Superfaturamento da pandemia registra rombo nos cofres do Rio
Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
No Estado do Rio de Janeiro, estima-se que o governo tenha firmado R$ 1,8 bilhão em contratos emergenciais — leia-se, sem licitação — sob o pretexto de conter o coronavírus.
Com cerca de 71 mil pacientes que precisaram ser internados para se tratar da covid-19, são quase R$ 26 mil por cada caso tirados do bolso do pagador de impostos no Estado.
Em Santa Catarina, os R$ 433 milhões empenhados contra o vírus, proporcionalizados pelo número de internações (17 mil), não é muito diferente: mais de R$ 24 mil.
Os dois governadores correm o risco de perder o mandato justamente por não conseguirem explicar seus gastos. Wilson Witzel, no Rio, um ex-juiz de direito, pode virar réu a qualquer momento.
Ele já foi afastado do cargo para que seu impeachment seja analisado.
O colega do Sul, Carlos Moisés, o bombeiro cuja missão é salvar vidas, talvez acabe sendo lembrado como um político que lucrou à custa de vítimas.
Artur Piva, Revista Oeste
