Pesquisadores se dedicam a levar mais tecnologia ao campo
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Drones devem ganhar cada vez mais vez no espaço aéreo brasileiro, sobretudo em locais relacionados ao agronegócio. Isso porque pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), da Universidade de São Paulo (USP) e de instituições da Itália trabalham para fazer com que o equipamento seja utilizado para ações relacionadas à agricultura.
A ideia da pesquisa em desenvolvimento é colocar em prática a “robótica de enxame”, ou “inteligência de enxame”, em plantações espalhadas pelo país. Assim, o projeto vislumbra que drones possam ser capazes de realizar trabalhos como pulverização de lavoura. Função que seria executada de modo mais rápido do que ocorre atualmente.
Pesquisador da Embrapa Industrial, divisão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária que conduz os trabalhos de pesquisadores com drones em prol do agro, Lúcio André de Castro Jorge avisa que produtores rurais estão se integrando ao projeto. “A Embrapa foi demandada por produtores para realizar um estudo visando à escolha da melhor plataforma de drones para trabalho em comboio”, comenta, de acordo com o site do Diário do Comércio de Minas Gerais.
Muitos drones, um “piloto”
Jorge pontua que a tendência tecnológica para o agronegócio brasileiro é contar com diversos drones sobre uma única propriedade rural, mas tudo com comando de um único “piloto”. “Uma tendência muito forte está indicando que o crescimento no tamanho das aeronaves não será alterado, mas a operação de aeronaves menores deverá ser realizada por apenas um controlador ao mesmo tempo”, complementa o pesquisador da Embrapa Industrial.
Anderson Scardoelli, Revista Oeste
