segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Partido de Bolsonaro e esquerda alcançam maioria na Alesp

 PSDB perdeu o governo e influência sobre o Legislativo

Sede da Assembleia Legislativa de São Paulo | Foto: Divulgação/Alesp
Sede da Assembleia Legislativa de São Paulo | Foto: Divulgação/Alesp

Partido Liberal (PL) e a federação composta de PT, PCdoB e PV foram os dois grupos que mais conquistaram vagas na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), no domingo 2. Ambos terão, cada um, 19 deputados estaduais. No total, a Casa tem 94 representantes. Caso o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) e o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) vençam, os dois terão relativa tranquilidade para governar.

A esquerda teve seu melhor desempenho na Casa desde 2014. Naquele ano, não havia o sistema federativo, mas, somadas, as legendas elegeram 23 candidatos. Em 2018, PT (10), PCdoB (1) e PV (1) haviam elegido só 12 parlamentares.

Eduardo Suplicy, do PT, foi o deputado estadual mais votado de São Paulo, com 807.015 votos. Os dez mais votados para a Alesp foram: Carlos Giannasi (Psol), Paula da Bancada Feminista (Psol), Bruno Zambelli (PL), Major Mecca (PL), Tome Abduch (Republicanos), André do Padro (PL), Tenente Coimbra (PL), Delegado Olim (Progressistas) e Ana Carolina Serra (Cidadania).

Em 2018, a deputada estadual com mais eleitores foi Janaina Paschoal (PRTB – SP), com 2,06 milhões de votos, o que rendeu a ela o título de parlamentar mais votada na História do país na época. Nas eleições deste ano, contudo, Janaina não conseguiu alcançar apoio popular suficiente para chegar ao Senado.

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Cristyan Costa, Revista Oeste