O dólar voltou a ganhar força ante as principais moedas globais nesta segunda-feira (30). No Brasil, a cotação comercial da divisa subiu 1,5%, a R$ 5,1810, maior valor desde o recorde de R$ 5,20 em 18 de março. O turismo está a R$ 5,46 na venda.
A moeda americana é um ativo de proteção a investidores em momentos de incerteza quanto à economia.
No domingo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prorrogou as diretrizes de permanência em casa até o final de abril, abandonando o plano de retomar as atividades após a Páscoa.
Por outro lado, novidades no combate à Covid-19 levaram as principais globais tiveram a um dia de alta.
Um teste de 5 minutos para o coronavírus desenvolvido pela Abbott foi aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration), agência que regulamenta os medicamentos nos Estados Unidos, e a Johnson & Johnson anunciou que iniciará o teste em humanos de uma vacina em setembro.
Em Nova York, as ações da Abbott subiram 6,4% e as da J&J, 8%. O salto no setor levou Dow Jones a subir 3,2%, S&P 500, 3,3% e Nasdaq, 3,6%.
No Brasil, o Ibovespa acompanhou e subiu 1,6%, a 74.639 pontos. Com destaque para a alta de 10,7% da Eletrobras, após balanço positivo.
O petróleo, por outro lado, voltou a registrar forte queda. O barril do Brent caiu 8,9%, a US$ 22,27, menor valor desde 2002. A desvalorização reflete a expectativa por uma menor demanda da matéria-prima devido a crise do coronavírus.
Folha de São Paulo