sábado, 27 de fevereiro de 2021

"Notas deprimentes sobre a política americana", por Carlos Júnior

 



A morte de Rush Limbaugh foi uma perda irreparável para a América e para o mundo. 

Radialista mais ouvido dos Estados Unidos, Limbaugh é considerado um ícone pelos conservadores americanos justamente pela lucidez em um meio dominado pelos insanos. 

Sei bem o que é isso – embora eu não chegue nem aos pés desse que é o meu mestre.

Pois bem, qual a reação da esquerda americana? 

A corriqueira com seus adversários: comemoração. Kelly Mantle, uma drag queen pertencente ao beautiful people de Hollywood, disse no Twitter que as pessoas que chamam Limbaugh de patriota são ‘’supremacistas brancas’’. 

Tony Atamanuik chamou-o de ‘’rato nojento’’ e disse sentir alegria pela sua morte. 

A escritora feminista Andi Zeisler lamentou que o falecimento não tivesse acontecido antes.

Quando duas personalidades de Hollywood e uma feminista lançam essas barbaridades contra alguém, nada acontece. 

Não é discurso de ódio. 

As big techs jamais moverão uma palha para remover tal conteúdo repugnante. 

Se você é conservador, cristão ou apenas não quer a patrulha politicamente correta ditando as normas que você deve seguir, seu direito máximo é o de ficar calado e arcar com as consequências de tal ousadia. 

Que Deus abençoe Rush Limbaugh – a América (ao menos metade) de hoje não é digna da sua presença.

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Enquanto os líderes ocidentais de bom senso alertam para a ameaça que a China representa ao mundo livre e ao futuro das próximas gerações, o presidente Joe Biden age em direção oposta. 

Sua administração retirou uma exigência de relatórios às instituições educacionais americanas que têm alguma ligação com o Instituto Confúcio – uma organização que promove propaganda comunista travestida de centro cultural. 

Tal imposição havia sido estabelecida pelo governo de Donald Trump, sendo rapidamente revogada pelo novo mandatário.

Os republicanos não esconderam a sua ira. “A decisão do governo Biden de retirar esta regra é profundamente decepcionante e surpreendente, considerando a gravidade dos esforços da China para expandir suas operações de influência dentro dos Estados Unidos”, disse o senador Rob Portman, R-Ohio, em um comunicado. 

“Os Institutos Confúcio são grupos de fachada do Partido Comunista Chinês nos campi americanos”, declarou o senador Tom Cotton, R-Ark.

Ainda parece existir – graças a Deus – pessoas com mais de dois neurônios no Partido Republicano. 

Compreender que a China é uma ditadura comunista com intenções imperialistas é – ou deveria ser – condição sine qua non para entrar na vida política contemporânea. 

Mas, Joe Biden e os democratas, ignoram isso convenientemente. A estupidez sonsa está de volta à Casa Branca.

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O processo de impeachment contra Donald Trump terminou em seu devido lugar: a lata de lixo. Por 57 votos a favor a 43 contrários, o Senado americano absolveu o ex-presidente de ter incitado uma insurreição – no caso relacionado à ocupação do Capitólio, ocorrida em 6 de janeiro.

O partidarismo ficou evidente e os argumentos dos democratas não convenceram a quantidade necessária de senadores republicanos para uma possível condenação.

Mas isso não impediu que alguns republicanos cuspissem na Constituição americana e na cara de seus eleitores. 

Ao menos seis deles acompanharam a bancada democrata e votaram pelo impeachment. 

São eles: Susan Collins (R-Maine), Lisa Murkowski (R-Alaska), Mitt Romney (R-Utah), Ben Sasse (R-Neb.), Pat Toomey (R-Pa.) e Bill Cassidy (R-La.). 

Todos colocaram o ego acima da lei e dos interesses do próprio eleitorado – certamente a grande maioria desses senadores pode esquecer a reeleição.

Os RINOS mostraram pela milionésima vez que os conservadores americanos estão mal de porta-vozes. 

Controlar o Partido Republicano e chutar o Deep State que por lá ainda dá a palavra final são os primeiros passos para uma sólida reconstrução do conservadorismo nos EUA. 

E, claro, colocar os traidores em seus merecidos lugares.

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Já que os RINOS viraram as costas para o eleitorado conservador e tal vácuo será ocupado sem sombra de dúvidas, surgem nomes para representar tais anseios e a dar continuidade ao processo de demolição do establishment americano começado por Trump. 

Um desses nomes é o governador da Flórida, Ron DeSantis. 

Para muitos ele é o “Trump 2.0” por ser conservador, espontâneo e carismático.

Os americanos tiveram uma amostra disso no Super Bowl. 

No evento, DeSantis apareceu sem máscara e logo comprou briga com o mainstream esquerdista. 

Chris Cillizza, um comentarista político da CNN, estrebuchou em um artigo contra a grande insolência do governador em não seguir a cartilha de Anthony Fauci e cia. 

DeSantis simplesmente respondeu perguntando como seria possível beber uma cerveja com uma máscara no rosto. 

A ira despertada por essa resposta não foi maior que a boa aceitação entre muitas pessoas no país inteiro.

Em tempos dominados pelos insanos, o óbvio tem a necessidade de ser reafirmado. 

Na política e na vida. 

Ron DeSantis está conquistando muitos americanos por este simples fato: falar o óbvio que alguns insistem em negar. 

Se as elites republicanas serão eficientes em trabalhar contra uma possível candidatura do governador da Flórida à presidência, isso só o tempo dirá. 

Mas o sucesso de DeSantis em pegar o bastão de Trump e continuar com a agenda da nova direita populista é inegável. 

Surge uma esperança para 2024.

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