O recente ‘foda-se’ do general Heleno, que acabou causando uma enorme movimentação no povo brasileiro, convocado às ruas, não foi ocasional.
Historicamente, vem de muito tempo atrás.
Vem, talvez, lá de 1959, quando a elite das Forças Armadas, a Aeronáutica -de pouca paciência- se levantou contra o então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, que batia as asinhas liderando uma conspiração que visava a implantação do comunismo no Brasil.
Os militares ameaçaram de ‘levar para o paredão os que tripudiavam sobre a miséria do povo’ e por um triz não mandaram uma bomba pra cima do Palácio das Laranjeiras e do Catete, sede do Executivo Federal.
Os tempos são outros, muita água rolou por debaixo da ponte, os comunistas tiveram sua chance com os governos petistas e todos sabem a merda que fizeram.
Mas, mesmo escorraçados do poder, continuam os mesmos, buscando o eterno atraso.
No fatídico dia 6 de setembro de 2018, aquele em que o então candidato Jair Bolsonaro sofreu o atentado que quase tirou sua vida, os militares perderam novamente a paciência.
Indignados com a atuação perniciosa do Congresso e do STF, teriam fechado imediatamente os dois lupanares naquele exato momento.
Foi com grande esforço que o General Villas Boas conseguiu conter os ânimos exaltados dos Oficiais do Estado Maior.
As coisas andaram.
Pouco antes do ‘foda-se’ do general Heleno, altos oficiais do Estado Maior se reuniram.
O clima era o mesmo de 6 de setembro de 2018, o de indignação para com a quadrilha que escarnecia da nação impunemente.
Leia-se Congresso Nacional e seus cupinchas.
Veja o vídeo:
Jornal da Cidade