segunda-feira, 29 de junho de 2020

FGV: Confiança do consumidor subiu em junho

Conforme levantamento do Índice de Confiança do Consumidor (ICC) divulgado hoje, o indicador subiu 9 pontos em relação ao último mês
Confiança do Consumidor
Foto: PublicDomainPictures/Pixabay
De acordo com o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), da Fundação Getulio Vargas (FGV), a confiança do consumidor aumentou 9 pontos em junho em comparação a maio.
O levantamento, que conta com ajuste sazonal, foi divulgado nesta quarta-feira. O índice está em 71,1 pontos. Nos últimos dois meses, já se recuperaram 44% das perdas que ocorreram entre março e abril. Nesse período, a economia foi muito afetada pelas medidas de distanciamento social tomadas contra o coronavírus.
“Em junho, a confiança dos consumidores manteve a tendência de recuperação esboçada em maio. Houve nova redução do pessimismo em relação ao futuro próximo e, desta vez, também uma discreta diminuição da insatisfação com a situação corrente. As expectativas em relação à economia parecem influenciadas por uma esperança de que a flexibilização das medidas de isolamento social leve a uma melhora das condições do mercado de trabalho, aliviando, assim, as finanças familiares”, afirmou, em nota oficial, Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV).
O comunicado, no entanto, ressalta que ainda é cedo para afirmar que vai acontecer uma melhora de forma consistente do consumo familiar,  “como ilustra o indicador de ímpeto de compras de bens duráveis, que continua oscilando próximo aos níveis mínimos históricos”.

Outros índices

O índice de Situação Atual (ISA) chegou a 70,6 pontos em junho. Após três meses consecutivos de perdas, informa o jornal O Estado de S. Paulo, o indicador subiu 5,6 pontos.
Já o tópico que mede a satisfação dos consumidores aumentou 1,3 ponto, indo para 73,2 pontos. O da satisfação financeira familiar teve avanço de 9,7 pontos, elevando-se para 68,5 pontos.
Subiu 12,5 pontos a expectativa da situação econômica para os próximos meses, chegando a 103,8 pontos.
Essa sondagem, conforme divulgado, coletou informações em 1.810 residências em sete capitais do  país. As entrevistas realizadas pela FGV foram realizadas entre os dias 1º e 19 deste mês.

, Revista Oeste