Com Bolsonaro, viajaram seu braço-direito Gustavo Bebianno e seu guru econômico Paulo Guedes, cotado para o Ministério da Fazenda. Durante o trajeto da Barra da Tijuca, onde mora, até a Base Aérea do Galeão, um dos batedores que escoltavam a comitiva do presidente se acidentou.
A Direção-Geral do Senado, que organiza as reuniões do Congresso — Câmara e Senado —, decidiu proibir a entrada de profissionais de imprensa no plenário da Câmara, durante a sessão desta terça-feira .
Apesar do pedido da equipe de segurança de Jair Bolsonaro para que a imprensa não pudesse entrar no plenário, o presidente Eunício Oliveira mandou a Polícia do Senado — responsável pela segurança — liberar o acesso nas laterais do plenário, conforme antecipou o blog de Lauro Jardim .
O ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, anunciou nesta segunda-feira que os trabalhos da equipe começaram com a formação de grupos temáticosem dez áreas. Em rápido pronunciamento à imprensa, Onyx listou os grupos formados e destacou que novos grupos devem ser criados no decorrer do trabalho. Agricultura, Meio Ambiente e Produção Sustentável ficaram como um tema único nessa divisão inicial. Na semana passada, Bolsonaro sinalizou que pode desistir de fundir as pastas da Agricultura e Meio Ambiente, como tinha anunciado anteriormente. O governo nomeou hoje 27 pessoas para equipe de transição de Bolsonaro .
Bolsonaro viajou apenas em aviões de carreira durante a campanha, inclusive quando teve alta do hospital em São Paulo e retornou para sua casa no Rio após o atentado sofrido em setembro. A escolha por viajar de FAB atenderia a um pedido da sua segurança, que foi reforçada após a eleição.
O Comando da Aeronáutica ofereceu três jatos que poderão ser utilizados pelo presidente eleito. São os aviões VC-99A (ERJ 145), VC-99B (ERJ 135 Legacy) e VC-099C (ERJ 135). O pedido do Ministério da Segurança chegou ao comando da Aeronáutica por intermédio do Ministério da Defesa. No pedido, o Ministério da Segurança argumenta que a ideia é garantir "a incolumidade da autoridade".
Pablo Jacob, O Globo