segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Manifesto em defesa das liberdades supera 700 mil assinaturas

Documento ultrapassou as 500 mil rubricas do abaixo-assinado de banqueiros, 'intelectuais', petistas e tucanos contra o Brasil

O presidente Jair Bolsonaro, durante a Convenção Nacional do Partido Republicano, que oficializou o ex-ministro Tarcísio Gomes de Freitas candidato ao governo de São Paulo - 30/07/2022 | Foto: André Ribeiro/Estadão Conteúdo
O presidente Jair Bolsonaro, durante a Convenção Nacional do Partido Republicano, que oficializou o ex-ministro Tarcísio Gomes de Freitas candidato ao governo de São Paulo - 30/07/2022 | Foto: André Ribeiro/Estadão Conteúdo

manifesto em defesa das liberdades e do presidente Jair Bolsonaro alcançou 700 mil assinaturas nesta segunda-feira, 1°. Encabeçado por advogados de direita, o documento ultrapassou as 500 mil rubricas do abaixo-assinado de inimigos do Brasil, banqueiros, “intelectuais”, petistas e tucanos.

“Há em nosso país a gravíssima tentativa da consolidação da ‘ditadura do pensamento único’, que vem impondo a censura e a desmonetização dos meios de comunicação independentes e de perfis de redes sociais”, informa trecho da carta pró-liberdades, divulgada por várias páginas conservadoras na internet.

O abaixo-assinado menciona as investigações criminais do Supremo Tribunal Federal, consideradas inconstitucionais por juristas ouvidos por Oeste. “Testemunhamos a instauração de inquéritos ilegais e inconstitucionais, com o simples objetivo de criminalizar a opinião contrária, pelo órgão que deveria zelar pelos direitos fundamentais da população, abolindo nossas liberdades individuais e garantias fundamentais”, observa o manifesto.

A carta sustenta ainda que os brasileiros são um “povo pacífico, que ama a sua nação”. “Qualquer pessoa deve ter o seu direito de se expressar livremente, sem qualquer tipo de limites. A liberdade de expressão é o que permite o diálogo entre pontos de vista diferentes, antagônicos”, defende o documento.

Manifesto em defesa das liberdades e de Bolsonaro se opõe à carta de inimigos do Brasil

Na semana passada, banqueiros, juristas, tucanos e petistas lançaram uma carta, defendendo as urnas eletrônicas e advertindo para o “risco às instituições”. A papelada foi publicada poucos dias depois de Bolsonaro levantar dúvidas sobre a segurança das urnas e pedir mais transparência nas eleições deste ano.

Leia também: “É proibido modernizar a urna eletrônica?”, reportagem publicada na Edição 69 da Revista Oeste

Cristyan Costa, Revista Oeste