligadas ao narcotráfico no Caribe e no Pacífico. 

No entanto, Caracas nega qualquer envolvimento com o tráfico internacional de drogas. Maduro acusa os EUA de tentarem derrubar o regime chavista e tomarem o controle das reservas de petróleo da Venezuela.


JBS atuou com Trump e Maduro em meio a interesses comerciais 

Conforme a Bloomberg, a JBS, por meio da Pilgrim’s Pride Corp, doou US$ 5 milhões para o comitê de posse de Donald Trump. 

A quantia foi a maior contribuição individual registrada naquele ciclo eleitoral.

Batista reuniu-se com Trump para defender o fim das tarifas sobre a carne bovina. 

O vínculo com a Venezuela também tem passado. Durante a escassez de alimentos no país vizinho, a JBS negociou um contrato bilionário com o regime chavista. O acordo previa o fornecimento de carne bovina e frango por US$ 2,1 bilhões — uma das maiores transações comerciais já firmadas entre os dois países.

Luís Batistela - Revista Oeste

News da Manhã Brasil – Alexandre Pittoli

OESTE SEM FILTRO - Com Augusto Nunes, Rodrigo Constantino, Silvio Navarro, Adalberto Piotto e Paula Leal.

CL News - CL News LLC

Servidora da globolixo admite que Gilmar deu golpe e toma esculacho do colega - oiluiz TV

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Líder de pesquisa para presidente de Portugal chama o ex-presidiário Lula de ‘ladrão’. De novo

André Ventura, do Chega, que não gosta "de estar com ladrões", por isso teria dificuldades de receber o petista


André Ventura, líder do partido Chega, de Portugal - Foto: redes sociais


O deputado André Ventura, fundador do partido Chega, de direita, voltou a ser referir a Lula (PT) como “ladrão”, durante entrevista à televisão portuguesas cujo trecho ou “corte” se referindo ao petista foi publicado em suas redes sociais. Veja o vídeo abaixo.

Ventura já havia se referido a Lula como “ladrão” e afirmou até que lhe daria voz de prisão, caso pisasse solo português.

Na entrevista, a jornalista pergunta a Ventura se ele receberia Lula no Palácio de Belém, sede da Presidência da República Portuguesa,  caso vença a eleição e se transforme em chefe de Estado do seu país. Ele reafirmou o que pensa de Lula:

  • Eu teria alguma dificuldade, confesso que não gosto de estar com ladrões.

André Ventura fez a ressalva, logo em seguida, na eventualidade de estar em jogo (ou “em causa”, como dizem os portugueses) os interesses do Estado, das empresas e das comunidades portuguesas e tivesse de receber Lula, “fá-lo-ia, mas mantendo essa lógica, de que não gosto muito de estar com ladrões”.

Pesquisa em Portugal

O líder do partido Chega é também líder nas intenções de voto para presidente de Portugal, para as eleições de janeiro de 2026, de acordo com pesquisa divulgada na sexta-feira Passada (28) no jornal Expresso, o mais influente do país, ao lado de outro candidato de direita, ex-almirante Henrique Gouveia e Melo, ambos com 18%.

Essa pesquisa realizada pelo ICS/ISCTE para o jornal mostrou que o ex-líder social-democrata Luis Marques Mendes vem em seguida, com 16%, enquanto o ex-líder socialista Antonio José Seguro tem 10%. É muito provál que a eleição seja definida somente em segundo turno, em 8 de fevereiro.

Revista Oeste

VAMOS DEIXAR ELES TRANCAREM A PORTA? - Fernão Lara Mesquita