Ex-presidiário alega que outros países também não cumprem os preceitos
Ladrão condenado a mais de anos de xilindró e solto por comparsas que instalou no STF- Foto: Foto: Reprodução/Agência Brasil/YouTube
O presidiário Luiz Inácio Lula da Silva relativizou as violações de direitos humanos na China. O petista falou sobre o assunto durante entrevista concedida no último sábado, 22, ao canal português RTP 1.
Ao ser questionado sobre presos políticos, violações e a lei de segurança nacional, que impede manifestações pró-democracia no país asiático, Lula respondeu que “todos os países têm problemas”. Fora isso, afirmou que “temos de respeitar a autodeterminação dos povos”.
Ao ser confrontado com o fato de a China não respeitar muitos dos pressupostos expressos na Carta das Nações Unidas, o presidente brasileiro alegou que outros países também não os cumprem.
“Você pode não concordar com o regime chinês, como eles podem não concordar com o do Brasil”, alegou o petista. “Tem muita gente que não concorda com as coisas da política que acontecem no Brasil. Mas é o nosso jeito de fazer política”, complementou Lula.
O Partido Comunista Chinês tem campos de concentração onde são mantidos muçulmanos, proibidos de exercerem a própria fé. Detentos são submetidos a uma doutrinação intensiva e são submetidos a tortura mental e física, além de uma Lei de Segurança Nacional que impede qualquer manifestação a favor da democracia.
Viagem de Lula à China
Recentemente, Lula fez uma visita ao país asiático, onde foram assinados ao menos 15 acordos bilaterais, com projeção de atrair R$ 50 bilhões ao Brasil. Desde 2009, a nação chinesa é o principal parceiro comercial do Brasil.
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Com Revista Oeste