Análise meramente política do cenário:
Estamos vendo o ápice do movimento RESISTÊNCIA!
A esquerda (PT, PSOL, PDT) não teve força suficiente contra a direita, precisou pedir ajuda ao “centrão” personificado no PSDB e DEM (entre outros).
Maia e Alcolumbre (DEM) sonham comandar o Brasil mas não têm votos suficientes nem para síndicos de prédio.
Já Doria e Witzel tinham capilaridade política para competir em 2022, não ganhariam, mas teriam muitos votos. Só que eles se elegeram no vácuo de Jair e quando começaram a mostrar a inveja e o desejo incontrolável do cargo, os eleitores se revoltaram e ambos começaram a jogar todas as fichas, porque hoje não se reelegem nem para governadores de seus estados.
São moribundos políticos. Morreram e não sabem... mas como na política tudo pode mudar, eles estão tentando a estratégia do desgaste: “Eu sou ruim, mas meu adversário é pior”.
Em resumo: Todos precisam derrubar Jair para ter alguma chance lá em 2022.
Guardem bem esses nomes que citei, vamos assistir um brigando com o outro logo aí na frente:
FREIXO, CIRO e PT (Lula?) brigarão para ser o representante da esquerda.
Doria, Witzel, Luciano Huck e Amoedo se matarão para ser a princesa do centrão.
E Bolsonaro (até aqui) é o único nome de direita de fato.
Vai ser direita x esquerda novamente, o centrão não tem votos próprios, então colou com a direita nas últimas eleições, agora irá colar com a esquerda para surfar a onda da oposição ao governo, que sempre rende alguns milhares de votos.
Raquel Brugnera
Pós Graduando em Comunicação Eleitoral, Estratégia e Marketing Político - Universidade Estácio de Sá - RJ.
Jornal da Cidade