No feriado da Proclamação da República de 2013, meia década atrás, 12 condenados pelo STF por participação no escândalo do mensalão se entregavam à Polícia Federal.
Compunham a lista de novo detentos nomes históricos do PT, como José Dirceu, José Genoino, além da ex-presidente do Banco Rural Katia Rabelo e, claro, Marcos Valério.
No dia seguinte, era a vez do ex-tesoureiro do partido Delubio Soares estender as mãos às algemas.
Passados exatos 5 anos, apenas Marcos Valério continua atrás das grades.
Nesse período, Dirceu foi solto, caiu em outro escândalo, voltou para a cadeia e saiu novamente.
João Genoíno também está livre, assim como Delúbio e Kátia.
João Paulo Cunha, o ex-presidente da Câmara e mensaleiro, já até mudou de profissão após cumprir pena. Hoje atua como advogado.
Em suma, se tiver a mesma sorte dos mensaleiros, Eduardo Cunha só precisa ter mais um pouquinho de paciência.
Gabriel Mascarenhas, Veja