Para a universidade, as falas da sobrevivente poderiam ser consideradas "prejudiciais ou ofensivas", devido a suas críticas à esquerda “progressista”
A Universidade Whitworth, nos Estados Unidos, impediu Xi Van Fleet, sobrevivente da China de Mao Tsé-tung, de falar no campus sobre os perigos do comunismo, assim como suas críticas à cultura da esquerda “progressista”, noticiou a emissora Fox News nesta segunda-feira, 24.
O veto veio em resposta ao pedido da organização Turning Point USA, financiada por fundações e doadores conservadores, incluindo o Partido Republicano. A decisão ganhou por nove votos contra quatro.
O grêmio estudantil da universidade, que fica na cidade de Spokane, no Estado norte-americano de Washington, negou a fala de Xi, argumentando que suas posições publicadas no Twitter poderiam ser consideradas “prejudiciais ou ofensivas”, devido às suas críticas à cultura da esquerda “progressista”.
Isso porque, frequentemente, Xi Van Fleet adverte sobre as semelhanças que vê entre a esquerda “progressista” e sua experiência vivendo na Revolução Cultural Chinesa de Tsé-tung, incluindo a censura de pontos de vista opostos.
Chinesa vê decisão como preocupante
Para Xi, a decisão do grêmio estudantil é preocupante, porque a Whitworth University é uma escola privada, fundada como uma instituição cristã.
“Do que eles têm medo?”, Xi perguntou. “Aquelas pessoas que acreditam na experiência vivida então vão obter a experiência vivida de mim, porque não estou falando de uma ideia que li, pesquisei ou estudei,” completou a sobrevivente do comunismo chinês.
Evallyn Lima, Revista Oeste