O levantamento é da Fundação Getúlio Vargas
O Índice de Preços ao Consumidor–Semanal (IPC-S) registrou deflação pela segunda semana seguida. Na mais recente medição, o indicador fechou em -1,19%. Ou seja: mostrando redução no preço dos produtos. A Fundação Getulio Vargas (FGV) realiza projeção semanalmente.
A coleta da última medição foi concluída no sábado 31. Os cálculos se referem à variação mensal. Na semana anterior, a coleta havia resultado em deflação, com o IPC-S em -0,44%.
A FGV faz a coleta dos dados que compõem o índice em sete capitais: Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Salvador (BA). A análise de preços ocorre com a seguinte divisão: alimentação, habitação, vestuário, saúde e cuidados pessoais, educação, leitura e recreação, transportes e despesas diversas.
Entre os itens avaliados, transporte teve a maior queda: -4,81%. O preço da gasolina, de acordo com a pesquisa, caiu 14,24%. E o do etanol reduziu 11%. Adolfo Sachsida, ministro de Minas e Energia, comentou o resultado pelo Twitter.
“O mercado esperava uma deflação de -0,76% no IPC-S”, escreveu Sachsida. “Os mais otimistas esperavam -1,12%. O resultado foi uma deflação de -1,19%, melhor que a mais otimista das projeções de mercado. Cinco das oito classes de despesa registraram decréscimo em suas taxas de variação.”
No acumulado de 12 meses, o IPC-S está em 8%. Assim, ele caiu 2,3 pontos porcentuais em relação à última avaliação, feita em junho (10,3%).
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