No mercado externo, as bolsas americanas também tiveram desempenho fraco
O Ibovespa, principal indicador de ações da Bolsa de Valores brasileira (B3), registrou queda de 0,9% aos 102.312 pontos. O pregão desta quarta-feira, 26, foi o terceiro consecutivo de perdas. Na semana, a Bolsa já acumula desvalorização de quase 2%.
Já o dólar fechou cotado a R$ 5,05, quase estável, com uma ligeira queda de 0,1%.
O saldo negativo do indicador foi afetado pela queda de mais de 1% das ações da Petrobras, segunda maior empresa do Ibovespa. Com a continuidade da queda da cotação do petróleo no mercado externo, outras empresas menores do ramo tiveram queda de até 3% na sessão.
Os dados da prévia de inflação, apresentados pelo IPCA-15, revelaram uma desaceleração dos índices de preços. O movimento alimentou a expectativa de queda dos juros ainda no segundo semestre. Contribuindo para que a bolsa ganhasse um fôlego durante o dia.
A expectativa da queda dos juros no futuro animou os investidores e beneficiou o desempenho de empresas que dependem de crédito mais barato para crescer. É o caso da construtora MRV, que avançou 6%.
No mercado externo, as bolsas americanas também tiveram desempenho fraco. Por lá, as preocupações com a solidez do First Republic Bank, uma das instituições financeiras que passou por uma crise no mês passado, ainda geram preocupação. O banco reportou seus resultados trimestrais e revelou uma queda brusca no volume de depósitos dos clientes, o que aumenta o risco de falência.
Revista Oeste
