sexta-feira, 16 de novembro de 2018

"O balanço de Temer", por José Nêumanne


Ao dizer que deixou “a casa em ordem” para sucessor, Temer disse meia verdade.\
Foto: Reprodução/Presidência da República
Ao fazer o balanço de seu governo, no pronunciamento oficial sobre os 129 anos da Proclamação da República, Temer faz bem ao reivindicar o mérito de ter interrompido, em sua gestão de meio mandato, a cadeia de insensatez que levava a Nação para o abismo inevitável com providências tomadas pela excelente equipe de economia que nomeou. 
Mas omite o fato inquestionável de que esse trabalho foi prejudicado por ele mesmo quando caiu na armadilha montada pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, petista de carteirinha e cédula, ao receber o marchante Joesley Batista na garagem do Jaburu mantendo uma conversa nada republicana que lhe tirou totalmente a autoridade. 
Este é meu comentário no Estadão Notícias, no Portal do Estadão desde 6 horas da sexta-feira 16 de novembro de 2018.

O Estado de São Paulo