terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Comerciantes de Juiz de Fora também se revoltam contra restrições

 Trabalhadores realizaram passeata na manhã desta segunda-feira

juiz de fora - comerciantes

Foto: Reprodução/Twitter

Juiz de Fora, em Minas Gerais, entrou para a lista de cidades brasileiras onde profissionais do comércio não aguentam mais passivamente regras que tentam limitar a atividade do setor. Nesta segunda-feira, 28, comerciantes protestaram pelas ruas do centro do município mineiro contra o decreto que proíbe o funcionamento do comércio local.

Com centenas de pessoas, a manifestação ocorreu no primeiro dia útil após decreto que suspende as atividades do comércio em Juiz de Fora. A decisão foi tomada no último sábado, 26, pelo prefeito Antônio Almas (PSDB). No decreto, ele afirma que lojas da cidade deverão permanecer fechadas até 7 de janeiro. De acordo com o político, a medida se fez necessária para tentar frear a disseminação de novos casos de covid-19.

“Temos conta para pagar. O IPTU está chegando” era a mensagem estampada em um cartaz. “Todo trabalho é essencial, precisamos trabalhar” foi a frase exibida por outro cartaz. O protesto dos trabalhadores chegou a fechar algumas das vias da região central de Juiz de Fora.

O decreto publicado pelo prefeito do PSDB determina a suspensão do funcionamento de estabelecimentos como shopping centers, cabeleireiros, academias, autoescolas, bares, cinemas e teatros.

“Entendemos que todos os trabalhos são essenciais”

“Temos ciência de que estamos em uma pandemia, mas entendemos que todos os trabalhos são essenciais”, afirmou a coordenadora de marketing do Santa Cruz Shopping, Isabela Porfírio, em entrevista ao site Tribuna de Minas. “Por mais que as lojas estejam fechadas, as ruas continuam cheias”, prosseguiu.


Revista Oeste