segunda-feira, 25 de abril de 2022

Governo brasileiro cumprimenta Macron por reeleição na França

 'O Brasil reafirma a disposição de trabalhar pelo aprofundamento dos laços históricos que unem os dois países', afirmou o Itamaraty

Presidente da França, Emmanuel Macron | Foto: Reprodução/Redes Sociais
Presidente da França, Emmanuel Macron | Foto: Reprodução/Redes Sociais

O Ministério das Relações Exteriores divulgou um nota nesta segunda-feira, 25, em que o governo brasileiro cumprimenta o presidente da França, Emmanuel Macron, por sua reeleição. O centrista venceu Marine Le Pen, de direita, e ficará no Palácio do Eliseu por mais cinco anos.

O segundo turno, realizado no domingo 24, reeditou a disputa de 2017, mas desta vez o resultado para Macron foi bem mais apertado, perdendo cerca de 7 pontos porcentuais da eleição anterior. Neste ano, ele teve cerca de 58% dos votos, contra 42% da líder da Frente Nacional.

“O Brasil reafirma a disposição de trabalhar pelo aprofundamento dos laços históricos que unem os dois países e trazem benefícios mútuos a brasileiros e franceses, e manifesta expectativa de seguir implementando a ampla agenda bilateral”, afirmou o Itamaraty.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não se pronunciou sobre a eleição na França. Constantemente, Macron critica a política ambiental do governo brasileiro. Em novembro, o presidente francês recebeu com honras de chefe de Estado o ex-presidente Lula (PT).

Macron fala em fazer da França ‘uma grande nação ecológica’

Ao fazer o discurso de vitória, diante da Torre Eiffel, o presidente reeleito da França disse que espera fazer do país europeu “uma grande nação ecológica”. “Vocês escolheram hoje um projeto humanista e ambicioso para a independência do nosso país e pela nossa Europa. Um projeto republicano em seus valores, social e ecológico, baseado no trabalho e na criação.”

Já Marine Le Pen reconheceu a derrota, mas comemorou o resultado, dizendo que seu movimento tem uma base sólida sobre a qual pode construir para o futuro. Ela acrescentou que “o jogo ainda não acabou”, pois em algumas semanas a França terá eleições legislativas.

Afonso MarangoniRevista Oeste