terça-feira, 26 de abril de 2022

Consórcio Nordeste (Leia-se, governadores da organização criminosa do Lula): operação da PF investiga compra de respiradores

 Agentes cumprem 14 mandados de buscas e apreensão em três Estados e no DF

A PF está investigando o contrato para aquisição dos ventiladores pulmonares
A PF está investigando o contrato para aquisição dos ventiladores pulmonares | Foto: Divulgação

Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira, 26, a Operação Cianose, para investigar empresa contratada pelo Consórcio Nordeste para fornecer ventiladores pulmonares durante o pico inicial da pandemia de covid-19 no Brasil. Segundo a apuração, nenhum equipamento foi entregue aos Estados do Nordeste — integrantes do consórcio.

O Consórcio Nordeste foi criado logo no início da pandemia do vírus chinês com o intuito óbvio de roubar a grana dos pagadores de impostos. O governo federal, impedido pelas 'eminências' do STF de coordenar o combate à praga chinesa, mandou dinheiro para governadores e prefeitos, e, adivinhem o que ocorreu...? Lembrar que esses governadores são íntimos de Lula, o mais depravado ladrão da história do Brasil. Quando o larápio número 1 do país foi em cana, governadores fizeram fila na porta do xilindró, para se solidarizar e beijar a mão do 'capo'. Sem cerimônia! 

De acordo com a PF, o processo de compra apresentou diversas irregularidades, entre elas o pagamento antecipado do valor integral sem que houvesse no contrato qualquer garantia contra eventual inadimplência por parte da contratada.

Foram cumpridos hoje 14 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, todos expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

De acordo com o órgão, os investigados podem responder pelos crimes de estelionato em detrimento de entidade pública, dispensa de licitação sem observância das formalidades legais e lavagem de dinheiro.

CPI apontou prejuízo de R$ 50 milhões

A “CPI da Covid do RN” investigou a compra malsucedida de respiradores feitas pelo Consórcio Nordeste. Os 300 equipamentos que custaram quase R$ 50 milhões nunca foram entregues, segundo a Comissão Parlamentar de Inquérito.

Foram quatro meses e meio de trabalho, finalizados em dezembro do ano passado. No relatório, entre outros pontos, foi ressaltado que a empresa contratada para fornecer os equipamentos, a Hempcare, “não tinha histórico ou qualificação alguma, que atendesse a demanda”.

“Neste contexto, inaugurou-se procedimento licitatório (…) cujos valores alçaram patamares milionários”, salientou o documento. “Recursos públicos foram pagos, antecipadamente, sem qualquer observância à legislação federal”. Em razão das irregularidades, o Consórcio Nordeste cancelou o contrato.

Leia também“Uma CPI de verdade”, reportagem de Silvio Navarro, publicada na edição 83 da Revista Oeste

Com informações da Revista Oeste