quinta-feira, 4 de junho de 2020

"Com credibilidade não se brinca!", por Luiz Carlos Nemetz




Rede Globo, Folha, Estadão, Veja e portais como o UOL e Terra ficaram na dependência da verba fácil do erário paga pelos impostos vindos do trabalho difícil do contribuinte. Esses veículos hoje não falam para mais ninguém, não formam opinião de ninguém. Por isso o fenômeno do novo hábito das mídias sociais ter explodido. E com ele os novos tempos
Esse é o título de um livro organizado por Luciane Lucas, que recomendo: "Com credibilidade não se brinca!"
Desde menino sempre quis ser advogado.
Naqueles tempos - a advocacia andava meio manjada e sem crédito. Logo percebi que era uma carreira que exigia ser construída sob fundamentos sólidos do estudo contínuo e ininterrupto. Que os principais pilares eram os da prevenção, prontidão sempre agindo para proteger pessoas (físicas e jurídicas) com extrema segurança e confiança.
Também soube desde o início que o argumento é a arma do advogado, que "avoca" para si, como se fosse seu, o direito que reconhece como sendo do cliente.
E, para que o argumento seja crível, compreensível, confiável, tenha crédito, transmita certeza e fidedignidade, precisa ser bem exposto através de uma boa comunicação feita sempre de boa fé.
Perdeu algum - seja qual for - desses complexos elementos, bao bao o bom direito do cliente e adeus reputação.
Daí que, além do fato de Deus ter me dado a graça de ter somente clientes inocentes, ganhei boas causas que deveria ter ganho, mas também outras que poderia ter perdido, não tivesses alguns dos meus adversário errado a mão no critério credibilidade.
Para aprender a me comunicar com clareza, estudei muito teoria do argumento, lógica e oratória.
Sem querer ser mais do que sou, no mais das vezes, pela experiência de já ter vivido muito, consigo ver com certa facilidade o desmoronamento da credibilidade de quem perdeu esse predicado.
E o que percebo no Brasil de hoje é o desmoronamento econômico e de notoriedade de toda a grande mídia brasileira. Notadamente a Rede Globo, a Folha de São Paulo, o Estado de São Paulo, Veja, Isto É, e alguns portais como o UOL, TERRA que afundam na lamaçal que eles próprios prepararam para si.
Primeiro perderam a mão da gestão do negócio, quando ficaram na dependência da verba fácil do erário paga pelos impostos vindos do trabalho difícil do contribuinte.
Há todo um universo de interesses e de dependência no entorno destas operações econômicas que já foram extremamente lucrativas.
Buscaram ajustar as velas para chantagear o poder público na esperança de uma volta ao passado.
Pouco a pouco dilapidaram o verdadeiro patrimônio: sua excelência a audiência, o leitor, o assinante. E ai, já era!
Então, esses veículos hoje não falam para mais ninguém, não formam opinião de ninguém, não convencem mais ninguém! Ou seja: são veículos de comunicação que não comunicam mais nada. Talvez uma minguadíssima parcela da população que não percebeu ainda, a derrocada morro abaixo desses "maus negócios".
Por isso o fenômeno do novo hábito das mídias sociais ter explodido. E com ele os novos tempos.
É bem por isso que nem eu, nem você, nem Bolsonaro devemos mais perder tempo com quem perdeu para sempre a credibilidade!
O que eles têm a dizer que efetivamente nos interessa? Nada! Absolutamente nada!
Deixemos eles se comunicar e latir para as paredes!

Luiz Carlos Nemetz

Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista.
@LCNemetz

Jornal da Cidade